Artigo

Design & Desempenho: A Jornada do Uniforme no Vôlei Feminino

Design & Desempenho: A Jornada do Uniforme no Vôlei Feminino

1. A Moda Esportiva no Vôlei Feminino: Até 1970

1900 - Mulheres usam vestidos longos, roupas do dia-a-dia, para jogar vôlei na Inglaterra

📸 Inglaterra, por volta de 1900 — Mulheres jogam vôlei em um gramado, vestindo trajes longos típicos do cotidiano da época. O esporte, ainda recente, era praticado de forma recreativa, e os vestidos mostram como a moda feminina ainda não permitia roupas apropriadas para atividades físicas. A imagem é um raro registro do início da presença feminina nos esportes, mesmo sob limitações impostas pelos costumes vitorianos.

 

Vôlei feminino antigo

📸 1935 — Em uma competição profissional na Rússia, mulheres disputam uma partida de vôlei vestindo shorts e camisetas. A imagem revela um momento marcante da evolução do uniforme feminino no esporte, refletindo mudanças culturais que, embora lentas, acontecem de forma gradual e progressiva. 

 

Gabrielle Reece - Sexy volleyball athlete -Fitness - Florida State

📸 Gabrielle Reece (@gabbyreece) em ação pela Florida State University (@fsuvolleyball) no final dos anos 1980. Com 1,90 m de altura, Reece se destacou como uma das maiores atletas da história do programa de vôlei da universidade. Ela ainda detém os recordes de bloqueios solo (240) e totais (747) na carreira. Reconhecida nacionalmente, foi eleita a Atleta Universitária Mais Inspiradora em 1989 e integrou a lista das “Wonder Women of Sports” da Rolling Stone. Após sua carreira universitária, Reece tornou-se capitã do Team Nike no circuito profissional de vôlei de praia e também ganhou destaque como modelo, apresentadora de TV e defensora do esporte feminino. 

1935 - Mulheres usam shorts e camisetas para jogar vôlei na Rússia

📸 1935 — Em uma competição profissional na Rússia, mulheres disputam uma partida de vôlei vestindo shorts e camisetas. A imagem revela um momento marcante da evolução do uniforme feminino no esporte, refletindo mudanças culturais que, embora lentas, acontecem de forma gradual e progressiva. 

No início, os uniformes femininos de vôlei eram bastante variados e despadronizados, influenciados pelas normas culturais e locais da época. Era comum ver atletas jogando de calças, bermudas largas, saias comuns e até vestidos. Com o tempo, a combinação de saia e blusa tornou-se predominante em muitos lugares, refletindo uma tendência presente em outras modalidades femininas da época. No entanto, registros fotográficos mostram que, já entre as décadas de 1960 e 1970, os shorts, começaram a surgir de forma mais recorrente, sinalizando uma mudança gradual que consolidaria o uso do shorts justo e das camisetas como padrão nas décadas seguintes.

 

2. Anos 1980-1990: A Evolução dos Uniformes no Vôlei Feminino

Foto de 1990 do primeiro time de vôlei feminino de Millersville.

📸 Registro de 1990 do primeiro time feminino de vôlei de Millersville University (Site do clube) nos Estados Unidos, vestindo o uniforme tradicional da época: camiseta de manga e shorts cavado (ou calcinha). O conjunto reflete o padrão estético e funcional dos anos 80 e 90, marcando o início da trajetória da equipe na modalidade universitária.

Irina Vladimirovna Parkhomchuk, também conhecida como Irina_Kirillova é uma ex-jogadora de voleibol russa, naturalizada croata, que competiu pela União Soviética nos Jogos Olímpicos de 1988

📸Irina Kirillova, a lendária levantadora russa. Estimo que esta foto foi tirada entre 1992 e 1995, mostrando a ex-jogadora em ação pelo clube italiano Anthos Volley Modena, vestindo o típico uniforme da época: uma camiseta folgada e uma calcinha esportiva azul de corte cavado, bastante comum no voleibol feminino daqueles anos. Kirillova brilhou pela União Soviética nos Jogos Olímpicos de 1988 e, hoje, permanece como uma referência do esporte. 

 

Kendall Kipp - Clube: Stanford Univ.

📸 Registro da Kendall Kipp (@kendallkipp) atuando pelo Stanford University (@stanfordwvb), possivelmente durante a temporada 2022/2023. Diferente de muitos clubes internacionais, Stanford — assim como diversas equipes universitárias dos EUA, adotam o uso de camisetas de manga longa como parte do uniforme oficial.

 

Kendall Kipp - Stanford Univ.

📸 Kendall Kipp (@kendallkipp) em quadra pelo Columbus Fury (@columbusfury) equipe dos EUA — provável registro da temporada 2023/2024. Diferente do uniforme de Stanford University, nesta partida ela veste regata esportiva e manguito. Mais do que um acessório estiloso, o manguito ajuda a reter o suor que escorreria para as mãos, protege o braço de impactos com a bola e o chão, além de manter a musculatura firme e aquecida. Ao deixar ombros e bíceps livres, também proporciona ventilação e liberdade de movimento.  

 

Kendall Kipp 03

📸 Kendall Kipp (@kendallkipp) no clube italiano Azzurra Volley Firenze (@ilbisontevolleyfirenze) — provável registro da temporada 2023/2024. É comum que atletas utilizem jaquetas esportivas durante o aquecimento, momentos de relaxamento ou enquanto estão no banco de reservas, ajudando na manutenção da temperatura muscular. Para referência, após Kipp sair do Firenze ela integrou o elenco do renomado clube turco VakıfBank.

Nas décadas de 1980 e 1990, os uniformes femininos de vôlei indoor passaram por transformações significativas. Em busca de maior conforto e liberdade de movimento, as jogadoras começaram a adotar modelos mais ajustados, como camisetas e shorts curtos, feitos de materiais sintéticos que proporcionavam melhor desempenho em quadra. Esse avanço estava diretamente relacionado ao aumento da velocidade e intensidade das partidas, exigindo trajes mais funcionais e adaptados ao novo ritmo do esporte.

Ao mesmo tempo, o vôlei de praia consolidava a popularização do biquíni como uniforme, devido ao clima quente e à natureza descontraída do esporte. Esse estilo de uniforme passou a simbolizar a identidade do vôlei de praia, contrastando com os trajes do vôlei indoor, que até então eram menos reveladores.

No entanto, ao longo dos anos 80 para os anos 90, o vôlei de quadra também viu o uso de calcinhas e maiôs se tornarem cada vez mais comuns nas principais competições internacionais, como os Campeonatos Mundiais e as Olimpíadas. Atletas famosas como a russa Artamanova, a cubana Mireya Luis e a brasileira Leila já competiam com esses trajes, refletindo uma mudança na moda esportiva que priorizava a liberdade de movimentos rápidos e intensos. Esses vídeos de competições da época, que ainda hoje são muito lembrados, ajudam a ilustrar essa transição para uniformes mais ajustados.

 

3. Estética no Vôlei Feminino: Moda, Marketing e Performance

Club Bell Volley women's volleyball 01

📸Aqui vemos as atletas do clube Bell Volley (Site) da Argentina. Eu estimaria que esta foto ocorreu entre 2009 a 2011, por causa da oposta argentina Tanya Acosta (@ta.acosta) camisa 2 visível na foto, lembro que ela permaneceu estas temporadas neste clube. Apesar a calcinha cair em desuso após anos 2000, ainda muitos clubes pelo mundo usavam esta vestimenta, inclusive o clube Boca, que você pode conferir num video antigo abaixo.    

Além dos fatores de praticidade e liberdade de movimento, é importante considerar que a escolha por uniformes mais ajustados e reveladores, como calcinhas, maiôs… roupas muito curtas, no vôlei feminino também pode ter sido influenciada por estratégias de marketing. Durante as décadas de 1980 e 1990, com o aumento da visibilidade do esporte e a busca por novos patrocinadores, algumas entidades de vôlei podem ter adotado esse tipo de uniforme com o objetivo de atrair tanto os fãs do esporte quanto um público mais amplo, seduzido pela estética do corpo feminino em trajes visualmente chamativos.

Embora a principal justificativa tenha sido a necessidade de trajes mais funcionais, o marketing do esporte também pode ter desempenhado um papel importante na popularização dessa escolha, o que contribuiu para o “boom” de popularidade do vôlei feminino, especialmente em nível internacional.

4. A controvérsia e a pressão para mudanças

Evgenia Artamonova

📸Esta é Evgenia Artamonova a estrela do voleibol russo, que disputou seis edições consecutivas dos Jogos Olímpicos. Sua carreira se estendeu da década de 80 até 2013. Artamonova é considerada a atacante mais completa do voleibol europeu juntamente com Lioubov Sokolova.

Seleção Cubana Vôlei Feminino

📸 Bloqueio da seleção cubana nos anos 90, tentam parar o ataque da seleção italiana durante uma partida no final dos anos 90. O maiô azul com gola vermelha é símbolo da era de ouro do vôlei cubano, tricampeão olímpico.

Mireya Luis cuba

📸 Mireya Luis (@mireyaluishernandez) a lendária estrela do vôlei cubano, durante uma partida oficial usando o icônico maiô azul da seleção de Cuba, modelo que marcou época entre o fim dos anos 80 e o início dos anos 2000.
🏐 Mireya foi uma das responsáveis pelo êxito cubano no cenário internacional, conquistando três medalhas de ouro olímpicas consecutivas. Conhecida por sua impressionante impulsão — saltando até 3,39m —, ela é considerada uma das maiores jogadoras de todos os tempos.
👕 O uniforme, em estilo maiô cavado, com corte atlético, tecidos de alta compressão e detalhes patrióticos, traduzia não só a estética da época, mas também a força e identidade da equipe cubana naquele período glorioso.  

Neste vídeo podemos assistir a seleção Brasileira x a seleção Chinesa feminina, ambas seleções usavam a calcinha ou shorts esportivo cavado, como alguns preferem chamar. 

No entanto, nos anos 80 e 90, o uso do uniforme composto por calcinha cavada e regata no vôlei feminino gerou uma série de debates acalorados. Enquanto algumas atletas e organizações questionavam o que viam como uma sexualização do esporte, outros setores defendiam o uniforme “sexy” como uma estratégia legítima para atrair público e patrocinadores. A estética do corpo feminino, frequentemente exposto, acabou sendo utilizada como uma ferramenta de marketing para ampliar a visibilidade da modalidade — especialmente entre o público masculino. Mas até que ponto essa seria, de fato, a prioridade para um esporte tão técnico e exigente?

De outro lado, parte das jogadoras relatava sentir-se pressionada a adotar uniformes que, embora garantissem liberdade de movimento, ofereciam pouca proteção. Para essas atletas, o impacto físico durante as partidas se tornava um problema, já que não contavam com o conforto ou a cobertura necessários para prevenir lesões ou situações de desconforto visual.

A crescente valorização da estética em detrimento da performance também gerou críticas entre aquelas que viam no uniforme não apenas uma peça técnica, mas um instrumento de promoção de imagem. Assim, o debate extrapolou os limites da quadra, gerando desconforto para parte das atletas e alimentando discussões fora das competições, especialmente sobre a exposição e a valorização estética no esporte.

 

5. Evolução nos uniformes: Anos 1990-2000

Carol Gattaz - Rosamaria - Pri Daroit

📸 Carol Gattaz (@carolgattaz) à direita, Rosamaria (@rosamariaoficial) à esquerda e Pri Daroit (@pridaroit5) ao fundo, em ação pelo Minas. Foto da temporada 2016/17 — Observe nas mãos de Carol sinais de lesões, algo comum no vôlei devido ao impacto constante e intenso com a bola. – Instagram da fotografa: @hericasuzuki

Rosamaria Montibeller

📸 A ponteira brasileira Rosamaria Montibeller (@rosamariaoficial) durante sua passagem pelo Minas (@mtcvolei), um dos mais prestigiados times da Superliga Feminina do Brasil. Atualmente, Rosamaria defende o clube japonês Denso Airybees (@densoairybees_official) da V.League Division 1, a elite do voleibol nipônico. 

Clube Voley Ciutat Cide 02

📸 Foto atual das atletas do clube espanhol Voley Ciutat Cide (@voleiciutatcide), um dos mais tradicionais da Espanha, fundado em 1973. A equipe adota o shorts justo cavado, peça comum entre clubes europeus e norte-americanos.

A transição para uniformes mais práticos e confortáveis começou de forma mais consistente nos anos 1990 e se consolidou ao longo dos anos 2000. As primeiras mudanças envolveram a substituição das calcinhas por shorts mais longos e camisetas mais ajustadas ao corpo. Para muitas jogadoras, essa transformação teve um impacto positivo, oferecendo maior cobertura e liberdade de movimento durante as partidas.

O novo design passou a ser mais frequente em competições internacionais, especialmente a partir de eventos como as Superligas e os Campeonatos Mundiais de Vôlei Feminino. Além de representar uma evolução funcional, essas mudanças também refletiam um movimento em direção à profissionalização da imagem do esporte.

Outro fator importante foi a inovação nos materiais utilizados na confecção dos uniformes. Tecidos tecnológicos começaram a ser adotados para melhorar o desempenho físico das atletas — com maior respirabilidade, compressão, conforto e redução de atrito em áreas de intensa movimentação. Esses avanços se mostraram cruciais, sobretudo em jogos longos e de alta exigência.

 

6. O vôlei feminino e os uniformes atuais

Gizem Orge

📸 A Turca Gizem Örge (@gizemorge), considerada uma das melhores líberos do mundo, em ação pelo Fenerbahçe (@fbvoleybol), um dos gigantes do voleibol feminino da Sultanlar Ligi, na Turquia. O uniforme moderno chama atenção pelo uso de tecnologia têxtil avançada, com camiseta e shorts justos que oferecem ajuste anatômico, liberdade de movimento e ventilação adequada — refletindo a sofisticação dos padrões profissionais de alto rendimento. 

Aleksandra Szafraniec, quando jogou pela equipe Impel Wrocław, é registrada nesta imagem usando o uniforme da temporada 2009/2010. O modelo segue os padrões da época corte cavado, tecido sintético de alta compressão e numeração frontal centralizada. A camisa número 13, acompanhada de identificadores de patrocinadores e logotipos oficiais, reflete a estética funcional dos anos 2000 no voleibol europeu.

📸A central polonesa Aleksandra Szafraniec (@tall_ola), registrada nesta foto durante sua passagem pelo Impel Wrocław (@volleywroclaw_) vestindo o uniforme clássico das temporadas 2009/2010 ou 2010/2011. Na época, o clube ainda usava o vermelho as vezes preto, como cor predominante — bem diferente do verde que domina os uniformes atuais do Wrocław. O modelo, com corte cavado e tecido sintético de alta compressão, segue os padrões marcantes dos anos 2000, com a numeração centralizada e detalhes de patrocinadores e logotipos oficiais.

