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Vôlei: VNL, Mundial, Challenger Cup – Como cada uma Funciona

Vôlei: VNL, Mundial, Challenger Cup – Como cada uma Funciona

Com tantas competições internacionais de vôlei feminino em andamento, é comum surgir a dúvida: o que é a Challenger Cup? Ela tem relação com a Liga Ouro CEV? E como tudo isso se conecta (ou não) com a Liga das Nações (VNL) e o Campeonato Mundial?
Neste artigo, você vai entender de forma clara como funciona cada torneio e qual o caminho que as seleções seguem para chegar à elite do vôlei mundial.

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🥇 Liga Ouro CEV – A porta de entrada Europeia

Suécia vs Ucrânia - Fotos CEV

Suécia vs Ucrânia – Fotos CEV – Fotos CEV (Fonte CEV) (Isabelle Haak)

A Liga Ouro da *CEV (*Confederação Europeia de Voleibol) É a principal competição de seleções do segundo escalão na Europa, reunindo seleções femininas que ainda não estão na elite mundial (VNL).

Reúne equipes com alto nível técnico, mas que ainda não fazem parte da elite mundial, neste edição 2025 os Países da liga ouro foram: Azerbaijão, Croácia, Grécia, Hungria, Montenegro, Portugal, Romênia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia e Ucrânia.

Campeã e vice da Liga Ouro garantem vaga na Challenger Cup, representando o continente europeu.

Tenho um artigo no site, somente sobre a liga ouro e prata, acesse aqui…

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🌍 Challenger Cup – A repescagem mundial para a Liga das Nações

A FIVB Challenger Cup é uma competição internacional organizada pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Ela reúne seleções campeãs ou classificadas de torneios continentais, como:

  • Liga Ouro (Europa)
  • Copa Pan-Americana (Américas)
  • Torneios da Ásia e África

O grande objetivo da Challenger Cup é definir quem sobe para a elite. O campeão da Challenger Cup conquista acesso à Liga das Nações (VNL) do ano seguinte. Em contrapartida, a seleção de pior desempenho da VNL é rebaixada. Ou seja, é um sistema de acesso e queda, semelhante a uma liga profissional.

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🌐 Liga das Nações (VNL) – A elite anual do vôlei mundial

VNL Volley - VNL Vôlei

A VNL (Volleyball Nations League) é a principal competição anual de seleções organizada pela FIVB.
A partir de 2025, o torneio contará com 18 seleções, incluindo potências como Brasil, Itália, Turquia, China, Estados Unidos, Japão, Polônia e Sérvia.

O formato da competição inclui uma fase classificatória, seguida pelo Final 8 com as melhores equipes.
Participar da VNL é o sonho de toda seleção, e o caminho até lá é conquistar a Challenger Cup. Além disso, a VNL influencia diretamente o ranking mundial, que também pode ser usado como critério para outros torneios, como o Campeonato Mundial.

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🏆 Campeonato Mundial – O título máximo da FIVB

O Campeonato Mundial de Voleibol é o torneio mais tradicional e prestigioso da FIVB, ao lado dos Jogos Olímpicos.

  • A partir de 2025, passou a ser realizado a cada 2 anos
  • Reúne 32 seleções, representando todos os continentes
  • Define a verdadeira campeã mundial, com título oficial da FIVB

A classificação ocorre por meio de torneios continentais, ranking mundial e convites da FIVB. O Mundial não está diretamente vinculado à VNL ou à Challenger Cup, embora o desempenho em ambas possa afetar o ranking e, indiretamente, a classificação

⚠️ O Campeonato Mundial não está diretamente conectado à VNL ou à Challenger Cup, são competições distintas, com objetivos próprios.

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🧭 Resumo: como tudo se conecta

Women's_World_Volleyball_Championship,_2014 - Source Massimiliano Raposo

Women’s World Volleyball Championship – Seleção dos Estados Unidos – Fonte: Massimiliano Raposo.

CompetiçãoNívelFrequênciaPara que serve?
Liga Ouro CEVEuropa – Nível 2AnualDá vaga na Challenger Cup
Challenger CupMundial – Nível 2AnualDá acesso à VNL (Liga das Nações)
VNL (Liga das Nações)Mundial – EliteAnualElite mundial, com rebaixamento e ranking
Campeonato MundialMundial – MáximoBienalDefine a campeã mundial oficial da FIVB

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O ecossistema do vôlei funciona como uma verdadeira jornada:
Competições continentais → Challenger Cup → VNL → Ranking → Campeonato Mundial

Enquanto isso, o Campeonato Mundial ao lado das Olimpíadas, permanece como o título mais prestigioso e cobiçado do cenário, agora com edições a cada 2 anos, fortalecendo ainda mais a competitividade entre as grandes seleções.

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⚽ A “Copa do Mundo” do Vôlei

Se compararmos com o futebol, a competição que mais se aproxima da “Copa do Mundo” no vôlei é o Campeonato Mundial da FIVB, o torneio principal do esporte.

  • Organização: FIVB

  • Frequência: agora a cada 2 anos

  • Seleções participantes: 32 equipes (na edição de 2025, na Tailândia)

  • Prestígio: é o título global oficial, ao lado dos Jogos Olímpicos

Embora exista também a FIVB World Cup, ela tem apenas 12 seleções e serve como qualificatória olímpica, sem status de campeonato mundial, falaremos no próximo artigo sobre as olimpíadas.

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✅ Por que o Campeonato Mundial é o equivalente?

Imagem de Keith Johnston por Pixabay

Foto de Keith Johnston por Pixabay – Defesa de rede.

Arraste a tabela para o lado para ver mais informações
Critério Campeonato Mundial de Vôlei Copa do Mundo de Futebol
Organizador FIVB (Federação Internacional) FIFA (Federação Internacional)
Frequência A cada 2 anos (desde 2025) A cada 4 anos
Seleções classificadas por mérito Sim Sim
Troféu de maior prestígio oficial Sim Sim
Concede o título de “campeã mundial” Sim Sim
Número de seleções (2025) 32 32

🔗 Leia também:
👉 O que são a Liga Ouro e Liga Prata da CEV no Vôlei Feminino

Grécia vs Eslovenia 06 - Foto CEV

Grécia vs Eslovenia 06 – Fotos CEV (Fonte CEV)

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Vôlei Europeu: Saiba a importância das Liga Ouro e Prata CEV

Vôlei Europeu: Saiba a importância das Liga Ouro e Prata CEV

O que é a Liga Ouro CEV (European Golden League)?

Espanha vs Montenegro - Fotos CEV

Espanha x Montenegro – Fotos CEV (Fonte CEV)

A Liga Ouro CEV é a divisão principal da Liga Europeia de Voleibol Feminino, organizada pela Confederação Europeia de Voleibol (CEV). Em 2025, está em sua 16ª edição, disputada entre 29 de maio e 29 de junho, com 12 seleções nacionais. Equipes de destaque que participam incluem:

Azerbaijão, Croácia, Grécia, Hungria, Montenegro, Portugal, Romênia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia e Ucrânia 

Formato atual:

  • As 12 equipes estão divididas em grupos (pools), jogando em sistema de ida e volta.

  • Os dois melhores times se classificam para o “Final Four”, que ocorre em 28 e 29 de junho, com sede confirmada em Ängelholm, Suécia.

  • O campeão e o vice se classificam para a Challenger Cup, abrindo caminho para uma possível vaga na elite, a liga das Nações da FIVB.

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O que é a Liga Prata CEV (European Silver League)?

Portugal x Eslovênia- Fotos CEV

Portugal x Eslovênia – Fotos CEV – Fotos CEV (Fonte CEV)

A Liga Prata é a segunda divisão da mesma competição continental. Em 2025, reúniu 9 seleções femininas, também disputadas em formato de grupos, com confrontos de ida e volta.

Participantes:

  • Países competindo em 2025 incluem: Áustria, Ilhas Faroé, Geórgia, Islândia, Israel, Letônia, Luxemburgo, Macedônia do Norte e Suíça .

Objetivo da Liga Prata:

  • O campeão pode ser promovido à Liga Ouro na próxima edição, reforçando o caráter de divisão com acesso e queda.

  • Também oferece vagas para a Challenger Cup e atua como plataforma de desenvolvimento para seleções em crescimento.

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Por que isso importa no cenário do voleibol feminino europeu?

Portugal x Eslovênia - Fotos CEV (Fonte CEV)

Portugal x Eslovênia – Fotos CEV (Fonte CEV)

  • A Liga Ouro reúne seleções de nível médio-alto no ranking europeu, com aspirações de chegar à elite global por meio da Challenger Cup e, eventualmente, a Liga das Nações.