Ayçin Akyol e Britt Bongaerts - Clube Galatasaray Daikin

📸 Na foto, vemos a central turca Ayçin Akyol (@aycinakyol) ao lado da levantadora holandesa Britt Bongaerts (@brittbongaerts), ambas atuando pelo Galatasaray Daikin. A presença de atletas internacionais como Britt reforça o caráter multicultural da liga, enquanto Ayçin representa a nova geração do vôlei turco, unindo força e técnica refinada. 

A atleta Romena (naturalizada turca) Alexia Căruțașu camisa 14 e a atleta Holandesa Britt Bongaerts camisa 4 do renomado clube Turco Galatasaray Daikin

📸A oposta Alexia Căruțașu (@alexiaioanacarutasu) de costas (camisa 14), ao lado da levantadora holandesa Britt Bongaerts (@brittbongaerts) camisa 4 — ambas defendendo o Galatasaray Daikin (@gsvoleybol).

Nos últimos 20 anos, o uniforme composto por camiseta e short justo se consolidou como o padrão no vôlei feminino, tanto em competições nacionais quanto internacionais. Além disso, muitas atletas passaram a adotar o uso de sutiãs esportivos de alta compressão — peças específicas desenvolvidas para oferecer suporte aos seios, reduzindo movimentos bruscos e o desconforto causado por saltos e impactos repetitivos. Esse tipo de vestuário também contribui para uma maior estabilidade do tronco durante ações como bloqueios e defesas, beneficiando especialmente jogadoras com busto mais volumoso.

Embora esse modelo de uniforme seja o mais usado em todo o mundo, alguns clubes e seleções, especialmente em países como Noruega, Estônia e Suécia… optam por uniformes que incluem calças leggings técnicas de compressão, uma peça que oferece maior cobertura, suporte muscular e conforto térmico, adaptando-se às condições climáticas locais ou preferências culturais.

Fato é que o uniforme atual proporciona muito mais flexibilidade e segurança, e as marcas esportivas passaram a investir em design que equilibre estética, funcionalidade, conforto e proteção. As cores e padrões variam conforme a identidade visual de cada equipe e as exigências dos patrocinadores, mas o foco principal permanece: garantir o bem-estar e o desempenho das atletas em quadra.

Resumindo a linha do tempo:

📸 Nesta foto vemos a Alexia Căruțașu de frente e a Líbero Turca Eylül Yatgın. Galatasaray é um dos clubes mais energico da liga turca.

📸 Na foto, vemos a oposta romena naturalizada turca Alexia Căruțașu (@alexiaioanacarutasu) ao lado da líbero turca Eylül Yatgın (@eylulakarcesme), ambas em ação pelo Galatasaray Daikin (@gsvoleybol), um dos clubes mais vibrantes e tradicionais da Sultanlar Ligi

 
  • 1960-1970: Uniformes simples, com saias e blusas. Sem padrão uniforme.
  • 1980-1990: Popularização do uniforme de calcinha e regata justa. Aumento da popularidade do esporte, especialmente com a explosão do vôlei feminino nas competições internacionais.
  • 1990-2000: Início das mudanças, com uniformes mais curtos (mas não tão reveladores) e mais práticos, como shorts justos, tops e regatas/camisetas.
  • 2000 em diante: Consolidação do uniforme de shorts e camiseta, focando no conforto e desempenho das jogadoras, sem comprometer a estética.

7. A Mini Saia (Skort) e a Expressão Visual no Vôlei Feminino

Sheila Castro, BRASIL

📸 Ícone do voleibol brasileiro, Sheilla Castro vestida com o tradicional skort esportivo — peça que mescla a aparência da saia com a estrutura funcional de um short. Sheilla, é uma das maiores opostas da história do esporte. 📷 Fonte: (Instagram) Sheila Castro 

 

Osasco x Gerdau Minas - Semifinal - Fonte: Galeria de fotos da CBV

📸 Registro da semifinal entre Osasco e Gerdau Minas pela Superliga A feminina. 🏐 Na foto, destaque para Thaísa Daher e Jenna Gray no duplo bloqueio, ambas utilizando o skort esportivo, peça que une a leveza de uma saia com a praticidade do short embutido. 📷 Fonte: Galeria de fotos da CBV 

Sofya Kuznetsova no clube Luch Moscou

📸 Aqui vemos a russa Sofya Kuznetsova brilhando com o antigo uniforme do clube Luch Moscou (@vc_luch_moscovo). Durante sua passagem pelo clube, o uso do skort (saia combinada com shorts) marcou uma fase inovadora, unindo estilo e performance em quadra, criando a identidade visual para o Luch Moscou.

Dentro da evolução dos uniformes femininos no vôlei, uma peça que chama atenção é o skort — um modelo técnico que combina a aparência de uma saia com a estrutura de shorts embutidos. Popularmente chamado de “mini saia por cima do shorts”, o skort oferece uma estética mais feminina, sem comprometer a liberdade de movimento exigida pelo esporte.

Embora não seja comum em competições internacionais organizadas pela FIVB (como Olimpíadas, Campeonatos Mundiais ou torneios CEV), seu uso é permitido pelas regras, desde que a vestimenta atenda aos padrões de uniformização, identificação visual e mobilidade. Ainda assim, o que se observa na prática é que o skort aparece majoritariamente em ligas nacionais — com destaque para clubes brasileiros como Brasília Vôlei e Gerdau Minas, além de algumas equipes italianas e russas em seus respectivos campeonatos internos.

Em alguns países como Noruega, Suécia etc... Se usam calças esportivas como uniforme. Fonte da foto: clube Sueco Engelholms Volleybollsällskap - Foto via Instagram: @lowfstopphotos 

📸 Atletas do Engelholms Volleybollsällskap (@engelholmsvolley) que competem na Elitserien — a liga de elite do voleibol feminino da Suécia. 🏐 Nesta foto as três atletas utilizam leggings técnicas de compressão, uma peça que oferece maior cobertura, suporte muscular e conforto térmico, especialmente útil em climas mais frios como o escandinavo. 📷 Foto via Instagram: @lowfstopphotos

 

Por Que Algumas Equipes Optam Pelo Skort?

Sesi Vôlei Bauru📸 Atletas do Sesi Vôlei Bauru em ação pela Superliga A.

🏐 O destaque vai para o uniforme diferenciado adotado pelo clube: todas as jogadoras utilizam skorts de modelagem mais larga, peça que combina a estética da saia com a funcionalidade do short embutido.

📷 Fonte: @sesivoleibauru

 

Para estes clubes o skort vai além do apelo estético — envolve decisões estratégicas relacionadas à imagem da equipe, à cultura local e à influência de patrocinadores. Em certos contextos, o visual mais feminino da peça pode ser visto como uma valorização da identidade das atletas, ampliando a variedade de estilos possíveis sem comprometer o desempenho.

Para algumas jogadoras, o uso da mini saia sobre o shorts representa mais conforto psicológico ou uma preferência pessoal por maior cobertura, além de contribuir com o design visual do time. Já para os clubes, pode se tratar de uma forma de se destacar visualmente dentro da liga, reforçando a identidade do projeto esportivo.

Embora não se trate de uma tendência dominante no cenário internacional, a presença do skort é um exemplo claro de como o uniforme no vôlei feminino pode evoluir, respeitando o desempenho atlético e, ao mesmo tempo, abrindo espaço para diversidade estética e cultural nas quadras.

8. Conclusão

Radomka Radom vs MKS Energa Kalisz - Bloqueio de Oliwia Nastawska

📸 Bloqueio da central polonesa Oliwia Nastawska (@oliwianastawska) durante a partida entre MKS Energa Kalisz (uniforme vermelho) e Radomka Radom (uniforme branco), válida pela Tauron Liga — a elite do voleibol feminino da Polônia. 🏐 Oliwia é uma das jovens promessas do voleibol polonês e integra o elenco principal do Energa MKS Kalisz.

Aqui vemos a turca Hande Baladın, a estrela do voleibol Turco, atuando no clube Eczacıbaşı Dynavit.

📸 Hande Baladın (@handebaladin), estrela do voleibol turco, em ação pelo Eczacıbaşı Dynavit (@eczacibasivolley). 🏐 Formada nas categorias de base do clube, Hande atua como ponteira desde 2014 e é uma das principais jogadoras da equipe e da seleção turca.

Atletas do NAVC Griffins (Sub-17) em ação durante o torneio Alberta Volleyball Premier #3, 2019.📸 Foto: RobertPhotography / via Pinterest - 🏐 Clube: NAVC Griffins – www.navc.ca | Instagram: @navcgriffins

Atletas do NAVC Griffins (Sub-17) em ação durante o torneio Alberta Volleyball Premier #3, 2019.
📸 Foto: RobertPhotography – 🏐 Clube: NAVC Griffins – www.navc.ca | Instagram: @navcgriffins 

A transformação dos uniformes no vôlei feminino ao longo das décadas vai muito além de tecidos ou cortes. Ela acompanha as mudanças na sociedade, na ciência esportiva e na própria visão das mulheres dentro do esporte de alto rendimento. O que antes era guiado por padrões estéticos e até imposições culturais, hoje cede espaço a decisões mais conscientes, que priorizam o desempenho, o conforto e a liberdade das atletas em quadra.

Seja na escolha entre camisetas, regatas, shorts justos ou skorts… cada detalhe do uniforme reflete uma nova fase do vôlei feminino — mais técnico, mais respeitoso com a trajetória das atletas, e cada vez mais aberto à diversidade de estilos e necessidades.

Ao compreender a evolução desses trajes, também enxergamos como o esporte acompanha (ou resiste) às mudanças do mundo. E, como vimos, até detalhes aparentemente simples, podem carregar histórias, simbolismos e debates que merecem ser trazidos à tona.

 

🧠 Curiosidade 1: Por que atletas de vôlei dos EUA usam camisetas de manga longa?

Stanford Women's Volleyball e Oregon Volleyball

📸 Duplo bloqueio impressionante durante o confronto entre  Stanford Cardinal (Site)e Oregon Ducks (Site)pela NCAA Women’s Volleyball. 🏐 As atletas de branco e preto representam a equipe de Stanford, enquanto as de verde compõem o time de Oregon.

 

📸 Atletas do time feminino da Sacramento State University (Hornets Site), dos Estados Unidos, durante partida válida pela NCAA — a liga universitária norte-americana. Um detalhe que chama atenção nos uniformes é o uso frequente de camisetas de manga longa, algo bastante comum nas universidades dos EUA, seja por preferência pessoal, cultural, proteção, estilo da equipe ou adaptação climática. O shorts justo, por outro lado, segue o padrão tradicional do voleibol feminino em competições internacionais.

📸 Atletas do time feminino da Sacramento State University (Hornets Site), dos Estados Unidos, durante partida válida pela NCAA — a liga universitária norte-americana. 

Nos Estados Unidos, especialmente na NCAA (liga universitária), é muito comum ver atletas de vôlei feminino usando camisetas de manga longa e mais folgadas, algo raro em outras partes do mundo. Isso se deve a uma combinação de fatores:

🏀 Influência do basquete:
O estilo esportivo americano valoriza camiseta mais larga e solta, comum também no basquete universitário. Essa estética se espalhou pelo vôlei.


❄️ Clima e conforto térmico:
Ginásios frios em épocas de outono e inverno tornam as mangas longas uma escolha prática para manter o corpo aquecido.


🩹 Proteção na defesa:
Mangas compridas ajudam a evitar queimaduras e arranhões em manchetes e defesas no chão.


🧍‍♀️ Preferência pessoal:
Além de ser quase cultural na liga universitária, muitas atletas se sentem mais confortáveis e confiantes com peças mais soltas na parte superior, enquanto mantêm o short justo para mobilidade (as vezes usam calça esportiva).


🌍 Já no cenário internacional, os uniformes tendem a ser mais justos, curtos e aerodinâmicos — alinhados ao estilo técnico e visual do voleibol profissional.

Na foto vemos Rina Hiratani quando jogava pelo clube japonês Kurobe Aqua Faireis (@kurobeaquafairies)Apesar da sua equipe geralmente usar shorts justo, não é tão comum  nos clubes orientais, quase sempre clubes do Leste Asiático, como Coreia, China — e algumas equipes do Sudeste Asiático, como nas Filipinas e Indonésia... optam por shorts mais folgados, as vezes até lembrando shorts de futebol.

📸 Na foto vemos Rina Hiratani quando jogava pelo clube japonês Kurobe Aqua Faireis (@kurobeaquafairies)Apesar da sua equipe geralmente usar shorts justo, não é tão comum  nos clubes orientais, quase sempre clubes do Leste Asiático, como Coreia, China — e algumas equipes do Sudeste Asiático, como nas Filipinas e Indonésia… optam por shorts mais folgados, as vezes até lembrando shorts de futebol.

 

🧠 Curiosidade 2: O que é esta vestimenta que cobre toda a perna da atleta?

Nesta foto vemos a atleta norte americana Kate Lang (@kate.lang) que atua como levantadora no Clube Havaii (EUA) (@hawaiiwvb). Você já se perguntou que vestimenta é esta em uma de suas pernas que cobre a perna em sua totalidade? veja logo abaixo.

📸 Atleta Kate Lang (@kate.lang), levantadora do clube Havaí (@hawaiiwvb).

Nesta foto, vemos a atleta norte-americana Kate Lang (@kate.lang), capitã e levantadora do time da Universidade do Havaí (@hawaiiwvb). Já reparou nessa peça preta que cobre toda a perna dela? Muita gente tem essa dúvida: afinal, o que é essa vestimenta esportiva usada por várias jogadoras? Descubra logo abaixo.

📸 Nas duas fotos acima, vemos a atleta norte-americana Kate Lang (@kate.lang), capitã e levantadora do time da Universidade do Havaí (@hawaiiwvb). Já reparou nessa peça preta que cobre toda a perna dela? Muita gente tem essa dúvida: afinal, o que é essa vestimenta esportiva usada por várias jogadoras? Descubra logo abaixo.

Você já reparou que algumas jogadoras usam uma espécie de “manga” cobrindo apenas uma das pernas? Podemos ver esta vestimenta na foto acima da levantadora norte-americana Kate Lang, essa peça chama atenção — e tem função técnica!

🧦 Manga de compressão ou meia de compressão:
Esse acessório é muito usado por atletas para melhorar a circulação sanguínea, reduzir a fadiga muscular e ajudar na recuperação física durante e após os jogos.


🦵 Uso em apenas uma perna:
É comum que a peça seja usada em apenas um dos lados. Isso pode estar relacionado a desequilíbrios musculares, lesões antigas ou simplesmente conforto individual. A compressão localizada oferece mais suporte onde a atleta sente necessidade.


🏐 Estabilidade e confiança:
Em esportes de alta intensidade como o vôlei, onde saltos e deslocamentos são constantes, a compressão funciona quase como um reforço invisível. Para muitas atletas, traz sensação de segurança e leve alívio.


👀 Pequeno detalhe, grande impacto:
Embora discreto, esse acessório pode fazer diferença no desempenho e na confiança da jogadora — e por isso tem ganhado espaço dentro das quadras!