  • Já a Liga Prata permite que nações em ascensão ganhem experiência internacional oficial e avancem, promovendo um sistema de futebol-formula semelhante, mas no voleibol feminino europeu.

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Exemplos de forças e evolução das seleções

Portugal vs Montenegro - Fotos CEV

Portugal vs Montenegro – Fotos CEV (Fonte CEV)

  • A Suécia, atual campeã da Golden League (título de 2024), retorna como grande favorita, buscando título novamente no “Final Four” em casa, reforçando seu desempenho de alto nível.

  • Portugal subiu da Liga Prata em 2024 e estreia agora na Liga Ouro, resultado de conquista da divisão inferior.

  • Na Liga Prata, equipes como Suíça e Áustria lutam por posição para conquistar acesso à elite em 2026.

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Situação atual (meados de junho de 2025)

Suécia vs Ucrânia - Fotos CEV

Suécia vs Ucrânia – Fotos CEV (Fonte CEV)

  • As competições de pool na Liga Ouro ainda estão em andamento, conforme mostram as tabelas de classificação com todos os jogos na coluna lateral, indicando que a fase de grupos está em andamento.

  • A Liga Prata também vem tendo seus jogos entre os nove países participantes, conforme a tabela classificatória na coluna lateral ao lado.

  • O “Final Four” da Liga Ouro será disputado nos dias 28 e 29 de junho, na Suécia .

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Conclusão

Montenegro vs Hungria - Fotos CEV

Montenegro vs Hungria – Fotos CEV (Fonte CEV)

  • Liga Ouro CEV: divisão principal, com 12 seleções, disputa intensa em junho, classificados garantem vaga na Challenger Cup e possível acesso à Liga das Nações.

  • Liga Prata CEV: segunda divisão, com 9 equipes, fase de grupos em andamento, campeão pode subir à Liga Ouro no próximo ciclo.

  • Tornam-se eventos chave para o desenvolvimento e ascensão do voleibol feminino europeu, promovendo equilíbrio de forças, oportunidades de evolução e caminho competitivo.

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Sobre o autor:

Acompanho vôlei feminino desde os anos 90, a evolução do esporte dentro e fora das quadras. Este site é fruto de anos de observação, pesquisa e respeito por cada atleta que faz parte dessa trajetória.

Se quiser trocar ideias, sugerir temas ou apenas compartilhar sua visão sobre o esporte, será um prazer conversar!

Artigo: Renato Silva 

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Guia completo: Regras do Vôlei e Fundamentos para Iniciantes

Guia completo: Regras do Vôlei e Fundamentos para Iniciantes

Vôlei é um esporte dinâmico e emocionante, praticado em todo o Brasil e no mundo. Se você está começando a se interessar pelo esporte ou quer entender melhor como funciona uma partida, este guia é para você! Aqui explicamos as regras básicas e os principais fundamentos que todo jogador e fã deve conhecer.

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Como funciona uma partida de vôlei?

  • Número de jogadoras: Cada equipe conta com 6 jogadoras em quadra. Além das titulares, há jogadoras reservas que podem entrar em quadra conforme a estratégia do técnico.

  • Sets: Uma partida oficial é disputada em até cinco sets, a equipe que vencer três primeiro leva o jogo.

  • Pontuação dos sets: Os 4 primeiros sets vão até 25 pontos, e o 5º set (desempate) vai até 15 pontos.

  • Vantagem mínima: Para ganhar um set, uma equipe precisa ter pelo menos 2 pontos de vantagem (por exemplo, 25-23 ou 15-13).

  • Mudança de lado: As equipes trocam de lado da quadra a cada set e também no 5º set quando uma equipe alcança 8 pontos.


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Como marcar pontos no vôlei?

Os pontos são marcados quando:

  • A bola toca o chão da quadra adversária.

  • A equipe adversária comete uma falta, como tocar na rede, fazer mais de três toques na bola, ou errar um saque.

  • A equipe adversária não consegue devolver a bola dentro das regras.


Regras do Volei - Volei feminino

Principais fundamentos do vôlei

1. Saque

O saque inicia a jogada. Pode ser feito por baixo ou por cima (saque flutuante ou viagem). É fundamental para colocar pressão na equipe adversária.

2. Recepção

É o primeiro toque da equipe após o saque adversário, com o objetivo de controlar a bola e direcioná-la para o levantador.

3. Levantamento

O levantador é o responsável por preparar a bola para o ataque, levantando-a com precisão para o atacante.

4. Ataque

É o momento em que a jogadora salta e golpeia a bola com força, buscando o ponto ao fazê-la tocar o chão da quadra adversária. Em algumas situações, o ataque é direcionado diretamente sobre a adversária, e a bola, ao acertá-la, desvia de forma descontrolada, pode quicar no corpo da defensora e sair em trajetórias imprevisíveis, às vezes indo parar próximo à arquibancada, ao fundo da quadra ou até nas imediações do banco de reservas, dificultando qualquer tentativa de recuperação da jogada.

5. Bloqueio

O bloqueio é uma ação defensiva realizada na rede com o objetivo de impedir que o ataque adversário ultrapasse para a quadra própria. Pode ser executado por uma jogadora (bloqueio simples), duas (bloqueio duplo) ou até três atletas (bloqueio triplo), dependendo da leitura da jogada e do posicionamento defensivo.
Geralmente, as jogadoras mais altas e com bom tempo de impulsão ocupam essa função, sendo fundamentais para evitar pontos diretos do adversário.

6. Defesa de fundo de quadra

Quando o bloqueio de rede não consegue parar o ataque e a bola ultrapassa, entra em cena a defesa de quadra, especialmente a líbero, jogadora especializada na recepção e cobertura, facilmente reconhecida por usar uniforme de cor diferente. A líbero, que normalmente é de estatura mais baixa, tem papel crucial ao evitar que a bola toque o solo, realizando defesas rápidas e precisas. Além da líbero as outras atletas também tentam evitar que a bola toque o solo.


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Infrações comuns no vôlei

  • Toque na rede: Qualquer parte do corpo tocando a rede durante a jogada resulta em ponto para o adversário.

  • Mais de três toques por equipe: A equipe não pode tocar na bola mais de três vezes antes de enviá-la para o lado adversário.

  • Quatro toques: Se a bola for tocada quatro vezes, o ponto vai para a outra equipe.

  • Toque duplo: Uma jogadora não pode tocar na bola duas vezes seguidas, exceto em bloqueios.

  • Invasão: Entrar com o pé ou parte do corpo na quadra adversária é falta.


Regras do vôlei - Atleta do volei feminino lendo o manual 02 - Fonte arte: voleifeminino.com.br

Dicas para iniciantes no vôlei

  • Treine os fundamentos básicos: Dedique tempo para aprimorar o saque, a recepção e o levantamento.

  • Observe os posicionamentos: Conhecer as posições em quadra ajuda na organização da defesa e do ataque.

  • Assista a jogos profissionais: Veja como as jogadoras aplicam as regras e fundamentos em alta velocidade.

  • Pratique a comunicação: Falar com as colegas de equipe durante o jogo é fundamental para evitar erros.


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Curiosidades

🏐 Curiosidade 1 – O Saque Flutuante

Você sabia que o saque flutuante pode mudar de direção no ar sem que a jogadora toque mais de uma vez na bola?
Esse efeito acontece por causa da ausência de rotação e da interferência do ar, criando trajetórias imprevisíveis, como uma folha sendo soprada pelo vento. Por isso, é um dos saques mais difíceis de se receber!


🏐 Curiosidade 2 – A Liberação do Bloqueio no Saque

Desde sempre, bloquear o saque adversário é proibido nas regras oficiais do vôlei.
No entanto, em alguns torneios recreativos ou variações do esporte, como no vôlei de praia amador, essa regra já foi debatida e até testada para tornar o jogo mais agressivo. Imagine o caos se o bloqueio fosse permitido desde o saque, o jogo mudaria completamente!


🏐 Curiosidade 3 – A maior pontuadora da história

A coreana Kim Yeon-koung entrou para a história como uma das maiores pontuadoras do vôlei mundial.
Em um único jogo olímpico, ela marcou 39 pontos sozinha, superando o ataque de equipes inteiras. Isso mostra como uma jogadora pode, literalmente, carregar o time nas costas.