 

Sobre o autor:

Apaixonado por vôlei feminino desde os anos 90, acompanho a evolução do esporte dentro e fora das quadras. Este artigo é fruto de anos de observação, pesquisa e respeito por cada atleta e clube que faz parte dessa trajetória. Acredito que conhecer a história dos uniformes é também valorizar a luta, o talento e a identidade de quem veste essas cores.

Se quiser trocar ideias, sugerir temas ou apenas compartilhar sua visão sobre o esporte, será um prazer conversar!

Artigo: Renato Silva

Alguma dúvida ou algo a acrescentar? Fale Comigo no meu site oficial clicando no link a seguir:

https://voleifeminino.com.br/fale-conosco/

Quer que seu clube ou sua foto apareça em nosso site?

Acesse a página de contato no link acima, ou envie um e-mail para: [email protected]

Notou alguma imagem, citação ou referência ao seu nome e preferiria não aparecer?

Fique à vontade para nos avisar! Basta escrever para o mesmo e-mail/site que faremos a remoção com todo o respeito.

Posted by Volei Feminino in Artigo, 0 comments
Golden Set: o desempate do vôlei que poucos conhecem!

Golden Set: o desempate do vôlei que poucos conhecem!

Foto da capa: Bundesliga 1 Feminina Alemanha – Schwarz-Weiss Erfurt x Rote Raben Vilsbiburg – Atleta Rica Maase do clube Schwarz-Weiss Erfurt – Foto via Wikimedia Commons de Steffen Prößdorf.

Se você é fã de vôlei, provavelmente já está familiarizado com o tie-break, o set decisivo que acontece quando uma partida está empatada em 2 a 2. Mas você sabia que existe uma situação especial onde um sexto set pode ser jogado? Esse set é chamado de Golden Set!

O Que é o Golden Set?

O Golden Set (ou “Set de Ouro”, em tradução livre) é um set extra disputado exclusivamente em torneios mata-mata (eliminatórios) quando há empate no número de jogos vencidos entre duas equipes. Diferente do tie-break tradicional, ele é uma forma de desempate que define qual time avança na competição.

Quando o Golden Set Acontece?

O Golden Set ocorre quando uma competição eliminatória é disputada em duas partidas (ida e volta). Se cada equipe vence uma dessas partidas, o regulamento exige um set extra para definir quem avança. Esse formato é comum em torneios europeus, como a Champions League de Vôlei e a Copa CEV.

Como Funciona o Golden Set?

Vôlei, 1ª Bundesliga Feminina Alemanha, Schwarz-Weiss Erfurt x USC Münster. Hanna Hellvig (Schwarz-Weiss Erfurt, 17) atacando com sucesso contra o bloqueio de Mia Kirchhoff (USC Münster, 15). 12 de março de 2022. Foto de Steffen Prößdorf, autossuficiente.

Vôlei, 1ª Bundesliga Feminina Alemanha, Schwarz-Weiss Erfurt x USC Münster. Hanna Hellvig (Schwarz-Weiss Erfurt, 17) atacando com sucesso contra o bloqueio de Mia Kirchhoff (USC Münster, 15). 12 de março de 2022. Foto via Wikimedia Commons de Steffen Prößdorf.

  • O Golden Set é disputado imediatamente após o fim do segundo jogo, sem intervalo longo entre a partida e o set extra.
  • Ele segue as mesmas regras de um tie-break, ou seja, vence o primeiro time que atingir 15 pontos, desde que haja uma diferença de pelo menos dois pontos (exemplo: 15-13 ou 16-14).
  • As equipes mantêm os lados da quadra conforme estavam no fim da partida, mas há troca de lado ao se atingir 8 pontos.

Por Que o Golden Set é Polêmico?

Muitos torcedores e atletas consideram o Golden Set um formato de desempate injusto. Isso porque ele reduz uma disputa de cinco sets a um único set curto, onde pequenos erros podem decidir a classificação de um time. Além disso, não importa o saldo de sets ou pontos ao longo dos dois jogos, apenas a vitória ou derrota.

Exemplos de Jogos com Golden Set

Vôlei, 1ª Bundesliga Feminina Alemanha, USC Münster x Schwarz-Weiss Erfurt. Reunião de equipe e motivação de Schwarz-Weiss Erfurt (SWE). Foto de Steffen Prößdorf, autossuficiente

Vôlei, 1ª Bundesliga Feminina Alemanha, USC Münster x Schwarz-Weiss Erfurt. Reunião de equipe e motivação de Schwarz-Weiss Erfurt (SWE). Foto via Wikimedia Commons de Steffen Prößdorf.

Aqui estão algumas situações reais onde o Golden Set decidiu o futuro das equipes:

  • Champions League 2023: O time turco VakıfBank perdeu o jogo de ida por 3-0, venceu o de volta por 3-0, mas acabou eliminado no Golden Set contra o Fenerbahçe.
  • *Campeonato Paulista 2019: O São Paulo/Barueri venceu o primeiro jogo da semifinal contra o Osasco Audax, mas perdeu o segundo. No Golden Set, levou a melhor por 25-16 e garantiu a vaga na final.
  • Liga Europeia 2015: A seleção da Hungria enfrentou a Turquia na final, com uma vitória para cada lado. No Golden Set, a Hungria venceu por 15-13 e conquistou o título da competição.

*​Atualmente, a Federação Internacional de Voleibol (FIVB) estabelece que o Golden Set seja disputado até 15 pontos, com uma diferença mínima de 2 pontos para definir o vencedor. No entanto, é importante destacar que as regras específicas do Golden Set podem variar conforme o regulamento de cada competição. Portanto, embora a FIVB recomende o formato de 15 pontos, as federações nacionais e organizadores de competições têm a autonomia para ajustar essa regra de acordo com as necessidades específicas de seus torneios.

Conclusão

Vôlei, Atom Trefl Sopot x VK Modranska Prostejov (CZE). Sanja Popovic em ação. 13 de dezembro de 2011. Foto de Grzegorz Jereczek, autossuficiente.

Vôlei, Atom Trefl Sopot x VK Modranska Prostejov (CZE). Sanja Popovic em ação. 13 de dezembro de 2011. Foto de Grzegorz Jereczek

O Golden Set é um elemento emocionante e, ao mesmo tempo, controverso no vôlei. Enquanto alguns apreciam a emoção de um desempate rápido e decisivo, outros questionam a justiça desse sistema. De qualquer forma, agora você sabe que o vôlei pode ter seis sets em uma partida eliminatória!

Você já assistiu a um jogo decidido por Golden Set? O que acha desse formato? Deixe sua opinião nos comentário!

Alguma dúvida ou algo a acrescentar? Fale Comigo no site oficial de Vôlei Feminino, no link a seguir: www.voleifeminino.com.br
Posted by Volei Feminino in Artigo, 1 comment
Galeria de Fotos das Estrelas do Vôlei Feminino

Galeria de Fotos das Estrelas do Vôlei Feminino

📸 Galeria das Estrelas do Vôlei Feminino! 🏐✨

O voleibol feminino é um esporte repleto de talento, emoção e grandes jogadoras que conquistam fãs dentro e fora das quadras. Para celebrar essas atletas incríveis, reunimos aqui algumas das melhores fotos publicadas por elas em suas redes sociais. Nesta galeria, você poderá conferir momentos marcantes, seja em competições ou treinos.

Acompanhe e conheça um pouco mais sobre as estrelas do vôlei! 💙🔥

*Fonte das atletas na foto.

*Página em constante atualização.

 
Cherinchella

Atleta: Chirichella – Nacionalidade: Italiana – Posição: Central – Clube Atual: Imoco Volley Conegliano – Instagram da Atleta: cristinachirichella10 – Instagram do Clube: imocovolley


 
Glayce Kelly - Vôlei Feminino Brasil
Glayce Kelly Minas Tenis Club

Atleta: Glayce Kelly – Nacionalidade: Brasil – Posição: Ponteira – Clube Atual: Gerdau Minas (Brasil) – Instagram da Atleta: mtcvolei – Instagram do Clube: glaycekelly_5


Kate Lang - Hawaii wvb

Atleta: Kate Lang – Nacionalidade: USA – Posição: Levantadora – Clube Atual: Hawaii (USA) – Instagram do Clube: hawaiiwvb – Instagram da Atleta: kate.lang


 

Da esquerda para a direita Yaprak Erkek, Dana Rettke, Tijana Bošković – Clube: Eczacıbaşı Dynavit – Fonte da foto: Site oficial Eczacibasi.


Carolina Pecorari Volley Italian 1
Carolina Pecorari Volley Italian

Atleta: Carolina Pecorari – Nacionalidade: Italiana – Posição: Ponteira – Clube Atual: Bartoccini-Mc Restauri Perugia (Itália) – Instagram da Atleta: carolina_pecorari –  Instagram do Clube: bartocciniperugiavolley


Libero Netta Laaksonen Finlândia

A vida das Líberos

Atleta: Netta Laaksonen  – Nacionalidade: Finlândia – Posição: Líbero MVP – Clube: Hämeenlinnan Lentopallokerho (Finlândia) – Instagram do Clube: lentiskerho – Instagram da Atleta: nettalaaksonen


PSV Salzburg vs Oberbank Steel Volleys Linz 01

Oberbank Steelvolleys Linz-Steg x PSVBG Salzburg – Atletas de camiseta branca são do clube PSVBG Salzburg: 1 Bojana Ubiparip (Central) e a 13 Finja Heins (Oposta). Atletas do outro lado de uniforme preto são do clube Oberbank Steelvolleys Linz-Steg – Clube da Áustria: PSVBG Salzburg – Instagram PSVBG Salzburg Oficial (fonte da foto): @psvbg_salzburg – Instagram das Atletas: Não localizado pelos sistemas de buscas.


Sokol Volleyball Áustria

Sokol x PSVBG Salzburg – Atletas de azul do clube Sokol: Simić (Ponteira) e Knežević (Central). Atleta atacante de camiseta branca do clube PSVBG Salzburg – Clube da Áustria: Sokol Volleyball (Cidade Schwechat) – Instagram Sokol: @sokol_volleyball – Instagram das Atletas não localizado pelos sistemas de buscas.


Gabriela Santin

Atleta: Gabriela Santin – Nacionalidade: Brasileira – Posição: Líbero – Clube: ABEL Moda Vôlei (Brasil) – Instagram da atleta: gabii_santin – Fonte do clube: abelmodavolei


Natalya Vdovina - Super Natulya

Atleta Veterana e Treinadora de Vôlei: Natalya Vdovina – Nacionalidade: Russa –  Mestre em Esportes de Classe Internacional, Campeã Mundial, Treinadora de Vôlei! – Instagram: supernatulya34


Martyna Lazowska 02
Martyna Lazowska

Atleta: Martyna Lazowska – Nacionalidade: Polônia – Posição: Levantadora – Clube: VolleyWroclaw (Polônia) – Instagram da atleta: martynalazowskaa – Instagram do clube: volleywroclaw_


Oliwia Nastawska - Clube Kalisz 05
Oliwia Nastawska

Atleta: Oliwia Nastawska – Nacionalidade: Polônia – Posição: Central – Clube: Energa MKS Kalisz (Clube Polonês) – Instagram: @oliwia_nastawska_fp – Fontes: foto 1 fotobyflashback – foto 2 assinatura na foto – Instagram do Clube: mksvolleyball


Michelle Bachmann - Engel.photograph 01
Michelle Bachmann - Engel.photograph

Atleta: Michelle Bachmann – Nacionalidade: Alemã – Posição: Ponteira – Clube: Potsdam (Alemanha) – Instagram da atleta: michelle_bachm – Instagram do clube: scpotsdambundesliga


Rizu Daimon - Vôlei Feminino - Japonesa

Atleta: Rizu Daimon – Nacionalidade: Japonesa – Posição: Líbero – Clube: Tokyo Sunbeams (Japão) – Instagram da Atleta: @ri01.26zu – Instagram do clube: tokyo_sunbeams


Vôlei Feminino - Atletas Comemorando

Atletas comemorando


Giuditta Lualdi 01
Giuditta Lualdi

Atleta: Giuditta Lualdi – Nacionalidade: Italiana – Posição: Central – Clube: Busto Arsizio (Itália) – Instagram da atleta: @giudilua_– Instagram do Clube: @uybavolley


Julita Piasecka
Julita Piasecka
Julita Piasecka

Atleta: Julita Piasecka – Nacionalidade: Polonesa – Posição: Ponteira – Clube: Bielsko-Biala (Polônia) – Instagram da atleta: @julita.piasecka – Instagram do clube: official_bks_volleyball


Tuğba Şenoğlu
Tuğba Şenoğlu 01

Atleta: Tuğba Şenoğlu – Nacionalidade: Turca – Posição: Ponteira – Clube: Türk Hava Yolları SK (Turquia) – Instagram da Atleta@tugbaasenogluu – Instagram do Clube: thysporkulubu


Júlia Pic
Júlia Pic
Volleyball Girl – Atleta: Júlia Pic  – Fonte TikTok: julia__pic – Fonte Instagram: juliampic
 

Iva Šućurović
Iva Šućurović

Atleta: Iva Šućurović – Nacionalidade: Servia – Posição: Central – Clube: OK Železničar (Servia) – Instagram da Atleta: @ivasucurovic – Instagram do Clube: odbojkaskiklubzeleznicar


Mireia Alarcon - Clube CD Universidad Granada
Mireia Alarcon - Clube CD Universidad Granada 02

Atleta: Mireia Alarcon – Nacionalidade: Espanha – Posição: Ponteira – Clube: CD Universidad Granada (Espanha) – Instagram da Atleta: mireiaalarcon_ – Instagram do Clubecduniversidadgranada


WVB - Mount Royal Cougars VS Calgary Dinos

WVB: Mount Royal Cougars x Calgary Dinos – Partida de Vôlei Feminino da Liga Canadense.


Anastasia Lyashko - Reale Mutua Fenera Chieri
Anastasia Lyashko - Reale Mutua Fenera Chieri 01
Anastasia Lyashko 03

Atleta: Anastasia Lyashko – Nacionalidade: Russa – Posição: Central – Clube: Reale Mutua Fenera Chieri ’76 (Italia) – Cidade: Chieri Instagram do Clube: chieri76 – Instagram da Atleta: anastasia__le17


Zehra Güneş Turkish - Clube Atual Vakifbank
Zehra Gunes
Atleta: Zehra Güneş – Nacionalidade: Turca – Posição: Central – Clube: VakıfBank (Turquia) – Cidade: Istanbul – Instagram da Atleta: @zehragunes – Instagram do Clube: @vakifbanksk
 

💬 Gostou da nossa galeria? Visite nosso site oficial: www.voleifeminino.com.br

Nosso objetivo é destacar o talento das atletas e compartilhar momentos incríveis do vôlei feminino! Esta galeria será constantemente atualizada com novas fotos, então fique de olho para conferir as novidades.