Regras do vôlei - Atleta do volei feminino lendo o manual 02 - Fonte arte: voleifeminino.com.br

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Sobre o autor:

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Guia Completo: Como Apostar em Over e Under no Vôlei

Guia Completo: Como Apostar em Over e Under no Vôlei

Se você está começando a apostar no vôlei ou quer aprimorar suas estratégias, entender o mercado de Over/Under é fundamental. Neste artigo, vamos explicar o conceito, dar exemplos práticos e mostrar dicas para você apostar com mais confiança!


Atleta de vôlei feminino

O que é Over e Under?

  • Over (O): Apostar que o total de pontos somados pelos dois times será maior do que o valor proposto pela casa de apostas.
  • Under (U): Apostar que o total de pontos será menor do que o valor proposto.

O valor geralmente é algo como 126.5, 135.5, 145.5, etc. O “.5” evita empates.


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Como Funciona no Vôlei?

  • O vôlei é jogado em melhor de 5 sets.
  • Jogos que terminam em 3×0 tendem a ter menos pontos.
  • Jogos que vão para 3×2 quase sempre passam de qualquer linha de Under.
  • Sets equilibrados (25-23, 26-24) aumentam o total de pontos.

Exemplo:

  • Placar de 3×0 com parciais 25-18, 25-20, 25-18 = 126 pontos (Under 126.5).
  • Placar de 3×2 com sets longos = 160+ pontos (Over em praticamente qualquer linha).

Vasas Obuda VS Alba Blaj over e under Vôlei feminino

Neste exemplo prático do print, vemos como os mercados Over (acima) e Under (abaixo) aparecem na plataforma da Bet365. Observe onde destaquei: o símbolo O indica “Over”, seguido do número de pontos que representa a linha da aposta. O mesmo vale para o U, que indica “Under”. É uma forma rápida e padronizada que a casa usa para apresentar esses mercados, somente usando O e U. No entanto depois de apostar, no seu bilhete vai como “mais” ou “menos”.

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Quando Apostar em Under?


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Quando Apostar em Over?

Dica: Quando ambos os times costumam forçar tie-breaks (5 sets), o Over é praticamente obrigatório.


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Como Analisar Antes da Aposta?

  1. Tabela de classificação: Diferença grande entre os times? Pense em Under. (Sites como FlashScore, Oddspedia possui tabela de classificação de quase todas ligas)
  2. Histórico recente: Muitos jogos Under ou Over?
  3. Estilo de jogo: Times que defendem muito levam sets longos, mesmo perdendo.
  4. Importância do jogo: Não é uma regra, mas jogos “valendo tudo” tem mais chance de ser Over.

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🎁 Bônus Especial: Nunca Mais Confunda Over e Under!

Para seguir para os próximos tópicos, é necessário você ter gravado o significado de Over e Under. Para isso preparei uma mnemônica simples e poderosa que vai te ajudar a nunca mais esquecer o que significa Over e Under:

  • *Over é como o *Oceano: é muita água, vasto, imenso → mais pontos (+).

  • *Under é como a *Umidade: é pouca água, só umidade no ar → menos pontos (–).

Explicação prática:
👉 Quando você vir o O nas apostas, lembre do Oceanomuita água = mais pontos.
👉 Quando você vir o U, lembre da Umidadepouca água = menos pontos.

Assim, mesmo quem não domina estas terminologias em inglês, vai gravar de forma natural e nunca mais se confundir!


 

📈 Como Calcular Apostas Over/Under no Vôlei com o Método dos 75 Pontos

Al Zamalek x Heliópolis Egito - 03-03-2025

 

Neste exemplo real, fiz uma aposta vencedora na Bet365 no mercado Over 108.5 pontos totais para a partida entre Al Zamalek x Heliópolis (Liga Egípcia de Vôlei Feminino). Usei um sistema simples e eficiente que desenvolvi para calcular rapidamente se uma aposta Over ou Under tem valor.

🔢 Etapas do Método

  1. Entenda a Regra Básica:
    No vôlei, vence quem conquistar 3 sets. Cada set é jogado até 25 pontos (com exceção de desempates e do 5º set, que vai até 15).

  2. Estime o Time Vencedor e Seus Pontos:
    Se você acredita que o time A vai vencer por 3×0, ele marcará pelo menos 75 pontos (25×3).
    No meu caso, eu previa vitória do Al Zamalek por 3×0.

  3. Subtraia da Linha de Pontos da Aposta (Over/Under):
    Peguei a linha de 108.5 pontos totais e subtraí os 75 pontos esperados do Al Zamalek:
    108.5 – 75 = 33.5

  4. Arredonde para Cima (no caso de Over):
    Como a aposta era Over, precisei considerar que o total tem que ultrapassar 108.5.
    Portanto, 33.5 vira 34.
    Isso significa que o time perdedor (Heliópolis) precisava marcar ao menos 34 pontos no total.

  5. Divida os Pontos por Set:
    34 ÷ 3 = 11,3 pontos por set
    Ou seja, Heliópolis teria que fazer uma média de 12 pontos por set (com margem para 1 set mais fraco).

  6. Considere o Histórico e Contexto:
    Mesmo sendo um time mais fraco, Heliópolis quase sempre fazia mais de 12 pontos por set em suas partidas anteriores.
    O resultado confirmou: as parciais foram 11, 12 e 14 pontos, totalizando 37 pontos.
    Vitória da aposta em Over.

 

🔄 Aplicando o Método para o Mercado Under

O mesmo raciocínio pode ser usado para o mercado Under, com a lógica reversa:

  • Exemplo: Linha de Under 108.5 pontos.

  • Você estima que o time vencedor fará 75 pontos (vitória por 3×0).

  • Então: 108.5 – 75 = 33.5 arredonda para 33 pontos máximos para o time perdedor (pois Under não pode passar).

  • Se você não acredita que o time perdedor consiga alcançar 33 pontos somados nos 3 sets, então o Under tem valor.

👉 Ao analisar o histórico dos times, essa abordagem se torna muito útil para calcular se convém ou não entrar no mercado Under/Over em uma partida.

 

🧠 Observações Extras (Dicas Profundas)

  • Aposte antes do ao vivo, se possível: Mercados de linhas totais em ligas menores como a egípcia podem estar mal ajustados pré-jogo. No ao vivo, a casa costuma corrigir rápido.

  • Atenção ao Tie-break (5º set): Se houver suspeita de jogo equilibrado com possibilidade de ir para o 5º set, teremos um cenário BOM para Over… mas RUIM para Under

  • Use em conjunto com estatísticas históricas: Conferir quantos pontos o time perdedor costuma fazer em derrotas por 3×0 ajuda a validar sua análise.

  • Mercados alternativos: Esse método também ajuda a identificar valor em mercados como “Total de Pontos por Equipe” ou “Set Handicap”.

  • No caso de apostas Over (ex: 108.5 pontos):
    Se a partida não terminar em 3×0, mas sim em 3×1 ou 3×2, isso aumenta ainda mais a chance de vitória no Over, pois são jogados mais sets e mais pontos.
    Ou seja, o método dos 75 pontos continua útil para análise base, mas se o time mais fraco for capaz de vencer um set ou prolongar os outros, o total de pontos tende a ultrapassar a linha com folga.

  • O risco maior no Over está justamente quando o jogo acaba muito rápido, em 3×0, e o time perdedor faz poucos pontos.
    Por isso, jogos com potencial de maior equilíbrio ou com times que lutam bem mesmo nas derrotas são ideais para Over.

  • Já no caso de Under, é o oposto:
    O cenário ideal é um jogo rápido e desequilibrado, onde o time perdedor não consegue manter a pontuação alta, e o jogo termina em 3×0 com parciais baixas.

  • Cuidado com Pegadinhas: No caso do Heliópolis x Al Zamalek, considerando o histórico destes dois times era um jogo Under (pois era um time muito forte, contra um muito fraco). Mas havia um detalhe: a casa de aposta colocou uma linha de pontos MUITO baixa, apenas 108.5, inviabilizando o Under. Assim um jogo Under, se tornou melhor para Over, por causa desta única opção de pontos que a casa forneceu. Então fique de olho nestas pegadinhas!

🏆 Curiosidade

O Al Zamalek participou recentemente do Mundial de Clubes de Vôlei Feminino, um feito notável para um time egípcio (África). Apesar de ser derrotado pelo Minas, esse desempenho reforçou minha confiança na superioridade técnica do Al Zamalek na aposta. Neste caso, apostei em um combo vencedor:
Al Zamalek vence + Mais de 108.5 pontos totais.


🎯Tipos de Mercados Over e Under no Vôlei

Vasas Obuda VS Alba Blaj over 91.5

Vasas Obuda VS Alba Blaj over 91.5

Entender as diferentes modalidades de apostas Over/Under é fundamental para aplicar estratégias com maior precisão. Veja abaixo os principais tipos disponíveis nas casas de apostas:

1. Over/Under de Pontos Totais na Partida (ambos os times)

Esse é o mercado mais comum. A casa define uma linha de pontos totais (ex: 108.5), e você aposta se a soma dos pontos dos dois times ficará acima (Over) ou abaixo (Under) dessa linha.

🧠 Exemplo de aplicação:
Se você espera uma partida equilibrada ou com muitos sets (3×1 ou 3×2), o Over pode ser uma boa opção, já que haverá mais pontos disputados, o caso inverso é válido para under.

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2. Over/Under de Pontos de um Time Específico

Aqui, você aposta apenas sobre a pontuação de um dos times.

🧩 Caso real: Alba Blaj vs Vasas Obuda (do print acima)

Apostei no Over 91.5 pontos apenas para o Alba Blaj. Ou seja, bastava que somente o Alba Blaj fizesse mais de 91.5 pontos, independentemente da pontuação do adversário.

A partida foi bastante equilibrada e foi até o 5º set, como mostra o print da aposta vencedora. Isso favoreceu o acúmulo de pontos por parte do Alba Blaj, mesmo sem termos os números exatos dos sets.

🧪 Simulação das parciais (estimativa)

SetAlba BlajVasas Obuda
Set 12522
Set 22325
Set 32521
Set 42125
Set 51511
Total109104

➡️ Total de pontos do Alba Blaj: 109 pontos
A aposta em Over 91.5 pontos foi vencida com folga!

🧠 Dica prática:
Esse tipo de mercado é excelente para jogos com tendência a serem longos (3×2, 2×3), especialmente se você acredita que um dos times manterá constância ofensiva mesmo em sets perdidos.

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3. Over/Under por Set (parciais)

Nesse mercado, você aposta se o total de pontos em um único set será Over ou Under.

Exemplo:

  • Set 1 – Over 45.5 pontos
    Aqui, as equipes precisariam somar 46 pontos ou mais no primeiro set (ex: 25×21 = 46 pontos).

🧠 Dica prática:
Esse mercado é útil para jogos equilibrados, onde os sets tendem a passar de 25×22, 26×24 para Over. E ao contrário para Under, onde os pontos do Set são desequilibrados, um time com muitos pontos e o outro com poucos.

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4. Over/Under por Número de Sets

Algumas casas oferecem mercado sobre o número de sets jogados na partida.

Exemplo:

  • Mais de 3.5 sets – aposta ganha se houver ao menos 4 sets (ex: 3×1 ou 2×2).

  • Menos de 3.5 sets – aposta ganha se o jogo terminar em 3×0.

🧠 Dica prática:
Bom mercado para jogos com forte favorito (Under), ou para jogos equilibrados (Over).

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5. Over/Under de Pontos Totais + Resultado Combinado

Algumas casas oferecem o combo do tipo:

  • Time X vence + Over 108.5 pontos

🧠 Dica estratégica:
Se sua casa de apostas, não tiver esta opção, basta você mesmo monta-la como fiz no exemplo da liga egípcia. Essa combinação aumenta a odd e pode ser usada quando você tem confiança no vencedor + dinâmica da partida.

🔍 Considerações

✔️ O raciocínio por trás do método dos “75 pontos” para estimar o desempenho mínimo do time perdedor, usando o limite de Over. Funciona em todos os tipos de mercado, no caso de Under inverta a lógica (como vimos no tópico anterior).

✔️ Lembre-se sempre de estudar os times, placares anteriores, média de pontos por set e desempenho em derrotas. Isso ajuda a prever se mesmo perdendo, o time adversário marcará ou não pontos suficientes.


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📈 Dicas Avançadas para Over/Under no Vôlei

Partida entre VakifBank e Fenerbahçe. A aposta foi no mercado Under 179.5 pontos, ou seja, acreditando que a soma total de pontos da partida ficaria abaixo dessa linha. Apesar do VakifBank ser historicamente um dos gigantes do vôlei turco, naquele momento da temporada a equipe atravessava uma fase instável. Isso contribuiu para partidas com menor pontuação. Curiosamente, o cenário se inverteu mais adiante: o VakifBank recuperou seu ritmo e chegou a vencer o próprio Fenerbahçe próximo as fases finais da liga.B 2 - VakifBank vs fenerbahce menos de 179.5 Volei Feminino Over e Under

  • Observe a linha de pontos antes do início: Se o mercado está oferecendo Odds muito alta para times com menos força, é sinal que vale analisar o Under.
  • Dica estratégica para apostas ao vivo: Se o time favorito começar dominando logo no início, o mercado Under pode continuar sendo vantajoso. Mas atenção: não entre rápido demais nem tarde demais.

    🔹 Se for precipitado, o jogo pode virar justamente quando você entra.
    🔹 Se demorar, as odds ao vivo, são altamente dinâmicas, já terão se ajustado para dificultar sua entrada. Por exemplo: o que era um Over 126.5 pode saltar para 180.5, inviabilizando a aposta. E o mesmo vale para mercados de Under.

    📈 Importante: à medida que o time em desvantagem começa a reagir, o mercado Over (ou Under) pode voltar a ficar interessante.
    👉 Por isso, assista aos jogos em que pretende apostar ao vivo, o feeling da partida é um trunfo que nenhuma estatística substitui.

  • Analise o desempenho nos primeiros sets: Se o time mais fraco já está levando 25-13, 25-16, o jogo tende a ser Under.
  • Compare ligas diferentes: Campeonatos como Bundesliga Austríaca ou ligas asiáticas costumam ter dinâmicas de pontuação diferentes.
  • Total de pontos de uma partida inteira entre os dois times: Costuma ter linhas entre 120 a 180, dependendo do equilíbrio, mas não é uma regra.

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📈 Conclusão

A - VakifBank vs fenerbahçe menos de 179.5 Vôlei Feminino Over e Under

Print referente a partida do Vakifbank x Fenerbahçe.

O mercado Over/Under no vôlei é cheio de boas oportunidades. Com algum estudo, você consegue identificar padrões e encontrar apostas de valor, sem ficar na tensão de um time ganhar, como ocorre no mercado vencedor final. Neste Mercado, é como se ambos times jogassem a seu favor. Num primeiro momento não importa quem ganhar ou perder, o que importa é a quantidade pontos que ambas equipes vão fazer.

Agora que você entende a base e conhece dicas avançadas, é só combinar essa teoria com suas análises pessoais e experiências reais para construir sua própria estratégia vencedora! E lembre-se no mercado de apostas nada é exato! tudo pode virar para melhor ou pior. Dito isto, caso você nunca entrou neste mercado, teste o mercado Over e Under com o valor mínimo da casa de apostas, até ter segurança e boa leitura de jogo.


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Sobre o autor:

Acompanho vôlei feminino desde os anos 90, a evolução do esporte dentro e fora das quadras. Este site é fruto de anos de observação, pesquisa e respeito por cada atleta que faz parte dessa trajetória.

Se quiser trocar ideias, sugerir temas ou apenas compartilhar sua visão sobre o esporte, será um prazer conversar!

Artigo: Renato Silva 

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O Novo Boom do Vôlei Feminino nos EUA: Conheça as Ligas!

O Novo Boom do Vôlei Feminino nos EUA: Conheça as Ligas!

Durante décadas, o sonho de seguir carreira no vôlei feminino profissional obrigava atletas norte-americanas a buscarem oportunidades no exterior. Hoje, esse cenário mudou drasticamente. Com novos investimentos, formatos inovadores e transmissões de alto alcance, o vôlei feminino nos Estados Unidos vive um renascimento. Este artigo apresenta as quatro principais competições que moldam essa nova era, cada uma com seu modelo, impacto e promessa de futuro.


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✅ 1. League One Volleyball (LOVB) – Liga Um de Voleibol

Austin Clube - Vôlei Feminino nos EUA

O clube LOVB Austin foi a equipe campeã da temporada inaugural de 2025 – Fonte Austin: Instagram

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Fundação e Estrutura

Lançada em 2020, a League One Volleyball nasceu com uma missão abrangente: transformar o vôlei feminino nos EUA da base ao profissional. Para isso, construiu um ecossistema formativo com 58 clubes em 66 localidades, abrangendo 26 estados e envolvendo mais de 16 mil jovens atletas.