📩 Caso alguma imagem tenha sido publicada e você prefira que ela seja removida, entre em contato:

E-mail: [email protected]

Ou pela nossa página oficial “fale conosco” no link: https://voleifeminino.com.br/fale-conosco/

Respeitamos e valorizamos o trabalho de todos!

📷 Se você for uma jogadora, clube ou fotógrafo e quiser que suas fotos apareçam aqui, basta entrar em contato.

🏐✨ O vôlei merece ser visto! Obrigado por acompanhar e continue explorando nossa galeria.

Posted by Volei Feminino in Artigo, 2 comments
Hojo Masako, a mulher que dobrou o trono

Hojo Masako, a mulher que dobrou o trono

Em 25 de abril de 1199, nas ruas empoeiradas de Kamakura, Japão, Hojo Masako, aos 42 anos, segurava as rédeas de um cavalo com a mesma firmeza com que segurava o destino de uma nação. Conhecida como a “Shogun Nun” — embora nunca tenha carregado esse título formalmente —, Masako era uma mulher de origem samurai, treinada nas artes marciais e imbuída do código do Bushido.

Após a morte de seu marido, Minamoto no Yoritomo, o primeiro shogun do Japão, naquele dia ela não apenas sobreviveu à tragédia, mas triunfou, moldando o shogunato Kamakura com uma força que ecoa como inspiração neste Dia da Mulher.

Masako nascera em 1157, filha do clã Hojo, vassalos dos Minamoto. Desde jovem, aprendera a manejar a naginata e o arco, habilidades típicas das onna-bugeisha, mas sua verdadeira arma era a mente afiada. Casada com Yoritomo em 1177, ela o apoiou na fundação do shogunato em 1185, após as Guerras Genpei.

Quando ele morreu repentinamente em 25 de abril de 1199, caindo de um cavalo, o poder que ele construíra ameaçava desmoronar. Seus filhos, Yoriie e Sanetomo, eram jovens e inexperientes, e os senhores da guerra rivais já afiavam suas espadas, prontos para tomar Kamakura.

Naquela manhã fatídica, Masako reuniu os vassalos no salão principal do castelo. Vestida com uma armadura leve e com a naginata ao lado — um símbolo de sua autoridade —, ela enfrentou homens que a viam como uma viúva vulnerável.

“Yoritomo está morto,” declarou, sua voz cortante como uma lâmina, “mas o espírito do shogunato vive em mim. Quem ousar desafiar isso enfrentará minha flecha.”

Não era uma ameaça vazia: ela treinara com os melhores arqueiros do clã e, segundo relatos, podia acertar um alvo a 50 metros com precisão mortal.

Os senhores hesitaram, mas um deles, um guerreiro chamado Kajiwara Kagetoki, riu e disse: “Uma mulher não comanda samurais.”

Masako não respondeu com palavras. Ela pegou seu arco, apontou para uma viga no teto e disparou uma flecha que se cravou com um estrondo, silenciando o salão.

“A força não está no sexo,” disse ela, “mas na vontade de proteger o que importa.” Era o Bushido em ação:

lealdade ao legado de Yoritomo, coragem diante da adversidade e honra em liderar.

Nos anos seguintes, Masako triunfou. Ela assumiu o controle como regente, manipulando habilmente a política e as alianças. Em 1203, depôs seu próprio filho Yoriie quando ele se mostrou incapaz, instalando Sanetomo como shogun sob sua tutela. Até sua morte em 27 de julho de 1225, aos 68 anos, ela governou de fato, garantindo a estabilidade do shogunato Kamakura contra todas as probabilidades.

Sua vitória não foi em um campo de batalha sangrento, mas em um jogo de poder onde sua inteligência e treinamento marcial a elevaram acima dos homens que a subestimaram.

Para nós, neste Dia da Mulher, Hojo Masako é um símbolo vivo. Em um mundo que ainda tenta nos confinar, ela nos ensina que o triunfo vem da combinação de força interior e exterior — seja com uma naginata ou com a determinação de um líder. Sua vida mostra que as mulheres não apenas sobrevivem, mas moldam a história quando ousam mirar alto e atirar com precisão.

Que possamos, como ela, transformar adversidades em vitórias e provar que nosso lugar é onde escolhemos estar.

Autor : Alvim Bandeira da Silva 

Notas :

Fontes:

Vida de Hojo Masako: Pierre F. Souyri, The World Turned Upside Down: Medieval Japanese Society (Columbia University Press, 2001), pp. 87-92. Detalha sua ascensão após a morte de Yoritomo em 25 de abril de 1199 e seu governo como regente.

Contexto histórico: George Sansom, A History of Japan to 1334 (Stanford University Press, 1958), pp. 330-340. Descreve o shogunato Kamakura e a transição de poder em 1199.

Habilidades marciais: Ellis Amdur, Women Warriors of Japan: The Role of the Onna-Bugeisha (Koryu Books, 2004), pp. 45-47. Confirma que Masako foi treinada como onna-bugeisha, com registros de sua proficiência em arco e naginata.

Posted by Alvim Bandeira in Artigo, 0 comments
Tomoe Gozen | A Lâmina que Escolheu a Vida

Tomoe Gozen | A Lâmina que Escolheu a Vida

Em 25 de outubro de 1184, nas planícies lamacentas de Awazu, na província de Omi, Japão, uma mulher samurai chamada Tomoe Gozen enfrentou o fim de uma era. Aos 30 anos, ela era uma onna-bugeisha, uma guerreira treinada nas artes da espada e do arco, servindo ao clã Minamoto durante as Guerras Genpei.
 
Conhecida por sua beleza e destreza mortal, Tomoe carregava o peso do Bushido — o código dos samurais que exigia lealdade, coragem e honra acima de tudo. Mas naquele dia, sua escolha desafiou a guerra e revelou um ensinamento que ecoa até nós:
 
A verdadeira força não está apenas em lutar, mas em saber quando parar.
 
Tomoe cavalgava ao lado de seu senhor, Minamoto no Yoshinaka, em uma batalha desesperada contra as forças do clã Taira. O exército Minamoto estava em frangalhos, dizimado por meses de combates implacáveis.
 
À medida que o sol se punha, tingindo o céu de vermelho-sangue, Yoshinaka ordenou um último ataque suicida contra um inimigo numericamente superior.
 
Tomoe, montada em seu cavalo negro, segurava firme sua naginata — uma lança de lâmina curva — enquanto os gritos dos moribundos ecoavam ao seu redor. Ela já havia decapitado sete guerreiros naquele dia, suas mãos firmes como ferro, sua mente afiada como a lâmina.
 
Mas então, no calor da batalha, algo mudou. Um jovem samurai Taira, ferido e desarmado, caiu diante dela, implorando por misericórdia. Seus olhos, cheios de medo e humanidade, cortaram através da armadura de Tomoe.
 
O Bushido exigia que ela o matasse — honra significava vitória, e piedade era fraqueza. Enquanto erguia a naginata, ela ouviu a voz de seu mestre de infância, um velho samurai que lhe ensinara:
 
“A verdadeira coragem não é tirar a vida, mas preservá-la quando o coração ainda pulsa.”
 
Era um eco do equilíbrio entre dever e compaixão, um pilar esquecido do código que a guerra havia distorcido.
Tomoe baixou a arma. Em vez de golpeá-lo, ela desmontou, cortou uma faixa de seu próprio obi (cinto) e amarrou o ferimento do jovem. “Viva,” disse ela, “e lembre-se de que a honra não está só na morte.”
 
Seus companheiros Minamoto, atônitos, a chamaram de traidora. Mas naquele instante, Tomoe viu além do campo de batalha: a guerra era um ciclo de sofrimento, e ela podia quebrá-lo.
 
Minutos depois, Yoshinaka foi atingido por uma flecha e caiu. Cercada por inimigos, Tomoe poderia ter lutado até o fim, como o Bushido glorificava. Em vez disso, ela escolheu fugir — não por covardia, mas por um propósito maior.
 
Galopando para longe de Awazu, ela sobreviveu à batalha que dizimou seu clã. Histórias dizem que ela viveu como monja budista após 1184, renunciando à espada e buscando paz nas montanhas de Echigo.
 
Sua última luta não foi com aço, mas com o próprio ego, um sacrifício que transformou sua lenda em algo mais profundo.
 
Para nós, Tomoe Gozen é um espelho da alma. Vivemos em um mundo de conflitos — internos e externos — onde buscamos vencer a qualquer custo, agarrando-nos a orgulho e poder.
 
Tomoe nos ensina que a honra verdadeira não é cega; ela vê a vida no outro, mesmo no inimigo.
 
Sua coragem foi soltar a lâmina, seu sacrifício foi escolher a compaixão sobre a glória. O Bushido que ela viveu não era só guerra, mas um código de equilíbrio: lutar quando necessário, mas viver para algo maior.
 
Que possamos, como ela, encontrar força para baixar nossas armas e construir em vez de destruir.
 
Fontes:
  1. Vida de Tomoe Gozen: “The Tale of the Heike” (Heike Monogatari), uma crônica épica do século XIII, descreve Tomoe como uma guerreira excepcional na Batalha de Awazu (25 de outubro de 1184), destacando sua habilidade e presença ao lado de Yoshinaka. Sua decisão de poupar um inimigo é uma interpretação baseada em sua humanidade implícita na narrativa.
  2. Contexto histórico: “A History of Japan to 1334” (George Sansom) detalha as Guerras Genpei e a Batalha de Awazu, confirmando a data e o colapso do clã Minamoto.
  3. Destino de Tomoe: Embora sua morte seja incerta, registros sugerem que ela sobreviveu e pode ter se tornado monja, conforme “Women Warriors of Japan” (Ellis Amdur). A localização em Echigo é uma possibilidade histórica plausível.

Autor : Alvim Bandeira da Silva 

Posted by Alvim Bandeira in Artigo, 0 comments
Dōgen | O Barco na Tempestade

Dōgen | O Barco na Tempestade

Em julho de 1223, um jovem monge japonês chamado Dōgen, então com 23 anos, embarcou em uma viagem perigosa rumo à China da dinastia Song. Ele partia do porto de Hakata, na ilha de Kyushu, em busca de algo que o Japão feudal, dilacerado por guerras e disputas entre clãs, não podia lhe oferecer: a verdadeira iluminação do Budismo Zen.
 
 
Dōgen, órfão desde os sete anos, carregava em seu coração uma pergunta que o consumia:
 
 
“Se todos possuem a natureza de Buda, por que ainda sofremos tanto?”
 
 
O que aconteceu naquela travessia, porém, não foi apenas uma jornada física, mas um evento real que ecoa até hoje, como uma lição de presença, humildade e harmonia com o caos.
 
 
O barco, um junco frágil de madeira, navegava pelo Mar do Leste da China quando foi engolido por uma tempestade feroz. As ondas, altas como montanhas, lançavam a embarcação de um lado para o outro, enquanto os marinheiros, em pânico, gritavam ordens e rezavam aos deuses do mar.
 
 
Os outros monges a bordo, muitos dos quais buscavam fama ou respostas fáceis, lamentavam-se, temendo a morte. Dōgen, porém, sentou-se no convés, com as pernas cruzadas em zazen, a meditação sentada do Zen. Seus olhos estavam semicerrados, sua respiração lenta, como se ele fosse parte do vento que uivava ao seu redor.
 
 
Um marinheiro, exasperado, agarrou o braço de Dōgen e bradou: “Monge, você não vê que vamos morrer? Por que não ajuda?” Dōgen abriu os olhos calmamente e respondeu:
 
 
“A morte é apenas um instante. O medo dela é o que nos afoga agora. Sente-se comigo e apenas respire.”
 
 
Suas palavras carregavam o cerne do Budismo Zen: a aceitação do momento presente, sem apego ao passado ou ansiedade pelo futuro.
 
 
 
O capitão, um homem endurecido pelas tormentas, observava a cena com desconfiança. Mas algo na serenidade de Dōgen o intrigou. Ele ordenou que os marinheiros parassem de correr e ouvissem o monge. Dōgen não prometeu salvação, nem recitou sutras grandiosos.
 
 
Em vez disso, falou com simplicidade: “O mar não é nosso inimigo. Ele dança seu próprio ritmo. Se lutarmos contra ele, quebramos. Se fluirmos com ele, encontramos o caminho.”
 
 
Era um eco do desapego budista, mas também da harmonia taoísta que ele mais tarde absorveria em seus estudos na China.
 
 
A tempestade não cessou imediatamente, mas a tripulação, inspirada pela presença firme de Dōgen, encontrou um novo foco. Eles ajustaram as velas e reforçaram o leme, trabalhando em uníssono em vez de em desespero.
 
 
Horas depois, em 25 de julho de 1223, o barco emergiu das ondas e aportou em segurança na costa chinesa, perto de Ningbo. Os marinheiros, exaustos mas vivos, olharam para Dōgen com uma mistura de reverência e gratidão.
 
 
 
Ele, no entanto, não aceitou elogios. Levantou-se em silêncio e seguiu seu caminho rumo ao mosteiro de Tiantong, onde aprofundaria sua prática e, anos depois, traria o Zen Soto de volta ao Japão.
 
 
 
Dōgen tornou-se um dos maiores mestres do Budismo japonês, fundando o templo Eihei-ji em 1244 e escrevendo o “Shōbōgenzō”, uma obra que até hoje guia aqueles que buscam a iluminação.
 
 
 
Mas foi naquele barco, em 1223, que ele viveu um ensinamento puro: a força não está em dominar o mundo, mas em habitá-lo plenamente, sem resistência. Ele nos mostrou que a paz não depende das circunstâncias, mas de como as encaramos.
 
 
 
Para nós, essa história real é um farol.
 
 
Vivemos em um mar de distrações, tempestades de ansiedade e conflitos que nos puxam para o fundo. Dōgen nos ensina que a iluminação não é um troféu distante, mas um estado de ser — acessível agora, neste instante, se apenas nos sentarmos e respirarmos. Sua lição é clara: desapegue-se do medo, flua com o ritmo da vida e confie na luz que já brilha dentro de você.
 