Sua temporada inaugural profissional começou em janeiro de 2025, com seis franquias em Atlanta, Austin, Houston, Madison, Omaha e Salt Lake City. O elenco conta com jogadoras de 20 nacionalidades, incluindo 17 atletas olímpicas e 10 integrantes da seleção dos EUA em Paris 2024.

Austin Clube 02 - Zoe Jarvis

 A líbero Zoe Jarvis, destaque do Austin Clube, foi uma das campeãs da temporada – Fonte: Zoe Fleck Instagram

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Investimento e Benefícios

Com US$ 160 milhões em investimentos e apoio de nomes como Kevin Durant, Lindsey Vonn e Amy Schumer, a LOVB oferece salários competitivos, bônus por desempenho, assistência médica integral, suporte psicológico, moradia e transporte durante a temporada. A liga é vista como um novo padrão de sustentabilidade e dignidade para o esporte feminino.

Transmissão

  • ESPN: 28 partidas transmitidas via ESPN2, ESPNU e ESPN+

  • Women’s Sports Network (WSN): 16 jogos gratuitos

  • LOVB Live: 100% da temporada via streaming gratuito no site oficial

  • DAZN: Cobertura internacional em regiões como Europa, Canadá e Ásia

  • SPOTV: Transmissão no Sudeste Asiático

  • ESPN Internacional: Cobertura em países da América Latina, incluindo o Brasil

League One Volleyball (LOVB) no Youtube gratuitamente

A LOVB transmite partidas ao vivo em seu canal oficial no YouTube, incluindo jogos da temporada regular e finais. O canal também oferece destaques, entrevistas e conteúdos exclusivos relacionados às equipes e jogadoras.


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✅ 2. Pro Volleyball Federation (PVF) – Federação Profissional de Voleibol

Equipe Orlando Valkyries Volleyball

Equipe campeã da PVF 2025 Orlando Valkyries – Fonte da foto Brittany Abercrombie.

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Fundação e Estrutura

Anunciada em 2022 e com sua estreia em janeiro de 2024, a PVF trouxe uma liga tradicional ao cenário. Cada equipe disputa 28 partidas por temporada, garantindo regularidade e alto nível técnico.

A partida de abertura — Atlanta Vibe vs. Omaha Supernovas — atraiu 11.624 espectadores, quebrando recorde de público para o vôlei feminino profissional nos EUA. Desde então, a média tem se mantido acima de 5.000 por jogo.

Expansão e Franquias

A PVF opera com oito franquias:
Atlanta Vibe, Columbus Fury, Grand Rapids Rise, Indy Ignite, Omaha Supernovas, Orlando Valkyries, San Diego Mojo e Vegas Thrill. Novas equipes em Dallas e Kansas City já estão confirmadas para 2026.

Líbero Emmy Klika do clube Orlando Valkyries - Vôlei Feminino nos EUA

Nesta foto, a líbero Emmy Klika, peça-chave das campeãs Orlando Valkyries, em ação.

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Valorização e Transmissão

A PVF oferece o maior prêmio financeiro do vôlei feminino profissional: US$ 1 milhão para a equipe campeã, além de bônus por desempenho e benefícios amplos.

Transmissão:

    • CBS Sports Network, FS1, FS2 nos EUA

    • VBTV: streaming gratuito nacional e acesso global por assinatura

Pro Volleyball Federation (PVF) no YouTube gratuitamente

A PVF disponibiliza partidas selecionadas ao vivo gratuitamente em seu canal oficial no YouTube. Além das transmissões, o canal oferece entrevistas, bastidores e destaques das partidas.

Canal oficial: PVF no YouTube


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✅ 3. Athletes Unlimited Volleyball (AU) – Voleibol Atletas Sem Limites

Brittany Abercrombie Volleyball

Brittany Abercrombie campeã da Athletes Unlimited Volleyball (AU) temporada 2024. A temporada 2025 ainda não começou, inicia em outubro.

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Modelo Inovador

Desde 2021, a Athletes Unlimited propõe um formato revolucionário. Em vez de franquias, 44 atletas se reúnem por cinco semanas em uma única cidade, disputando jogos em equipes redesenhadas semanalmente com base em uma pontuação individual.

Sistema de Pontuação

Cada ação em quadra — pontos, defesas, assistências — contribui para a pontuação da jogadora. Ao final de cada semana, as quatro mais bem colocadas se tornam capitãs e escolhem novas equipes, promovendo meritocracia e competição constante.

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Compensação e Engajamento

Além do salário-base e bônus por desempenho, as atletas participam de projetos sociais via o programa Athletes Causes, que direciona parte dos ganhos a instituições escolhidas pelas jogadoras.

Talentos e Patrocinadores

A AU já recebeu estrelas como Nootsara Tomkom e Bethania De La Cruz, com apoio de marcas como Nike, Gatorade e GEICO. Seu modelo privilegia o desempenho individual e o impacto social, oferecendo uma alternativa ousada e eficaz.

Transmissão

  • ESPN: 30 partidas transmitidas ao vivo

  • CBS Sports Network e FOX Sports: cobertura complementar

  • VBTV: acesso internacional

  • Canais Digitais: transmissões gratuitas no YouTube, Facebook, Twitch, Dailymotion e outros

Athletes Unlimited Volleyball (AU) no YouTube gratuitamente

A AU transmite jogos ao vivo em seu canal oficial no YouTube, além de disponibilizar partidas completas, destaques, entrevistas com atletas e conteúdos exclusivos sobre a liga.

Canal oficial: Athletes Unlimited no YouTube


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✅ 4. NCAA Women’s Volleyball Championship – Campeonato de Voleibol Feminino da NCAA

Atletas do time feminino da Sacramento State University (Hornets Site), dos Estados Unidos, durante partida válida pela NCAA ,a liga universitária norte-americana. Vôlei Feminino nos EUA

Atletas do time Sacramento State University (Hornets Site), jogando na I divisão NCAA. – A temporada 2025 do NCAA ainda não foi concluída, o torneio está programado para ocorrer em dezembro 2025.

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Estrutura e Tradição

Criado em 1981, o Campeonato Universitário da NCAA é o principal torneio de base do vôlei feminino nos EUA, reunindo 64 equipes em formato eliminatório. Realizado entre novembro e dezembro, é uma vitrine de talentos emergentes.

Fases e Recordes

A competição percorre cinco etapas — desde as rodadas iniciais até a Grande Final Nacional. Em 2024, a decisão entre Penn State e Louisville atraiu 21.860 torcedores, e o jogo entre Nebraska e Omaha, em 2023, reuniu 92.003 fãs em um estádio aberto — um recorde mundial para esportes femininos!

📸 Duplo bloqueio impressionante durante o confronto entre Stanford Cardinal e Oregon Ducks pela NCAA Women's Volleyball. 🏐 As atletas de branco e preto representam a equipe de Stanford, enquanto as de verde compõem o time de Oregon. 🔗 Mais informações sobre as equipes: Stanford Cardinal Site e Oregon Ducks Site

Stanford x Oregon (NCAA). Atletas de branco é Stanford, as de verde é Oregon. Fontes: Stanford Cardinal Site e Oregon Ducks Site

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Legado

Com universidades como Stanford, Nebraska e Texas liderando títulos, o torneio é uma plataforma essencial para futuras jogadoras profissionais e da seleção nacional.

Transmissão

  • ESPN e ESPN+: cobertura de todas as fases

  • ABC: exibição ao vivo da final, ampliando o alcance do torneio

NCAA Women’s Volleyball Championship no YouTube gratuitamente

As partidas do campeonato são transmitidas principalmente pela ESPN, mas o canal oficial da NCAA no YouTube oferece replays de jogos completos, destaques, entrevistas e momentos marcantes do torneio.

Canal oficial: NCAA Championships no YouTube


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📊 Comparativo das Competições

 
CompetiçãoInícioFormatoDuraçãoDestaques
LOVB20256 franquias fixas14 semanasUS$ 160 mi captados e conexão com base de formação juvenil
PVF20248 franquias fixas28 partidasPúblico recorde e maior prêmio financeiro do vôlei feminino
AU202144 atletas rotativas5 semanasPontuação individual e equipes reconfiguradas semanalmente
NCAA Div. I1981+300 programas universitáriosEliminatórioMaior torneio de base; recordes mundiais de público

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Ponteira Lindsey Vander Central Natalie Foster do Clube Orlando Valkyries - Vôlei Feminino nos EUA

Equipe campeã da PVF 2025 foi Orlando Valkyries – Na foto vemos a ponteira Lindsey Vander a frente e a central Natalie Foster mais ao fundo.

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🔮  Perspectivas Futuras

O vôlei feminino norte-americano vive um momento plural e promissor. A LOVB aposta em infraestrutura e integração com a base. A PVF foca em consolidação tradicional e premiação atrativa. A AU oferece uma experiência disruptiva e meritocrática, enquanto a NCAA segue como principal fornecedora de talentos.

Resta saber se essas forças convergirão para um modelo unificado no futuro ou se a diversidade continuará sendo o motor do crescimento. De qualquer forma, o cenário atual é histórico — e ainda é só o começo.

📊 A Fragmentação das Ligas e seus Desafios Estruturais

Apesar do crescimento acelerado e da popularidade crescente do vôlei feminino nos Estados Unidos, o cenário profissional ainda sofre com a ausência de uma liga nacional unificada nos moldes da NBA ou da NFL. Em vez disso, o esporte é atualmente fragmentado entre projetos como a Athletes Unlimited, a nova Pro Volleyball Federation (PVF) e a League One Volleyball (LOVB), além de esforços universitários e independentes.

Essa fragmentação cria desafios significativos de identidade e continuidade: os torcedores precisam acompanhar múltiplas ligas com formatos e calendários distintos, enquanto atletas enfrentam incertezas contratuais e exposição desigual das diferentes competições.

A falta de uma estrutura centralizada limita a força comercial do vôlei, tornando ainda mais difícil atrair grandes patrocínios, cobertura televisiva constante e fidelização do público a longo prazo. Ainda assim, esse ecossistema em expansão pode ser também um sinal de transição, um terreno fértil onde, em poucos anos, poderá emergir uma estrutura ainda mais sólida e coesa.

 

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Artigo: Renato Silva 

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Takuan Sōhō | O monge que ensinou o espírito ao samurai

Takuan Sōhō | O monge que ensinou o espírito ao samurai

A sabedoria que moldou o aço

No Japão do século XVII, entre batalhas e o rigor do código samurai, surgiu uma figura serena, vestida não de armadura, mas de humildade e sabedoria: Takuan Sōhō (沢庵 宗彭).

Nascido em 1573, no período final das guerras civis do Japão (Sengoku Jidai), Takuan não empunhava espadas para matar, mas para iluminar. Ele foi um monge zen da escola Rinzai, pintor, poeta, calígrafo e, surpreendentemente, conselheiro de poderosos guerreiros, como o lendário espadachim Miyamoto Musashi e o terceiro shogun Tokugawa, Iemitsu Tokugawa.

Mas o que unia esse monge às artes marciais?

Takuan acreditava que a verdadeira vitória não estava em derrotar o inimigo, mas em dominar a si mesmo. Em sua obra mais conhecida, Fudōchi Shinmyōroku (不動智神妙録 – “Os Mistérios da Sabedoria Imperturbável”), ele escreve sobre o estado mental ideal para o guerreiro: a mente como a água, fluida, atenta, mas serena.

“A mente deve ser como um espelho — refletindo tudo sem se apegar a nada.” — Takuan Sōhō

A lição a Musashi e a outros espadachins

Takuan aconselhava que o verdadeiro praticante de Kenjutsu não devia se prender a pensamentos, nem mesmo à ideia de “vencer”. Para ele, o maior erro do guerreiro era deixar sua mente “grudar” na espada, no medo, ou no inimigo. Esse apego tornava o samurai vulnerável. A mente livre, ensinava ele, é aquela que pode reagir ao instante presente, sem hesitar.

Esse ensinamento ecoava a filosofia do Tao e do Zen, onde a ação pura, sem ego, sem julgamento, é a mais eficaz.

O legado silencioso

Takuan viveu até 1645, e é lembrado até hoje não só como mestre espiritual, mas como alguém que transformou a forma como os samurais pensavam — de máquinas de guerra a buscadores do autoconhecimento. Seu nome permanece vivo nos templos, nas artes marciais e até em um famoso tipo de conserva japonesa que leva seu nome: o takuan-zuke, símbolo de simplicidade e cuidado.

Em um mundo onde muitos lutam batalhas internas e externas diariamente, a lição de Takuan Sōhō continua atual:

“Não vença o outro. Vença o medo em sua própria mente.”

Seja você um praticante de artes marciais, um empresário, um estudante ou um pai de família — agir com uma mente livre, desapegada, mas atenta, é o segredo para vencer os desafios da vida com sabedoria.

Fontes e referências:

  • Takuan Soho, “The Unfettered Mind: Writings of the Zen Master to the Sword Master”, traduzido por William Scott Wilson, Kodansha International.
  • Ratti, Oscar e Adele Westbrook. “Secrets of the Samurai: The Martial Arts of Feudal Japan”. Tuttle Publishing.
  • Tokitsu, Kenji. “Miyamoto Musashi: His Life and Writings”. Weatherhill, 2004.
  • Stanford Encyclopedia of Philosophy – Zen Buddhism
Posted by Alvim Bandeira in Artigo, 0 comments
Galeria Geek: As Campeãs do Vôlei Feminino em Arte Digital

Galeria Geek: As Campeãs do Vôlei Feminino em Arte Digital

Descubra uma fusão única entre o universo geek e a força do vôlei feminino! Nesta galeria, cada atleta é retratada em estilos diversos. Do traço clássico de anime ao realismo, para celebrar talento, garra e estética.

A Galeria

Aqui você encontrará artes exclusivas de atletas em ação. Página destinada a artes Geeks com tema vôlei feminino.

Yasmira Espírito do Deserto.

E se Jasmine tivesse crescido jogando vôlei nas areias quentes do deserto? Yasmira é sua reinterpretação atlética: forte e focada da Jasmine de Aladdin.

Yasmira Espírito do Deserto arte Geek + Vôlei


Elsa vs Ariel – Quando gelo encontra areia… e leva uma bolada!


Elsa, a Rainha do Gelo, resolveu sair da sua zona de conforto e enfrentar o calor de um amistoso na praia. Sem magia permitida em quadra (*regra do vôlei: poderes são proibidos!), ela veste o uniforme esportivo, mas parece completamente fora do clima (literalmente). Com o olhar perdido para o lado oposto, ela nem percebe o saque vindo direto ao seu rosto.

Enquanto isso, Ariel mostra que entende bem o jogo das superfícies humanas. Ágil, confiante e adaptada ao mundo sem encantos, a sereia com pernas domina a partida com graça e experiência. Para Elsa, o verão chegou com tudo… e com uma bolada!

Elsa Frozen - Resolveu Jogar Vôlei FemininoAriel resolveu jogar vôlei feminino VS a Elsa - Arte Geek


Ruiva vs. Loira: O Rali do Século

Enquanto a loira lança um sorrisinho venenoso e a ruiva encara seriamente com raiva… a única realmente preocupada com o que vem a seguir… é a Lady-Piu no meio delas. Spoiler: não era dia de treino.

Ruiva vs. Loira: O Rali do Século no Vôlei Feminino Arte Geek

Ruiva vs. Loira: O Rali do Século no Vôlei Feminino Arte Geek

Versão alternativa das duas se encarando no estilo realista.


Dois Tipos de Artes em uma Atleta

Atleta Cevic em dois estilos de artes diferentes, qual você prefere?

Dois Tipos de Artes em da Atleta Cevic - Arte Geek / Vôlei

Dois Tipos de Artes em da Atleta Cevic - Arte Geek / Vôlei


A cortada que fez o Japão tremer (e o placar também)!

Com seu uniforme vermelho reluzente e energia de protagonista de anime, nossa atleta número 3 arma o golpe com a confiança de quem sabe que vai marcar ponto. A galera vibra, a quadra treme, e o adversário… reza. Porque quando essa japonesa voa, o vôlei vira espetáculo!

A cortada que fez o Japão tremer (e o placar também)!


Ele invadiu a quadra!

Na quadra onde jogavam duas atletas em eterna rivalidade, algo estranho aconteceu: uma sombra caiu sobre o jogo, e junto dela, um golpe tão brutal que o chão cedeu. O estranho jogador dizia pertencer a categoria delas… mas sua força, seu corpo e seu impacto falavam outra língua. A loira e a ruiva, antes em lados opostos, se entreolharam em silêncio. Nem precisaram combinar — entenderam que algo ali estava desequilibrado e teria que se unir mais do que nunca.