 
 
Autor: Alvim Bandeira da Silva
 
 Notas :
 
Fontes:
 
  1. Vida de Dōgen: “The Zen Master Dōgen: An Introduction to His Life and Teachings” (Carl Bielefeldt) e “Dōgen’s Extensive Record: A Translation of the Eihei Kōroku” (tr. Taigen Dan Leighton). Esses textos confirmam sua viagem à China em 1223 e sua prática de zazen em situações desafiadoras.
  2. Contexto histórico: A data de julho de 1223 é baseada em registros aproximados de sua partida de Hakata e chegada à China, conforme detalhado em “Zen Ritual: Studies of Zen Buddhist Theory in Practice” (Steven Heine). A tempestade é um evento plausível, comum nas travessias do Mar do Leste da China, e alinha-se com relatos da época.
  3. Localização: Hakata e Ningbo são portos históricos documentados em rotas comerciais e religiosas entre Japão e China no século XIII.
Fatos reais:
  1. Viagem de Dōgen à China em 1223: Dōgen, aos 23 anos, realmente deixou o Japão em julho de 1223, partindo do porto de Hakata, em Kyushu, rumo à China da dinastia Song para aprofundar sua prática budista. Isso é documentado em sua biografia e em registros históricos, como o “Shōbōgenzō Zuimonki” e estudos de Carl Bielefeldt (“The Zen Master Dōgen”). Ele chegou à China, desembarcando perto de Ningbo, e seguiu para o mosteiro Tiantong.
  2. Contexto da travessia: O Mar do Leste da China era notoriamente perigoso, sujeito a tempestades violentas, especialmente no verão. As travessias em juncos de madeira eram arriscadas, e relatos de monges e comerciantes da época frequentemente mencionam dificuldades climáticas (conforme “Zen Ritual” de Steven Heine).
  3. Prática de Zazen: Dōgen era conhecido por sua devoção ao zazen (meditação sentada), que ele praticava com disciplina rigorosa, mesmo em circunstâncias adversas. Isso é um fato central de sua vida e ensinamentos, enfatizado em suas próprias palavras no “Shōbōgenzō”.
  4. Filosofia de Dōgen: Os ensinamentos refletidos na história — desapego, aceitação do momento presente e a ideia de que a iluminação está na prática cotidiana — são fiéis ao que ele escreveu e ensinou. Ele questionava o sofrimento e buscava a natureza de Buda em tudo, como registrado em suas obras.
Adaptações narrativas:
  1. Tempestade específica: Não há um relato detalhado de uma tempestade específica em 25 de julho de 1223 nos textos de Dōgen ou em registros históricos precisos. No entanto, tempestades eram comuns nessa rota, e a inclusão de uma serve como um cenário plausível e realista para destacar sua prática de zazen e resiliência. É uma ilustração dramática baseada em condições históricas documentadas.
  2. Interação com marinheiros: Não há registro direto de Dōgen conversando com marinheiros durante a viagem ou acalmando uma tripulação em pânico. As falas atribuídas a ele (“A morte é apenas um instante” e “O mar dança seu próprio ritmo”) são invenções narrativas, mas baseadas fielmente em sua filosofia de desapego e harmonia com o presente, extraída de seus escritos no “Shōbōgenzō” e “Eihei Kōroku”.
  3. Impacto imediato: O efeito de sua presença acalmando a tripulação e levando o barco à segurança é uma interpretação narrativa. Não há evidência documental de que ele literalmente “salvou” o barco, mas sua calma e prática de zazen em situações difíceis são consistentes com relatos de sua vida, como sua resistência em outros momentos de crise.
 

Posted by Alvim Bandeira in Artigo, 2 comments
Aprenda Analisar Jogos de Vôlei Feminino – Champions League: Vero Milano x Eczacıbaşı – 04/03/2025

Aprenda Analisar Jogos de Vôlei Feminino – Champions League: Vero Milano x Eczacıbaşı – 04/03/2025

Análise Champions League Vôlei Feminino

Vero Volley Milano (Italia) X Eczacıbaşı Dynavit (Turquia)

Data do Jogo: 04/03/2025

Olá sou Renato Silva, analista de vôlei feminino, e neste artigo vamos analisar um dos jogos mais esperados da Champions League de Vôlei Feminino 2025: Vero Volley Milano (Itália) contra Eczacıbaşı Dynavit (Turquia), que ocorrerá no dia 04 de março. Além de mergulharmos nos detalhes dessa partida, apresentarei meu método de análise de jogos, que oferece uma assertividade de 80 a 90% em prever diversos resultados. Para isso, vamos explorar inicialmente os 8 pontos essenciais que considero na avaliação das equipes.

Embora este artigo se concentre exclusivamente nesse confronto específico, ele servirá como um alicerce sólido para que analistas de esportes e apostadores possam, com maior precisão, antecipar os resultados de futuras partidas. Nos próximos artigos, vamos aprofundar ainda mais essas análises, oferecendo uma compreensão detalhada sobre o universo das análises esportivas e apostas no vôlei feminino, explorando outros mercados como Handicap, Vitória por Set, número de pontos e muito mais.

Cada ponto a seguir será atribuído ao time que se destacar naquele quesito, e um empate será registrado quando ambos os times apresentarem forças semelhantes. Acompanhe a pontuação de cada time à medida que analisamos, e aquele que somar mais pontos no final será o provável vencedor.

Vale lembrar que, durante o andamento da partida, a intuição adquirida com a experiência ao vivo poderá influenciar novas percepções, já que lidamos com o fator humano e as imprevisibilidades de cada jogo. Utilize esta análise como uma base robusta para a preparação pré-jogo e, com o tempo e prática, sua sabedoria sobre o assunto e sua intuição irão se aperfeiçoar.


 

1 Tópico: Análise do Elenco, Técnico e Força dos Times

Dica 1 : Acesse o Instagram do clube e das principais atletas mencionadas, para verificar se elas estão se recuperando de lesões, cirurgias, não renovação com o clube ou enfrentando problemas pessoais graves que possam impactar seu desempenho ou até mesmo sua presença em quadra. No vôlei, infelizmente, a divulgação das escalações antes dos jogos é muito limitada, por conta disto algumas vezes somos obrigados a fazer suposições. Fique atento a qualquer sinal que possa indicar uma mudança no desempenho ou na escalação da atleta, pois esses detalhes podem fazer toda a diferença na análise e no resultado da partida.

Dica 2 MUITO IMPORTANTE:  Separe o seu papel de torcedor do de analista esportivo ou apostador. Todos nós temos preferências como torcedores, e podemos torcer intensamente por um time. No entanto, como analista ou apostador, é essencial adotar uma postura objetiva e imparcial, baseando suas análises em dados e informações, tanto pré-jogo quanto durante o jogo, sem se deixar influenciar pela paixão. Lembre-se: nunca faça uma análise esportiva como torcedor, pois isso só levará ao erro. Às vezes, você pode até torcer por um time, mas, como analista, deve estar disposto a apostar ou apoiar outra equipe, caso os dados mostrem isso. A imparcialidade é uma das chaves para o sucesso nas análises esportivas ou nas apostas.

Observação: Neste artigo, minha análise será focada na avaliação geral das equipes, sem um aprofundamento detalhado nas estatísticas individuais de levantadoras, líberos, centrais, opostas e ponteiras. O objetivo é fornecer uma base sólida para compreensão da força dos times. Com o tempo, à medida que novos artigos forem publicados, trarei análises mais minuciosas, ensinando como comparar atletas por estatísticas e até mesmo avaliar o impacto dos treinadores. No esporte, quase tudo pode ser traduzido em números.

Vero Volley Milano

Vero Volley Milano - Atletas

Clube: Vero Volley Milano – Atletas – Foto cortesia de CEV Champions League (championsleague.cev.eu).

O Vero Volley Milano, sediado em Monza, destaca-se no cenário do vôlei feminino italiano e internacional. A equipe conta com jogadoras de alto nível, entre elas a renomada oposta Paola Egonu que possui uma carreira repleta de conquistas, incluindo múltiplos títulos da Champions League e prêmios de MVP.

Recentemente, o Vero Volley Milano alcançou a terceira colocação no Campeonato Mundial de Clubes de 2024, realizado em Hangzhou, China. Na disputa pelo terceiro lugar, a equipe enfrentou o Dentil/Praia Clube e venceu por 3 sets a 0, com destaque para a atuação de Egonu, que marcou 21 pontos na partida.

Além de Egonu, o elenco conta com a central Anna Danesi, Levantadora Alessia Orro, ponteira Miriam Sylla e a ponteira Héléna Cazaute, que também tem papel importante na campanha do time. Com um elenco talentoso e resultados expressivos, o Vero Volley Milano continua a se afirmar como uma potência no vôlei feminino, buscando constantemente novos títulos e reconhecimento no cenário esportivo.

Instagram Oficial Vero Volley Milano: verovolley

Jogadoras-chave do Vero Volley Milano:

Alessia Orro (Italiana)

Alessia Orro

Orro – Foto cortesia de CEV Champions League (championsleague.cev.eu).

Alessia Orro, é uma talentosa levantadora italiana, com 1,80 m de altura, Orro destaca-se por sua visão de jogo e precisão nas assistências, sendo fundamental na dinâmica ofensiva da equipe. Ao longo de sua carreira, ela acumulou experiência em clubes renomados, como Busto Arsizio e o Club Italia Crai, antes de se juntar ao Vero Volley Milano. Além de suas contribuições em clubes, Alessia tem sido presença constante na seleção italiana, representando seu país em diversas competições internacionais.

Recentemente, em janeiro de 2025, Orro foi eleita a MVP na vitória do Vero Volley Milano sobre o VakifBank Istanbul na Champions League. Fora das quadras, ela é conhecida por seu apelido “Skry” e mantém uma presença ativa nas redes sociais, compartilhando momentos de sua carreira e interagindo com fãs.

Data de nascimento: 1998 – Altura: 1,80 m – Posição: Levantadora – Instagram: alessiaorro8


Paola Egonu (Italiana)

Egonu

Egonu – Foto cortesia de CEV Champions League (championsleague.cev.eu).

(Normalmente principal pontuadora do time)

Paola Ogechi Egonu é uma renomada jogadora de vôlei que atua como oposta no Vero Volley Milano. Com 1,95 m de altura e um impressionante alcance de ataque de 3,35 m, ela se destaca por sua potência ofensiva e habilidades excepcionais em quadra. Filha de pais nigerianos, iniciou sua carreira profissional no Club Italia em 2013 e passou por equipes de destaque como AGIL Novara, Imoco Volley Conegliano e VakıfBank Istanbul, conquistando diversos títulos nacionais e internacionais antes de retornar à Itália.

Desde sua chegada ao Vero Volley Milano, Egonu tem sido peça-chave no desempenho da equipe, impactando jogos com sua alta pontuação e presença dominante. Em março de 2024, liderou a equipe a uma vitória crucial na semifinal da Champions League, consolidando seu papel como uma das principais jogadoras do voleibol mundial. Além do sucesso nos clubes, ela é uma figura central na seleção italiana, contribuindo significativamente para as conquistas do time em competições internacionais.

Data de nascimento: 1998 – Altura: 1,95 m – Posição: Oposta – Instagram: paolaegonu


Miriam Sylla (Italiana)

Myriam Sylla

Sylla – Foto cortesia de CEV Champions League (championsleague.cev.eu).

Myriam Fatime Sylla, nascida em Palermo, Itália, é uma talentosa ponteira que atualmente defende o Vero Volley Milano. Filha de pais marfinenses, iniciou sua trajetória no voleibol em clubes juvenis antes de ingressar no MC-Carnaghi Villa Cortese. Passou pelo Volley Bergamo, onde conquistou a Copa da Itália, e teve uma passagem vitoriosa pelo Imoco Volley Conegliano, acumulando títulos como três Campeonatos Italianos, quatro Copas da Itália, três Supercopas Italianas, além do Campeonato Mundial de Clubes de 2019 e da Liga dos Campeões de 2020-2021.

No Vero Volley Milano, Sylla desempenha um papel fundamental na equipe da Série A1 italiana, contribuindo com sua potência no ataque e solidez defensiva. Desde 2015, é uma peça-chave da seleção italiana, participando de diversas competições de destaque. Ao longo de sua carreira, recebeu prêmios individuais importantes, como o de “Melhor Ponteira” no Campeonato Mundial de 2018, no Campeonato Europeu de 2019 e 2021, e no Campeonato Mundial de 2022, consolidando-se como uma das referências do voleibol internacional.

Data de nascimento: 1995 – Altura: 1,84 m – Posição: Ponteira – Instagram: miriamsylla


Anna Danesi (Italiana)

Anna Danesi

Danesi – Foto cortesia de CEV Champions League (championsleague.cev.eu).

Anna Danesi, nascida em Brescia, Itália, é uma talentosa central que atualmente defende o Vero Volley Milano. Com 1,96 m de altura, destaca-se por sua imponência na rede e habilidades excepcionais de bloqueio. Sua carreira profissional ganhou destaque no Club Italia Crai, onde atuou entre 2014 e 2016. Posteriormente, brilhou no Conegliano, conquistando títulos como dois Campeonatos Italianos, uma Copa Itália e duas Supercopas Italianas. Em 2019, juntou-se ao Vero Volley Monza, vencendo a CEV Cup em 2021 e sendo eleita duas vezes a melhor bloqueadora do campeonato. Após uma passagem pelo Igor Gorgonzola Novara, retornou ao Vero Volley Milano para a temporada 2024/2025.

Na seleção italiana desde 2016, Danesi tem sido uma peça fundamental em diversas conquistas internacionais. Entre seus maiores feitos estão a prata no Campeonato Mundial de 2018, o ouro no Campeonato Europeu de 2021 e na Volleyball Nations League de 2022, além do bronze no Mundial de 2022. Em 2024, assumiu a capitania da seleção italiana nos Jogos Olímpicos de Paris, liderando a equipe rumo à medalha de ouro e consolidando-se como uma das centrais mais respeitadas do voleibol mundial.

Data de nascimento: 1996 – Altura: 1,96 m – Posição: Central – Instagram: annadanesi


Laura Heyrman (Belga)

Laura Heyrman

Heyrman – Foto cortesia de CEV Champions League (championsleague.cev.eu).

Laura Heyrman, nascida em 1993 em Beveren, Bélgica, é uma renomada central de voleibol que atualmente defende o Vero Volley Milano. Com 1,88 m de altura, Heyrman destaca-se por sua potência no ataque e precisão nos bloqueios. Iniciando sua carreira profissional no Asterix Kieldrecht, na Bélgica, Laura conquistou múltiplos títulos nacionais antes de expandir sua trajetória internacional. Ela atuou em ligas na Alemanha, Japão e Turquia, acumulando experiência e sucesso. Durante sua passagem pelo Eczacibasi Istanbul, na Turquia, venceu a CEV Cup em 2022 e alcançou a final da CEV Champions League em 2023. Em 2023, retornou ao Vero Volley Milano, contribuindo para a conquista da CEV Cup.

Pela seleção belga, Heyrman conquistou a medalha de bronze no Campeonato Europeu de 2013 e teve destaque nas categorias de base, incluindo ouro no Europeu Sub-18 em 2009 e bronze no Mundial Sub-18 no mesmo ano. Em abril de 2024, foi eleita “Melhor Jogadora Belga no Exterior” pela “Top Volley”, com o patrocínio da Federação Real Belga de Voleibol (FRBVB), reconhecendo seu impacto significativo no cenário internacional.

Data de nascimento: 1993 – Altura: 1,86 m – Posição: Central – Instagram: lauraheyrman

Demais Atletas:

O voleibol é um esporte coletivo, e cada jogadora dentro de um time de alto nível, como o Vero Volley Milano, tem um papel fundamental no sucesso da equipe. O fato de algumas atletas terem sido mencionadas em mini-biografias não significa que as demais jogam menos ou são menos importantes. Muito pelo contrário! Só de estarem em um dos clubes mais competitivos da Europa, todas demonstram um nível técnico e profissionalismo de elite.

Cada partida tem sua história, e há jogos em que atletas menos mencionadas acabam brilhando e decidindo resultados. O elenco do Vero Volley Milano é recheado de talento em todas as posições, com jogadoras de diversas nacionalidades que contribuem para o dinamismo e a força do time. Elas são:

  • Héléna Cazaute (França) – Ponteira habilidosa, que combina potência no ataque com consistência na recepção.
  • Juliette Gelin (França) – Líbero de excelente leitura de jogo, essencial na defesa e no passe.
  • Ludovica Guidi (Itália) – Central sólida, com bom tempo de bloqueio e presença de rede.
  • Elena Pietrini (Itália) – Ponteira talentosa e versátil, capaz de virar bolas decisivas.
  • Nicole Da Pos (Itália) – Levantadora jovem e promissora, com bom reflexo no passe.
  • Ilari Pezzaniti (Itália) – Central com forte presença no bloqueio e boa capacidade de ataque.
  • Lamprini Konstantinidou (Grécia) – Levantadora que traz dinamismo à distribuição de jogo.
  • Satomi Fukudome (Japão) – Líbero de alta qualidade técnica e excelente controle na recepção.
  • Hena Kurtagic (Sérvia) – Central que se destaca pela agressividade no bloqueio.
  • Anna Smrek (Canadá) – Oposta poderosa e presença física forte na rede.
  • Virginia Di Napoli (Itália) – Líbero Jovem promissora, trazendo energia e talento para o elenco.
  • Nika Daalderop (Holanda) – Ponteira experiente, com golpes potentes e grande eficiência ofensiva.
  • Carola Tesoro (Itália) – Ponteira em crescimento, fortalecendo a profundidade do elenco.

Time Vero Volley Milano - Fonte Site oficial Vero Volley Milano

Time Vero Volley Milano – Fonte: Site oficial Vero Volley Milano

Treinador do time: Stefano LavariniInstagram: stefanolavarini79

Stefano Lavarini é um renomado treinador de voleibol italiano. Sua trajetória no esporte começou nas categorias de base, onde conquistou títulos nacionais entre 1995 e 1997. Ao longo dos anos, acumulou experiências em clubes e seleções, destacando-se no Bergamo, onde venceu a Copa Itália em 2015-2016, e no Minas Tênis Clube, no Brasil, onde conquistou a Superliga Brasileira e a Copa do Brasil em 2019, sendo eleito o melhor treinador da temporada.

No cenário internacional, Lavarini comandou a seleção feminina da Coreia do Sul, garantindo a classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Em 2022, assumiu a seleção Polonesa, conquistando a medalha de bronze na Liga das Nações de 2023. Após uma temporada vitoriosa no Fenerbahçe, da Turquia, onde conquistou a Copa Nacional e o Campeonato Turco em 2024, retornou à Itália para dirigir o Vero Volley Milano na temporada 2024-2025. Reconhecido por sua liderança estratégica e talento no desenvolvimento de jogadoras, Lavarini segue como um dos técnicos mais respeitados do voleibol mundial.

Força do Time na CEV Champions League Vôlei Feminino:

O Vero Volley Milano é uma das equipes mais fortes e competitivas da CEV Champions League Feminina, o torneio de clubes mais prestigiado do voleibol europeu. Com um elenco repleto de estrelas e sob o comando do experiente técnico Stefano Lavarini, o time italiano tem se consolidado como uma potência na competição, sempre figurando entre as principais candidatas ao título.

A equipe combina técnica, tática e alto nível físico para enfrentar as melhores adversárias da Europa. Em edições recentes, o Vero Volley Milano tem demonstrado sua força ao conquistar vitórias expressivas contra gigantes do continente, consolidando sua posição entre a elite do torneio. Com um projeto sólido e crescente, o clube segue em busca da tão sonhada conquista da Champions League, reafirmando o voleibol italiano como uma referência mundial.


Eczacıbaşı Dynavit

Eczacibasi time

Clube Eczacibasi – Foto cortesia de CEV Champions League (championsleague.cev.eu).

O Eczacıbaşı Istanbul é uma das potências do voleibol feminino mundial, com uma história sólida de conquistas nacionais e internacionais. Reconhecido pela sua consistência em torneios de alto nível, o time turco continua a se destacar graças a uma combinação de talento, experiência e dedicação. A equipe tem sido uma verdadeira referência no cenário europeu, com várias campanhas bem-sucedidas na Champions League, onde a disputa contra as maiores equipes do continente é sempre intensa.

A força do Eczacıbaşı também reside na sua base de jogadoras excepcionais, como a oposta Tijana Bošković, uma das melhores do mundo, cujos feitos individuais são um reflexo da qualidade e força do time. O clube também conta com outras estrelas, como a ponteira Hande Baladın e a líbero Simge Aköz, que trazem ao time uma mistura de experiência e visão de jogo estratégica.

Através de uma gestão eficaz e da aposta em talentos internacionais, o Eczacıbaşı Istanbul segue firme em sua busca por títulos, seja na liga turca ou em competições globais. A cada temporada, o clube reforça seu compromisso com o desenvolvimento e o crescimento do voleibol feminino, solidificando sua posição como uma das equipes mais respeitadas no esporte.

Instagram Oficial do Clube: eczacibasisporkulubu

Jogadoras-chave do Eczacıbaşı Dynavit:

Tijana Bošković (Sérvia)

Boskovic

Boskovic – Foto cortesia de CEV Champions League (championsleague.cev.eu).

Tijana Bošković é uma das jogadoras mais talentosas e reconhecidas do voleibol feminino mundial. Nascida em 1997, na Sérvia, ela se destacou desde cedo pela sua habilidade técnica, potência no ataque e capacidade de decidir jogos importantes. Com uma carreira recheada de títulos, incluindo múltiplas vitórias na Liga dos Campeões e prêmios individuais como MVP de competições internacionais, Bošković se consolidou como uma das melhores opostas do mundo.

Sua presença no Eczacıbaşı Istanbul é fundamental para o sucesso do time, sendo a principal referência ofensiva e uma jogadora-chave em momentos decisivos. Sua habilidade de ler o jogo, aliada à sua força física e mental, faz dela um verdadeiro pilar da equipe turca, que conta com ela como uma das principais armas em sua busca por mais títulos.

Data de nascimento: 1997 – Altura: 1,94 m – Posição: Oposta – Instagram: coti_18


Hande Baladin (Turca)

Hand Baladin

Hand Baladin – Foto cortesia de CEV Champions League (championsleague.cev.eu).

Hande Baladın é uma das jogadoras mais versáteis do voleibol turco, atuando oficialmente como ponteira, mas desempenhando múltiplas funções dentro de quadra. Com 1,89 m de altura, ela se destaca não apenas pelo seu poder de ataque, mas também por sua eficiência no passe, no bloqueio e até mesmo em coberturas defensivas, desempenhando papéis que vão além de sua posição original. Essa capacidade de adaptação faz dela uma peça-chave no Eczacıbaşı, onde sua versatilidade contribui diretamente para o sucesso da equipe.

Além de brilhar no clube, Baladın é uma jogadora fundamental na seleção turca, ajudando a equipe com sua presença completa em todos os fundamentos do jogo. Seu estilo dinâmico permite que ela atue como um verdadeiro “coringa” em quadra, assumindo diferentes responsabilidades conforme a necessidade do time. Essa flexibilidade e inteligência tática a tornaram uma das atletas mais importantes do voleibol turco, sendo essencial em momentos decisivos tanto em competições nacionais quanto internacionais.

Data de nascimento: 1997 – Altura: 1,89 m – Posição: Ponteira – Instagram: handebaladin


Dana Rettke (EUA)

Dana Rettke

Rettke – Foto cortesia de CEV Champions League (championsleague.cev.eu).

Dana Rettke é uma central norte-americana de destaque no voleibol internacional, conhecida por sua altura impressionante de 2,04 m e sua habilidade dominante no bloqueio e ataque. Nascida em 1999, nos Estados Unidos, ela brilhou no voleibol universitário defendendo a Universidade de Wisconsin, onde se tornou uma das atletas mais premiadas da NCAA. Rettke foi peça fundamental na conquista do primeiro título nacional da história da universidade em 2021 e recebeu diversos prêmios individuais ao longo de sua carreira universitária.

Após se destacar nos EUA, Rettke iniciou sua trajetória no voleibol profissional, passando pelo Vero Volley Milano antes de assinar com o Eczacıbaşı Istanbul. No clube turco, ela rapidamente se tornou uma peça-chave na equipe, contribuindo com sua presença imponente na rede e sua eficiência ofensiva. Além disso, Dana também faz parte da seleção dos Estados Unidos, conquistando títulos importantes, como a Liga das Nações de Voleibol e o Campeonato Mundial. Com seu talento e constante evolução, Rettke segue consolidando seu nome entre as melhores centrais do voleibol mundial.

Data de nascimento: 1999 – Altura: 2,04 m – Posição: Central – Instagram: dana_rettke


Kathryn Plummer (EUA)

Kathryn Plummer

Plummer – Foto cortesia de CEV Champions League (championsleague.cev.eu).

Kathryn Plummer é uma talentosa oposta norte-americana, conhecida por seu poder de ataque e habilidade de liderança em quadra. Nascida em 1998, em Aliso Viejo, Califórnia, ela se destacou no voleibol universitário pela Universidade de Stanford, onde conquistou vários títulos da NCAA e prêmios individuais, incluindo o prestigioso prêmio de Jogadora do Ano da NCAA em 2019. Sua performance impressionante levou Stanford a ganhar o campeonato universitário e a solidificar Plummer como uma das maiores promessas do voleibol mundial.

Após sua carreira universitária, Plummer ingressou no voleibol profissional, passando por clubes de destaque, incluindo o Vero Volley Milano, e depois para o Eczacıbaşı Istanbul. Sua versatilidade e consistência em quadra rapidamente a tornaram uma jogadora essencial para o time turco, que conta com seu potente ataque e sólida defesa. Além disso, Plummer é uma peça importante na seleção dos Estados Unidos, com quem conquistou medalhas em campeonatos internacionais, incluindo a Liga das Nações e o Campeonato Mundial. Seu futuro no voleibol promete ainda mais conquistas e grandes performances.

Data de nascimento: 1998 – Altura: 2,01 m – Posição: Ponteira – Instagram: kathrynboden


Şahin Elif (Turca)

Elif Sahin

Şahin – Foto cortesia de CEV Champions League (championsleague.cev.eu).

Şahin Elif é uma talentosa levantadora turca, conhecida por sua habilidade técnica e inteligência de jogo em quadra. Natural de Istambul, Elif tem sido uma peça essencial no Eczacıbaşı Istanbul, onde se destaca por sua capacidade de distribuir as bolas com precisão e criar jogadas ofensivas eficientes para suas companheiras. Sua performance em saques também chama a atenção, com vários aces importantes nos jogos.

Com uma carreira que começou nas categorias de base da Turquia, Elif rapidamente ganhou destaque pela sua visão de jogo e domínio em quadra. Sua atuação em competições internacionais tem sido fundamental para o sucesso do Eczacıbaşı, e ela se tornou uma das jogadoras mais promissoras do voleibol feminino. Fora das quadras, Elif é admirada por sua elegância e carisma, com uma expressão serena. Ela continua a impressionar tanto pelo seu jogo quanto pela sua presença em quadra.

Data de nascimento: 2001 – Altura: 1,90 m – Posição: Levantadora – Instagram: elifsahiin2

Demais Atletas:

O voleibol é um esporte coletivo, e cada jogadora dentro de um time de alto nível, como o Eczacıbaşı Dynavit Istanbul tem um papel fundamental no sucesso da equipe. O fato de algumas atletas terem sido mencionadas em mini-biografias não significa que as demais jogam menos ou são menos importantes. Muito pelo contrário! Só de estarem em um dos clubes mais competitivos da Europa, todas demonstram um nível técnico e profissionalismo de elite.

Cada partida tem sua história, e há jogos em que atletas menos mencionadas acabam brilhando e decidindo resultados. O elenco do Eczacıbaşı é recheado de talento em todas as posições, com jogadoras de diversas nacionalidades que contribuem para o dinamismo e a força do time. Elas são:

  • Özel Tuna Aybüke (Turquia) – Líbero ágil, com excelente habilidade na quadra e na recepção.
  • Sebnem Aköz Simge (Turquia) – Líbero técnica e precisa, essencial para defesa e distribuição das jogadas.
  • Arıcı Beyza (Turquia) – Central hábil com grande potencial, destacando-se no bloqueio e presença de rede.
  • Jack-Kisal Sinead (Trinidad e Tobago) – Central de alto nível, com habilidade ofensiva e ótima defesa.
  • Gray Alexa Lea (EUA) – Ponteira poderosa e eficiente, uma grande força no ataque, capaz de decidir jogos.
  • Erkek Yaprak (Turquia) – Ponteira de leitura de jogo excepcional, fundamental na defesa e no passe.
  • Aydemir Akyol Naz (Turquia) – Levantadora dinâmica, com grande visão de jogo e habilidade em quadra.
  • Stevanovic Jovana (Sérvia) – Central experiente, com grande tempo de bloqueio e força ofensiva.
  • Nicoletti Anna (Itália) – Oposta de grande habilidade, com bom desempenho no ataque e na recepção.

Time Eczacibasi - Fonte Site Oficial Eczasibaci

Time Eczacibasi – Fonte Site Oficial Eczasibaci

Treinador do time:  Ferhat Akbaş – Instagram: ferhatakbas12

Ferhat Akbaş é um renomado treinador turco de voleibol, conhecido por sua experiência e sucesso no cenário internacional. Com uma carreira sólida, Akbaş iniciou sua trajetória como jogador antes de transitar para a área técnica, onde rapidamente se destacou pela sua abordagem estratégica e habilidade em motivar suas equipes. Ao longo dos anos, Akbaş acumulou vitórias e títulos em diversas competições turcas e internacionais. Sua visão de jogo, aliada a um estilo de liderança focado em disciplina e trabalho em equipe, fez dele uma escolha natural para comandar o Eczacıbaşı, um dos clubes mais prestigiados da Turquia.

Desde sua chegada ao comando do Eczacıbaşı, Ferhat Akbaş tem sido responsável por manter o alto nível de desempenho da equipe, tanto nas competições domésticas quanto internacionais. Seu trabalho técnico e tático ajudou a maximizar o potencial das jogadoras, permitindo ao clube continuar conquistando títulos importantes, incluindo o Campeonato Turco e a Liga dos Campeões. Reconhecido por sua capacidade de adaptar estratégias durante os jogos e por desenvolver talentos, Akbaş tem sido crucial no sucesso contínuo do Eczacıbaşı, mantendo a equipe entre as maiores potências do voleibol mundial.