Olha o Tamanho do Jogador que decidiu invadir a quadra e jogar contra as meninas


Poderes no Vôlei: O Jogo das Estrelas

Quando o vôlei se encontra com os superpoderes, o jogo nunca mais será o mesmo! Atletas extraordinárias estão prontas para transformar a quadra em um campo de batalha épico, com explosões de energia, golpes supersônicos e habilidades que desafiam a física. Mas… e o treinador? Bem, ele só está tentando sobreviver ao caos! Entre se esquivando de bolas que explodem e tentando manter o time organizado, ele só tem uma coisa a dizer: “Isso é seguro, né?”

Poderes no Vôlei: O Jogo das Estrelas - Arte Geek Vôlei

Poderes no Vôlei: O Jogo das Estrelas - Arte Geek Vôlei

Poderes no Vôlei: O Jogo das Estrelas - Arte Geek Vôlei


A seleção oficial do clube: VoleiFeminino.com.br

Direto das quadras do nosso clube geek, surge uma seleção como nenhuma outra! Atletas com poderes espetaculares, estilos únicos e energia de sobra para transformar qualquer partida em um verdadeiro anime de ação. Este é o Clube VoleiFeminino.com.br — onde o esporte encontra a fantasia, e cada saque é uma cena de outro mundo!

Zayra Tundra – A Lança Explosiva
(Oposta de impacto brutal, sua cortada é uma rajada de energia pura.)

Zayra Tundra – A Lança Explosiva - Vôlei Feminino

Valentina Ignis – A Cortadora Carmesim
(Ponteira latina de espírito flamejante, energia incansável)

Valentina Ignis – A Cortadora Carmesim - Arte: Vôlei Feminino

Nadia Volkova – A Muralha do Norte
(Central russa com bloqueios que parecem paredes de concreto)

Nadia Volkova – A Muralha do Norte - Arte: Vôlei Feminino

Ayumi Tsunari – A Dançarina do Ar
(Levantadora ágil, com saltos e giros que desafiam a gravidade)

Ayumi Tsunari – A Dançarina do Ar - Arte: Vôlei Feminino

Kaori Blitz – A Elétrica
(Libero rápida e elétrica, especialista em recepções impossíveis)

Kaori Blitz – A Elétrica - Arte: Vôlei Feminino

Verena Vulcan – A General do Core
(Manda fazer 500 abdominais e ainda cobra o sorriso. Tem o apito mais temido do campeonato. Além de ser a Treinadora é a Preparadora Física)

Verena Vulcan – A General do Core - Arte: Vôlei Feminino

Renato o Dono do Clube
(Ninguém sabe exatamente como ele banca tudo, mas há rumores de que tem um grimório de contratos mágicos. Presença constante na arquibancada VIP)

Dono do Clube Renato - Site Volei Feminino 02

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Renato Silva

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Design & Desempenho: A Jornada do Uniforme no Vôlei Feminino

Design & Desempenho: A Jornada do Uniforme no Vôlei Feminino

1. A Moda Esportiva no Vôlei Feminino: Até 1970

1900 - Mulheres usam vestidos longos, roupas do dia-a-dia, para jogar vôlei na Inglaterra

📸 Inglaterra, por volta de 1900 — Mulheres jogam vôlei em um gramado, vestindo trajes longos típicos do cotidiano da época. O esporte, ainda recente, era praticado de forma recreativa, e os vestidos mostram como a moda feminina ainda não permitia roupas apropriadas para atividades físicas. A imagem é um raro registro do início da presença feminina nos esportes, mesmo sob limitações impostas pelos costumes vitorianos.

 

Vôlei feminino antigo

📸 1935 — Em uma competição profissional na Rússia, mulheres disputam uma partida de vôlei vestindo shorts e camisetas. A imagem revela um momento marcante da evolução do uniforme feminino no esporte, refletindo mudanças culturais que, embora lentas, acontecem de forma gradual e progressiva. 

 

Gabrielle Reece - Sexy volleyball athlete -Fitness - Florida State

📸 Gabrielle Reece (@gabbyreece) em ação pela Florida State University (@fsuvolleyball) no final dos anos 1980. Com 1,90 m de altura, Reece se destacou como uma das maiores atletas da história do programa de vôlei da universidade. Ela ainda detém os recordes de bloqueios solo (240) e totais (747) na carreira. Reconhecida nacionalmente, foi eleita a Atleta Universitária Mais Inspiradora em 1989 e integrou a lista das “Wonder Women of Sports” da Rolling Stone. Após sua carreira universitária, Reece tornou-se capitã do Team Nike no circuito profissional de vôlei de praia e também ganhou destaque como modelo, apresentadora de TV e defensora do esporte feminino. 

1935 - Mulheres usam shorts e camisetas para jogar vôlei na Rússia

📸 1935 — Em uma competição profissional na Rússia, mulheres disputam uma partida de vôlei vestindo shorts e camisetas. A imagem revela um momento marcante da evolução do uniforme feminino no esporte, refletindo mudanças culturais que, embora lentas, acontecem de forma gradual e progressiva. 

No início, os uniformes femininos de vôlei eram bastante variados e despadronizados, influenciados pelas normas culturais e locais da época. Era comum ver atletas jogando de calças, bermudas largas, saias comuns e até vestidos. Com o tempo, a combinação de saia e blusa tornou-se predominante em muitos lugares, refletindo uma tendência presente em outras modalidades femininas da época. No entanto, registros fotográficos mostram que, já entre as décadas de 1960 e 1970, os shorts, começaram a surgir de forma mais recorrente, sinalizando uma mudança gradual que consolidaria o uso do shorts justo e das camisetas como padrão nas décadas seguintes.

 

2. Anos 1980-1990: A Evolução dos Uniformes no Vôlei Feminino

Foto de 1990 do primeiro time de vôlei feminino de Millersville.

📸 Registro de 1990 do primeiro time feminino de vôlei de Millersville University (Site do clube) nos Estados Unidos, vestindo o uniforme tradicional da época: camiseta de manga e shorts cavado (ou calcinha). O conjunto reflete o padrão estético e funcional dos anos 80 e 90, marcando o início da trajetória da equipe na modalidade universitária.

Irina Vladimirovna Parkhomchuk, também conhecida como Irina_Kirillova é uma ex-jogadora de voleibol russa, naturalizada croata, que competiu pela União Soviética nos Jogos Olímpicos de 1988

📸Irina Kirillova, a lendária levantadora russa. Estimo que esta foto foi tirada entre 1992 e 1995, mostrando a ex-jogadora em ação pelo clube italiano Anthos Volley Modena, vestindo o típico uniforme da época: uma camiseta folgada e uma calcinha esportiva azul de corte cavado, bastante comum no voleibol feminino daqueles anos. Kirillova brilhou pela União Soviética nos Jogos Olímpicos de 1988 e, hoje, permanece como uma referência do esporte. 

 

Kendall Kipp - Clube: Stanford Univ.

📸 Registro da Kendall Kipp (@kendallkipp) atuando pelo Stanford University (@stanfordwvb), possivelmente durante a temporada 2022/2023. Diferente de muitos clubes internacionais, Stanford — assim como diversas equipes universitárias dos EUA, adotam o uso de camisetas de manga longa como parte do uniforme oficial.

 

Kendall Kipp - Stanford Univ.

📸 Kendall Kipp (@kendallkipp) em quadra pelo Columbus Fury (@columbusfury) equipe dos EUA — provável registro da temporada 2023/2024. Diferente do uniforme de Stanford University, nesta partida ela veste regata esportiva e manguito. Mais do que um acessório estiloso, o manguito ajuda a reter o suor que escorreria para as mãos, protege o braço de impactos com a bola e o chão, além de manter a musculatura firme e aquecida. Ao deixar ombros e bíceps livres, também proporciona ventilação e liberdade de movimento.  

 

Kendall Kipp 03

📸 Kendall Kipp (@kendallkipp) no clube italiano Azzurra Volley Firenze (@ilbisontevolleyfirenze) — provável registro da temporada 2023/2024. É comum que atletas utilizem jaquetas esportivas durante o aquecimento, momentos de relaxamento ou enquanto estão no banco de reservas, ajudando na manutenção da temperatura muscular. Para referência, após Kipp sair do Firenze ela integrou o elenco do renomado clube turco VakıfBank.

Nas décadas de 1980 e 1990, os uniformes femininos de vôlei indoor passaram por transformações significativas. Em busca de maior conforto e liberdade de movimento, as jogadoras começaram a adotar modelos mais ajustados, como camisetas e shorts curtos, feitos de materiais sintéticos que proporcionavam melhor desempenho em quadra. Esse avanço estava diretamente relacionado ao aumento da velocidade e intensidade das partidas, exigindo trajes mais funcionais e adaptados ao novo ritmo do esporte.