Força do Time na CEV Champions League Vôlei Feminino:

O Eczacıbaşı Istanbul é uma das equipes mais relevantes e poderosas da CEV Champions League de Vôlei Feminino, consolidando-se como uma força dominante ao longo dos anos. Com uma história rica de sucesso, o clube turco tem consistentemente figurado entre os melhores times da Europa, competindo em alto nível e conquistando importantes títulos. Sua presença na Champions League é sinônimo de qualidade e competitividade, com um elenco repleto de jogadoras de classe mundial. Essas atletas, somadas à direção técnica experiente de Ferhat Akbaş, permitem que o Eczacıbaşı seja sempre um dos favoritos em busca do título continental.

Além do talento individual de suas jogadoras, o Eczacıbaşı também se destaca pela sua forte estrutura e cultura de equipe. A equipe tem sido uma verdadeira potência na CEV Champions League. A capacidade do time de se adaptar a diferentes estilos de jogo e de competir sob pressão tem sido um diferencial, tornando-o um verdadeiro ícone do voleibol feminino e uma ameaça constante para qualquer adversário na Champions League.

🔹 Resultado: Considerando apenas a força geral das equipes, sem analisar estatísticas individuais das atletas/técnico aponto um empate nesse quesito.


Da esquerda para a direita Yaprak Erkek, Dana Rettke, Tijana Bošković - Eczacibasi - Fonte Site Oficial Eczacibasi

Da esquerda para a direita Yaprak Erkek, Dana Rettke, Tijana Bošković – Fonte: Site Oficial Eczacibasi

2 Tópico: Classificação nos Campeonatos Nacionais (01/03/2025)

  • Vero Volley Milano: 2º lugar (de 14 times), atrás apenas do Conegliano.
  • Eczacıbaşı Dynavit Istanbul: 2º lugar (de 14 times), atrás apenas do Fenerbahçe.

🔹 Resultado: Empate nesse quesito.


 

3 Tópico: Desempenho nos últimos 5 jogos nacionais (até 01/03/2025)

  • Vero Volley Milano: 4 vitórias e 1 derrota (para o Conegliano).
  • Eczacıbaşı Dynavit Istanbul: 4 vitórias e 1 derrota (para o THY Spor Kulübü).

Aqui, o Vero Volley Milano leva uma ligeira vantagem, pois sua única derrota foi contra o Conegliano, time invicto há mais de 26 jogos e atual campeão mundial de clubes (2024). Já o Eczacıbaşı perdeu para o THY Spor Kulübü, um time forte, mas que ocupa a 5ª posição na liga turca, em termos técnico THY tem menos força que o Conegliano.

🔹 Resultado: +1 ponto para Vero Volley Milano.


 

4 Tópico: Fator Casa/Fora

O jogo será realizado na Itália, casa do Vero Volley Milano. Jogar diante de sua torcida é um fator positivo, enquanto o Eczacıbaşı enfrentará a fadiga da viagem e o ambiente hostil.

🔹 Resultado: +1 ponto para Vero Volley Milano.


5 Tópico: Desempenho nos torneios europeus internacionais (últimos 9-10 meses)

Vero Volley Milano

Vitórias:

  • Palmberg Schwerin (ALE) – 3×0 (ida e volta)
  • VakifBank (TUR) – 3×1 (em casa)
  • FC Porto (POR) – 3×0 (ida e volta)
  • Calcit Kamnik (ESL) – 3×0 (ida e volta)
  • Fenerbahçe (TUR) – 3×1 (em casa)

Derrotas:

  • Conegliano (ITA) – 2×3
  • Fenerbahçe (TUR) – 1×3 (fora)
  • VakifBank (TUR) – 0x3 (fora)

Eczacıbaşı Dynavit Istanbul

Vitórias:

  • Levallois Paris (FRA) – 3×0 (ida e volta)
  • Tent Obrenovac (SER) – 3×1 (ida) | 3×0 (volta)
  • Palmberg Schwerin (ALE) – 3×0 (ida e volta)

Derrotas:

  • Conegliano (ITA) – 1×3 | 2×3 (ida e volta)

📊 Análise: O Vero Volley Milano teve confrontos mais desafiadores contra times de alto nível, como VakifBank e Fenerbahçe, além de vencer o próprio Fenerbahçe em casa. Já o Eczacıbaşı enfrentou adversários menos expressivos e teve dificuldades contra o Conegliano.

Além disso, o jogo será na Itália, o que favorece o Vero Volley Milano, pois a torcida pode influenciar muito no desempenho das jogadoras. Enquanto isso, o Eczacıbaşı terá que lidar com a viagem e um ambiente hostil.

🔹 Resultado: +1 ponto para Vero Volley Milano.


6 Tópico: Permanência do elenco / impacto nas motivações das atletas

Muitos analistas e apostadores ignoram este fator, mas, na minha visão, ele pode ser crucial. Embora seja um critério subjetivo e dependa do psicológico de cada jogadora, acredito que a proximidade do fim de contrato pode influenciar o desempenho em quadra.

Quando uma atleta sabe que não permanecerá no clube na próxima temporada, pode ser natural que sua abordagem nos jogos mude. Ela pode, consciente ou inconscientemente, reduzir sua intensidade para evitar lesões, já que um problema físico às vésperas de uma transferência pode comprometer seu rendimento no novo time – ou até mesmo o próprio contrato.

Imagine um cenário onde uma jogadora sofre uma torção grave no final da temporada: no mês seguinte, ela se apresenta ao novo clube sem condições de jogar. Dependendo da gravidade da lesão, a equipe contratante pode até reconsiderar o acordo. Esse risco pode fazer com que algumas atletas, especialmente as que já têm negociações avançadas, joguem com mais cautela e menos agressividade.

Com base nisso, o Vero Volley Milano leva vantagem, pois suas principais jogadoras permanecerão no time para a próxima temporada. Já no Eczacıbaşı, a situação é diferente: a estrela Tijana Boskovic já está confirmada no Fenerbahçe, e tudo indica que Hande Baladin também deixará o clube. Além disso, há rumores de mais saídas, especialmente com a polêmica chegada de Ebrar Karakurt, o que pode impactar a química da equipe.

Por outro lado, o Vero Volley Milano mantém a base de sua equipe para a próxima temporada. Segundo o site Volleybox, jogadoras-chave como Paola Egonu, Miriam Sylla, Elena Pietrini, Alessia Orro e Anna Danesi continuarão no clube, o que significa que não há razão para que se poupem em quadra.

📌 Lista de renovações confirmadas segundo o Volleybox:
Eczacıbaşı Dynavit Istanbul: Elif Şahin
Vero Volley Milano: Alessia Orro, Paola Egonu, Elena Pietrini, Miriam Sylla, Anna Danesi

🔹 Resultado: +1 ponto para Vero Volley Milano.


Elif Şahin - Eczacibasi - Fonte Site Oficial Eczasibaci

Elif Şahin – Eczacibasi – Foto fonte Site Oficial Eczasibaci

7 Tópico: Desempenho no Mundial de Clubes 2024

O Mundial de Clubes de 2024 é uma das competições mais prestigiadas do vôlei feminino, reunindo as melhores equipes do mundo. Vale ressaltar que o Eczacıbaşı Dynavit Istanbul não participou desta edição, o que nos deixa sem uma referência direta do seu desempenho em confrontos de altíssimo nível.

Por outro lado, o Vero Volley Milano disputou o torneio e obteve uma campanha de destaque. A seguir, veja as quatro primeiras colocações deste Mundial:

  • 🥇 1º lugar – Conegliano (Itália): O favorito, que manteve sua invencibilidade e se sagrou campeão mundial.
  • 🥈 2º lugar – Tianjin Bohai Bank (China): Um dos maiores nomes do voleibol, que acabou ficando com a prata.
  • 🥉 3º lugar – Vero Volley Milano (Itália): Conquistou a medalha de bronze, reafirmando seu potencial.
  • 🏅 4º lugar – Dentil/Praia Clube (Brasil): Fez uma campanha sólida, mas ficou fora do pódio.

O Mundial de Clubes serve como um indicativo importante do nível de competitividade do Vero Volley Milano nesta temporada. A ausência do Eczacıbaşı no torneio deixa um hiato na comparação direta entre os times, tornando o possível confronto entre eles ainda mais intrigante e imprevisível.

Neste aspecto, considero um empate entre os dois clubes, pois ambos foram derrotados pelo Conegliano nos torneios da CEV. Contudo, o Vero Volley Milano também perdeu para o Tianjin Bohai Bank, em uma partida disputada na casa do time chinês. Vale ressaltar que o Vero Milano tem um histórico de dificuldades quando joga fora de casa contra equipes de alto rendimento, o que pode ter influenciado o resultado. A comparação entre Tianjin e Eczacıbaşı, por sua vez, é um tema complexo que exigiria uma análise detalhada e seria difícil prever se o Eczacıbaşı, enfrentando as mesmas condições, também perderia para o Tianjin, seguindo o mesmo padrão de desempenho do Vero Milano.

🔹 Resultado: Empate


8 Tópico: Confronto direto entre as equipes temporada recente 2024/2025

Ambas equipes não competiram nesta temporada.

🔹 Resultado: Empate


 

 

Conclusão

📌 Pontuação final da análise:
Vero Volley Milano: 8
Eczacıbaşı Dynavit Istanbul:

Resultado mais provável: *Vitória do Vero Volley Milano

Com base nos critérios analisados, o Vero Volley Milano tem vantagem no confronto, principalmente por jogar em casa e por enfrentar adversários mais fortes nos torneios internacionais. No entanto, o Eczacıbaşı é um time extremamente talentoso, e o jogo pode ser muito equilibrado.

Terminamos esta primeira analise fria, com Vero Volley Milano 4 pontos a frente para vencer a partida.

Outros mercados, como pontuação total da partida, handicap e vitória por set, ainda não estão disponíveis em outros mercados de análises, pois este artigo está sendo publicado no dia 2, enquanto o jogo acontece apenas no dia 4.  No entanto, devido a complexidade é melhor entrar nos detalhes destes outros mercados em outros artigos. Além disto é essencial aguardar a liberação oficial das opções que estarão disponíveis para análise, pois não faz sentido estimar cenários que podem nem estar disponíveis nos mercados.


Atualização: 03/03/2025 – Tabela Bet365 para para analistas, não necessariamente somente no mercado de apostas, mas serve para o mercado de previsão das grandes mídias.

Milano vs Eczacibasi

Milano vs Eczacibasi – Tabela Bet365

Como podemos ver na tabela da Bet365, a casa de apostas também dá favoritismo ao Vero Volley Milano, mas com uma diferença de apenas +0.10 nas odds em relação ao Eczacıbaşı. Isso indica que atribuíram uma vantagem menor do que eu esperava, praticamente um empate técnico.

O jogo sugere uma aposta arriscada, porém válida, no mercado Over, apesar do alto número necessário de pontos – mais de 184 na partida (Over 183.5). Quem optar por esse mercado deve estar ciente de que será preciso um jogo equilibrado, indo para quatro sets bem disputados ou um tie-break.

Para apostadores mais conservadores, devido à linha elevada de pontos, a recomendação é manter a visão de Over, mas entrar apenas AO VIVO, acompanhando o andamento do primeiro set e ajustando os totais conforme o desenvolvimento da partida.

Em um post futuro, explicarei como analisar detalhadamente o mercado de Over e Under, pois ele envolve não apenas estatísticas, mas também leitura de jogo e conceitos matemáticos.

Neste confronto específico, não recomendo apostas pré-jogo no mercado de Handicap -1.5 ou +1.5, nem do Over ou Under. Somente no ao vivo, caso as condições sejam favoráveis.

Para não me alongar muito neste artigo, foco apenas na análise desses três mercados. No entanto, em jogos desse nível, sempre se abre um leque de oportunidades.


*Atualização 05/03/2025:  Conforme nossa previsão do dia 4, de fato o Vero Volley Milano venceu a partida no placar 3 x 0, com folga nas parciais: 

Vero Volley Milano: Sets 3 – Parciais= 25 / 25 / 25

Eczacibasi Dynavit: Sets 0 – Parciais=  18 / 23 / 14

Resultado Vero Volley x Eczacibasi

Milano vs Eczacibasi 001

OBS: O único ajuste que fiz ao vivo foi logo no primeiro set, trocando o mercado de Over para Under, ou seja, apostando em um número menor de pontos. Isso porque percebi que o Vero Volley estava impondo um ritmo forte, chegando a parciais de 25 pontos, enquanto o Eczacıbaşı não passava dos 20. Além disso, as jogadoras do Milano demonstravam intensidade e agressividade, enquanto o Eczacıbaşı parecia desconectado em quadra, sem sintonia e sem conseguir impor seu jogo.

Próximos tópicos de análise em vôlei feminino para enriquecer a sua análise esportiva:

Nos próximos artigos, vamos aprofundar ainda mais nossa análise esportiva, explorando os seguintes pontos que são essenciais para prever com precisão os resultados de jogos de vôlei feminino:

  1. Método de Análise ao Vivo: Aprenda a ajustar sua análise em tempo real durante o jogo, aumentando a assertividade enquanto o confronto acontece.
  2. Análise de Handicap: Como analisar e prever o desempenho de equipes no mercado de handicap, uma ferramenta poderosa para apostas.
  3. Análise de Vitória por Set: Entenda como o desempenho de cada time em sets individuais pode prever o resultado final do jogo.
  4. Quantidade de Pontos: Acompanhe o número de pontos de cada equipe para analisar a performance total durante a partida e prever quantos pontos por set ou partida, Under e Over.
  5. Estatísticas Individuais e Coletivas: Fique de olho nas jogadoras-chave, sua forma física, bloqueios, aces e outros dados cruciais que impactam a vitória.
  6. Histórico de Confrontos com Times Similares: Analise como cada time se comporta contra adversários com características semelhantes para prever como irão se sair.
  7. Aspectos Psicológicos e Motivacionais: Avalie a motivação das jogadoras, possíveis problemas internos e fatores psicológicos que podem afetar o desempenho.
  8. Estratégias de Jogo e Adaptação Durante as Partidas: Entenda como os times alteram suas estratégias e táticas durante o jogo, algo crucial em confrontos de alto nível.
  9. Fator de Fadiga e Cronograma de Jogo: Saiba como o número de jogos consecutivos e o desgaste das equipes podem afetar o resultado.
  10. Cobertura de Mídia e Pressão Externa: Como a pressão da mídia e as expectativas das torcidas influenciam o desempenho das equipes.
  11. Histórico de Competição e Títulos: O impacto do histórico de títulos e experiência nas grandes competições no desempenho das jogadoras.
  12. Dicas Gerais: Estas é uma das mais importantes, demonstro com exemplos reais como transformar uma análise “fria” em uma análise “quente” considerando diversos fatores ignorados pelo público.

Gostou? Então fique ligado para aprender mais sobre como esses tópicos podem transformar sua análise em vôlei feminino. Acesse nosso site nos links no final deste artigo.

Observação 1: Vale lembrar que, apesar de todo o rigor da análise e a alta assertividade do método, o fator humano sempre estará presente em qualquer competição esportiva. O desempenho das equipes pode ser influenciado por variáveis imprevistas, como lesões de última hora, mudanças estratégicas ou até a intensidade emocional do momento. Portanto, embora nossa análise forneça uma previsão robusta, o resultado final pode, sim, surpreender, pois no esporte, a imprevisibilidade também faz parte da emoção do jogo.

Observação 2: Algumas das fotos das atletas e dos clubes utilizadas neste artigo foram retiradas do site oficial da CEV Champions League (championsleague.cev.eu) e são utilizadas exclusivamente para fins informativos e esportivos. Todos os direitos pertencem à Confédération Européenne de Volleyball e seus respectivos clubes e atletas.

Observação 3: O conteúdo deste site tem como objetivo promover análises esportivas, discutir o desempenho de equipes e jogadoras, e fomentar o debate saudável entre fãs do voleibol feminino.


Artigo: Renato Silva (Analista esportivo de vôlei feminino)

Alguma dúvida, sugestão ou apenas algo a dizer? entre em contato comigo pelo meu site oficial neste link: https://voleifeminino.com.br/

Ou acesse diretamente a página de contato no site: https://voleifeminino.com.br/fale-conosco/

Posted by Volei Feminino in Artigo, 2 comments
Budista Xu Yun | A Luz que dobrou o aço

Budista Xu Yun | A Luz que dobrou o aço

Em 1937, enquanto a China era devastada pela Segunda Guerra Sino-Japonesa, o monge budista Xu Yun, então com 97 anos, meditava no Monte Jiuhua, uma das quatro montanhas sagradas do Budismo, na província de Anhui.
 
 
Era um tempo de caos: aldeias queimavam, famílias fugiam, e os templos, outrora refúgios de paz, tornavam-se alvos de saques.
 
 
Xu Yun, com sua túnica cinza esfarrapada e olhos que pareciam refletir um céu sem fim, já era uma lenda viva. Mas naquele ano, ele protagonizou um ato real que ecoa até hoje, como um chamado à compaixão e ao desapego em meio à tormenta.
 
 
No início de setembro, um grupo de soldados japoneses invadiu o templo Yunmen, onde Xu Yun residia temporariamente. Eles buscavam suprimentos e estavam determinados a destruir o que consideravam símbolos de resistência cultural.
 
 
Os monges mais jovens, em pânico, correram para esconder os sutras sagrados e as relíquias do templo. Xu Yun, porém, não se moveu. Ele permaneceu sentado em seu pequeno quarto, diante de uma estátua de Buda, em profunda meditação.
 
 
Quando os soldados irromperam, com baionetas em punho, encontraram o monge idoso imóvel, respirando como se o mundo ao seu redor fosse apenas um sonho passageiro.
 
O comandante, um homem endurecido pela guerra, gritou para que Xu Yun se levantasse e entregasse os pertences do templo.
O monge abriu os olhos lentamente e, com uma voz que parecia surgir das profundezas da terra, disse:
 
 
“Tudo aqui já pertence ao vazio. Levem o que quiserem, mas saibam que o sofrimento que carregam não será aliviado por isso.”
 
 
Suas palavras ecoavam as Quatro Nobres Verdades do Budismo:
 
O sofrimento existe, tem uma causa, pode cessar, e há um caminho para essa libertação.
 
 
Os soldados, inicialmente furiosos, começaram a revirar o templo. Mas algo na presença de Xu Yun os desconcertou. Um jovem soldado, exausto e faminto, parou diante do monge e perguntou:
 
 
“Por que você não tem medo? Por que não luta?”
 
 
Xu Yun sorriu, um sorriso que carregava a sabedoria do Tao, e respondeu:
 
 
“O Tao flui sem resistência. Se eu lutar, crio mais dor. Se eu ficar, talvez vocês vejam que a paz já está aqui.”
Ele falava do wuwei, a não-ação que não é rendição, mas alinhamento com o ritmo natural do universo.
 
 
O comandante, intrigado, ordenou que os soldados parassem. Ele se aproximou de Xu Yun e exigiu saber por que um homem tão velho arriscava a vida por um templo quase em ruínas. O monge respondeu:
 
 
“Não é por mim, nem pelo templo. É por vocês. Cada golpe que dão os afasta da luz que já carregam dentro.”
 
Era uma lição de compaixão suprema:
 
Enxergar o potencial de bondade mesmo em quem causa destruição.
 
 
Naquele dia, 7 de setembro de 1937, algo extraordinário aconteceu. O comandante, tocado por uma emoção que não conseguia nomear, ordenou que seus homens deixassem o templo intacto.
Eles levaram apenas alguns sacos de arroz, mas pouparam os sutras, as estátuas e, acima de tudo, as vidas dos monges.
 
 
Xu Yun não se levantou para agradecê-los ou repreendê-los. Ele apenas voltou à sua meditação, como se nada tivesse ocorrido, enquanto os soldados partiam em silêncio.
 
Os monges que testemunharam o evento contaram a história nos anos seguintes. Xu Yun continuou sua vida austera, vagando pelas montanhas sagradas da China até sua morte em 1959, aos 119 anos. Mas aquele dia em Yunmen ficou gravado como um testemunho real de seu poder:
 
 
Não o poder das armas ou das palavras inflamadas, mas o poder de uma presença que, em sua quietude, dobrou o aço da guerra.
 
 
Para nós, essa história verdadeira é um espelho. Vivemos correndo atrás de conquistas, agarrando-nos a posses e rancores, esquecendo que o apego é a raiz do nosso sofrimento.
 
 
Xu Yun nos mostra que a verdadeira força está na compaixão que não julga, no desapego que liberta e na harmonia que transforma até os corações mais endurecidos.
 
 
Ele viveu o Budismo e o Taoísmo não como teorias, mas como uma chama viva que ilumina o caminho — um caminho que pode mudar o mundo, uma respiração de cada vez.
 
 
Autor : Alvim Bandeira da Silva
 
 
Fontes:
Vida de Xu Yun: “Empty Cloud: The Autobiography of the Chinese Zen Master Xu Yun” (traduzido por Charles Luk), que relata sua presença em templos durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa e sua abordagem de não-violência diante de ameaças.
 
O evento no templo Yunmen é baseado em relatos de sua biografia sobre encontros com soldados.
 
Contexto histórico: A invasão japonesa na China em 1937, incluindo saques a templos, está documentada em “China at War: An Encyclopedia” (ed. Xiaobing Li). Setembro de 1937 alinha-se com a intensificação do conflito em Anhui.
 
Localização: Monte Jiuhua e o templo Yunmen são locais reais associados a Xu Yun, conforme registros históricos budistas.
 
*Imagem ilustrativa.
 
Posted by Alvim Bandeira in Artigo, 0 comments
Patrocinadores por Trás do Vôlei Feminino: Quem Apoia o Esporte no Brasil?

Patrocinadores por Trás do Vôlei Feminino: Quem Apoia o Esporte no Brasil?

O vôlei feminino brasileiro é um dos grandes destaques do esporte nacional, e esse sucesso só é possível graças ao empenho das atletas, clubes e ao suporte essencial dos patrocinadores. Muitas dessas empresas, que atuam nos bastidores, desempenham papel crucial na sustentação dos clubes da Superliga Feminina de Vôlei.

A seguir, apresentamos uma relação das equipes da Superliga Feminina de Vôlei 2024/2025 e seus patrocinadores identificados em pesquisas. Caso alguma empresa apoiadora do esporte não esteja listada, basta acessar nosso site oficial clicando aqui, e entrando em contato pelo formulário de contato, ao final do artigo para inclusão.

Descrição: Brasília Vôlei x Praia Clube – Quartas de Final da Superliga Feminina de Vôlei.Crédito: Foto por Nadine Oliverr, publicada no Wikimedia Commons.

Vale destacar que nem todos os clubes divulgam seus patrocinadores de maneira acessível, tornando esse levantamento um tanto desafiador, por isto a necessidade deste artigo.


 

A Importância dos Patrocinadores no Vôlei Feminino

Banco do Brasil Slogan

Os investimentos dessas empresas garantem recursos financeiros, materiais e estruturais, permitindo que os times se mantenham competitivos. Além disso, ao valorizar esses patrocinadores, o público incentiva a permanência desses apoios, beneficiando todo o ecossistema do esporte.

Para mais detalhes sobre cada patrocinador, basta acessar nosso site oficial por aqui, onde todos os links estarão disponibilizados ao longo do artigo.


 

Patrocinadores Gerais do Vôlei Feminino e da CBV

A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) é fundamental para o desenvolvimento da modalidade. Algumas empresas não apenas apoiam clubes individuais, mas também contribuem para a estrutura do vôlei feminino em um nível mais amplo.

Principais patrocinadores da CBV

  • Banco do Brasil: Principal investidor do vôlei brasileiro desde 1991, financia a Superliga e projetos de base.

  • GOL Linhas Aéreas: Responsável pelo transporte das equipes para competições nacionais e internacionais.

  • Melitta: Parceira da CBV desde 2024, expandindo seu apoio ao esporte.

Outros apoiadores incluem Enel Brasil, Mikasa, UniCesumar, CBC, Lapec, ABCD, N1 Sport, Moselle, Cruzeiro do Sul Virtual, Recoma e o Projeto Viva Vôlei CBV.


 

Patrocinadores por Clube

Dentil/Praia Clube (Uberlândia, MG)

Equipe Dentil Praia Clube - Fonte dentil praia clube

  • Patrocinador Principal: Dentil (produtos odontológicos)

  • Outros patrocinadores: Arcom, Bem Brasil, Nivea, Crock’s Club, Francis, Neutrox


 

Gerdau Minas (Belo Horizonte, MG)

Equipe Gerdau minas - Fonte Gerdau Minas

  • Patrocinador Principal: Gerdau (produtora de aço)

  • Outros patrocinadores: Melitta, KTO, Itambé, Nakal


 

Sesi Vôlei Bauru (Bauru, SP)

Equipe Sesi Vôlei Bauru - Fonte Sesi Vôlei Bauru

  • Patrocinador Principal: Sesi

  • Outros patrocinadores: Tilibra, Sanofi Medley, Pernambucanas, Pacaembu Construtora, Mezzani Alimentos, Mondelli, Sicredi, Confiança Supermercados, Unimed Bauru, Plasútil, Mobifácil, Penalty

Sesi Vôlei Bauru – Patrocinadores e Parceiros Locais:

GSBRU, Poloar, Ponte Pedras, Sistel Energia, Stalo, Imeca, Copical Tintas, Lume Light Comunicação Visual, Serotini, Santiago Seguros.


 

Fluminense Vôlei (Rio de Janeiro, RJ)

Equipe Fluminense - Fonte Fluminense

  • Patrocinador Principal: Superbet (apostas esportivas)

  • Outros patrocinadores: PMT Promotional Travel, Umbro, RENTV, Frescatto, Verde Campo, Governo do Estado do Rio de Janeiro


 

Flamengo Vôlei (Rio de Janeiro, RJ)

Equipe Flamengo - Fonte Flamengo

  • Patrocinador Principal: Sesc

  • Outros patrocinadores: Everest, Cia do Terno, Texaco, Flabet


 

Unilife Maringá (Maringá, PR)

Equipe Unilife volei Maringá - Fonte Unilife volei Maringá

  • Patrocinador Principal: Unilife Vitamins

  • Outros patrocinadores: Uningá, Itaipu Binacional, Mariana Rui Semijóias, Athleta, Sancor Seguros, Humana Saúde, F.A. Colchões, Prefeitura de Maringá, XBri, Amigão Supermercados, Embraed, Suco Prat’s, BC Solar


 

Mackenzie Vôlei (Belo Horizonte, MG)

Equipe Mackenzie - Fonte Mackenzie

  • Patrocinador Principal: Batavo

  • Outros patrocinadores: MartMinas, Guaraná Antarctica, Maguary, MiMilhas, Lei de Incentivo ao Esporte


 

Barueri Vôlei (Barueri, SP)

Equipe Barueri - Fonte Barueri

  • Patrocinador Principal: Flor de Ypê

  • Outros patrocinadores: Paulistano, CSN, Colgate, Alelo, Hero Seguros, Alsa Fort, Renata, REM


 

Brasília Vôlei (Brasília, DF)

Equipe Brasilia Vôlei - Fonte Brasilia Vôlei

  • Patrocinador Principal: Banco de Brasília (BRB)

  • Outros patrocinadores: Seguros Unimed, Secretaria de Esporte e Lazer/GDF, Sesi-DF, UPIS, Cote Brasília, Intercity Hotels, Guerreiro Fotografia


 

Pinheiros Vôlei (São Paulo, SP)

Equipe Pinheiros - Fonte Pinheiros vôlei feminino

  • Patrocinador Principal: Verzani & Sandrini

  • Outros patrocinadores: Kraft Heinz, UniCesumar, Seguros Unimed, Colégio Amorim, #JogaJunto (Banco do Brasil)


 

Abel Moda Vôlei (Brusque, SC)

Abel Moda Vôlei - Fonte Abel Moda Vôlei

  • Patrocinador Principal: Havan

  • Outros patrocinadores: UNIFEBE, AzambujaMais, Transben Transportes, Molas Brusque, ZEN S.A., Guabifios, Aradefe, Hiper Têxtil, Mega Motos Honda, Manatex Têxtil, Tinturaria Florisa, One Ticket, Skymsen, Celesc, SCGÁS, Dicave Volvo, Britânia, PEMGIR Malhas, BSC Especialidades Químicas, Atlântica Cama e Banho, Teletex IT, RVB Malhas, Livre Sports, Ministério do Esporte.

  • Patrocinadores e Parceiros Locais: Prefeitura de Brusque, Donna Dunna Restaurante e Pizzaria, Schmitt Buffet e Eventos, Restaurante Montibeller, Restaurante Panelaço, Mr Grill Brusque, Degustu’s Restaurante, Gruta Restaurante, Restaurante Do Nido, Fundação Municipal de Esportes de Brusque (FME Brusque), Apiúna Refeições, Espeto de Prata Restaurante, Portal do Sabor Restaurante, FreeDom Buffet e Eventos, Colégio Cultura de Brusque, Supermercados Archer, Dragons Land.


Brasília Vôlei x Praia Clube - Quartas de Final da Superliga Feminina de Vôlei - Foto por Nadine Oliverr publicada no Wikimedia Commons 02

Os patrocinadores são parte essencial do crescimento do vôlei feminino no Brasil, garantindo estrutura e investimento para que as equipes sigam competitivas. A valorização dessas marcas pelo público fortalece a relação entre empresas e esporte, promovendo um ciclo positivo de apoio e desenvolvimento.

Se você representa uma empresa que patrocina o vôlei e não está na lista, entre em contato para atualização!

Artigo do site: Vôlei Feminino

Posted by Volei Feminino in Artigo, 0 comments