Ao mesmo tempo, o vôlei de praia consolidava a popularização do biquíni como uniforme, devido ao clima quente e à natureza descontraída do esporte. Esse estilo de uniforme passou a simbolizar a identidade do vôlei de praia, contrastando com os trajes do vôlei indoor, que até então eram menos reveladores.

No entanto, ao longo dos anos 80 para os anos 90, o vôlei de quadra também viu o uso de calcinhas e maiôs se tornarem cada vez mais comuns nas principais competições internacionais, como os Campeonatos Mundiais e as Olimpíadas. Atletas famosas como a russa Artamanova, a cubana Mireya Luis e a brasileira Leila já competiam com esses trajes, refletindo uma mudança na moda esportiva que priorizava a liberdade de movimentos rápidos e intensos. Esses vídeos de competições da época, que ainda hoje são muito lembrados, ajudam a ilustrar essa transição para uniformes mais ajustados.

 

3. Estética no Vôlei Feminino: Moda, Marketing e Performance

Club Bell Volley women's volleyball 01

📸Aqui vemos as atletas do clube Bell Volley (Site) da Argentina. Eu estimaria que esta foto ocorreu entre 2009 a 2011, por causa da oposta argentina Tanya Acosta (@ta.acosta) camisa 2 visível na foto, lembro que ela permaneceu estas temporadas neste clube. Apesar a calcinha cair em desuso após anos 2000, ainda muitos clubes pelo mundo usavam esta vestimenta, inclusive o clube Boca, que você pode conferir num video antigo abaixo.    

Além dos fatores de praticidade e liberdade de movimento, é importante considerar que a escolha por uniformes mais ajustados e reveladores, como calcinhas, maiôs… roupas muito curtas, no vôlei feminino também pode ter sido influenciada por estratégias de marketing. Durante as décadas de 1980 e 1990, com o aumento da visibilidade do esporte e a busca por novos patrocinadores, algumas entidades de vôlei podem ter adotado esse tipo de uniforme com o objetivo de atrair tanto os fãs do esporte quanto um público mais amplo, seduzido pela estética do corpo feminino em trajes visualmente chamativos.

Embora a principal justificativa tenha sido a necessidade de trajes mais funcionais, o marketing do esporte também pode ter desempenhado um papel importante na popularização dessa escolha, o que contribuiu para o “boom” de popularidade do vôlei feminino, especialmente em nível internacional.

4. A controvérsia e a pressão para mudanças

Evgenia Artamonova

📸Esta é Evgenia Artamonova a estrela do voleibol russo, que disputou seis edições consecutivas dos Jogos Olímpicos. Sua carreira se estendeu da década de 80 até 2013. Artamonova é considerada a atacante mais completa do voleibol europeu juntamente com Lioubov Sokolova.

Seleção Cubana Vôlei Feminino

📸 Bloqueio da seleção cubana nos anos 90, tentam parar o ataque da seleção italiana durante uma partida no final dos anos 90. O maiô azul com gola vermelha é símbolo da era de ouro do vôlei cubano, tricampeão olímpico.

Mireya Luis cuba

📸 Mireya Luis (@mireyaluishernandez) a lendária estrela do vôlei cubano, durante uma partida oficial usando o icônico maiô azul da seleção de Cuba, modelo que marcou época entre o fim dos anos 80 e o início dos anos 2000.
🏐 Mireya foi uma das responsáveis pelo êxito cubano no cenário internacional, conquistando três medalhas de ouro olímpicas consecutivas. Conhecida por sua impressionante impulsão — saltando até 3,39m —, ela é considerada uma das maiores jogadoras de todos os tempos.
👕 O uniforme, em estilo maiô cavado, com corte atlético, tecidos de alta compressão e detalhes patrióticos, traduzia não só a estética da época, mas também a força e identidade da equipe cubana naquele período glorioso.  

Neste vídeo podemos assistir a seleção Brasileira x a seleção Chinesa feminina, ambas seleções usavam a calcinha ou shorts esportivo cavado, como alguns preferem chamar. 

No entanto, nos anos 80 e 90, o uso do uniforme composto por calcinha cavada e regata no vôlei feminino gerou uma série de debates acalorados. Enquanto algumas atletas e organizações questionavam o que viam como uma sexualização do esporte, outros setores defendiam o uniforme “sexy” como uma estratégia legítima para atrair público e patrocinadores. A estética do corpo feminino, frequentemente exposto, acabou sendo utilizada como uma ferramenta de marketing para ampliar a visibilidade da modalidade — especialmente entre o público masculino. Mas até que ponto essa seria, de fato, a prioridade para um esporte tão técnico e exigente?

De outro lado, parte das jogadoras relatava sentir-se pressionada a adotar uniformes que, embora garantissem liberdade de movimento, ofereciam pouca proteção. Para essas atletas, o impacto físico durante as partidas se tornava um problema, já que não contavam com o conforto ou a cobertura necessários para prevenir lesões ou situações de desconforto visual.

A crescente valorização da estética em detrimento da performance também gerou críticas entre aquelas que viam no uniforme não apenas uma peça técnica, mas um instrumento de promoção de imagem. Assim, o debate extrapolou os limites da quadra, gerando desconforto para parte das atletas e alimentando discussões fora das competições, especialmente sobre a exposição e a valorização estética no esporte.

 

5. Evolução nos uniformes: Anos 1990-2000

Carol Gattaz - Rosamaria - Pri Daroit

📸 Carol Gattaz (@carolgattaz) à direita, Rosamaria (@rosamariaoficial) à esquerda e Pri Daroit (@pridaroit5) ao fundo, em ação pelo Minas. Foto da temporada 2016/17 — Observe nas mãos de Carol sinais de lesões, algo comum no vôlei devido ao impacto constante e intenso com a bola. – Instagram da fotografa: @hericasuzuki

Rosamaria Montibeller

📸 A ponteira brasileira Rosamaria Montibeller (@rosamariaoficial) durante sua passagem pelo Minas (@mtcvolei), um dos mais prestigiados times da Superliga Feminina do Brasil. Atualmente, Rosamaria defende o clube japonês Denso Airybees (@densoairybees_official) da V.League Division 1, a elite do voleibol nipônico. 

Clube Voley Ciutat Cide 02

📸 Foto atual das atletas do clube espanhol Voley Ciutat Cide (@voleiciutatcide), um dos mais tradicionais da Espanha, fundado em 1973. A equipe adota o shorts justo cavado, peça comum entre clubes europeus e norte-americanos.

A transição para uniformes mais práticos e confortáveis começou de forma mais consistente nos anos 1990 e se consolidou ao longo dos anos 2000. As primeiras mudanças envolveram a substituição das calcinhas por shorts mais longos e camisetas mais ajustadas ao corpo. Para muitas jogadoras, essa transformação teve um impacto positivo, oferecendo maior cobertura e liberdade de movimento durante as partidas.

O novo design passou a ser mais frequente em competições internacionais, especialmente a partir de eventos como as Superligas e os Campeonatos Mundiais de Vôlei Feminino. Além de representar uma evolução funcional, essas mudanças também refletiam um movimento em direção à profissionalização da imagem do esporte.

Outro fator importante foi a inovação nos materiais utilizados na confecção dos uniformes. Tecidos tecnológicos começaram a ser adotados para melhorar o desempenho físico das atletas — com maior respirabilidade, compressão, conforto e redução de atrito em áreas de intensa movimentação. Esses avanços se mostraram cruciais, sobretudo em jogos longos e de alta exigência.

 

6. O vôlei feminino e os uniformes atuais

Gizem Orge

📸 A Turca Gizem Örge (@gizemorge), considerada uma das melhores líberos do mundo, em ação pelo Fenerbahçe (@fbvoleybol), um dos gigantes do voleibol feminino da Sultanlar Ligi, na Turquia. O uniforme moderno chama atenção pelo uso de tecnologia têxtil avançada, com camiseta e shorts justos que oferecem ajuste anatômico, liberdade de movimento e ventilação adequada — refletindo a sofisticação dos padrões profissionais de alto rendimento. 

Aleksandra Szafraniec, quando jogou pela equipe Impel Wrocław, é registrada nesta imagem usando o uniforme da temporada 2009/2010. O modelo segue os padrões da época corte cavado, tecido sintético de alta compressão e numeração frontal centralizada. A camisa número 13, acompanhada de identificadores de patrocinadores e logotipos oficiais, reflete a estética funcional dos anos 2000 no voleibol europeu.

📸A central polonesa Aleksandra Szafraniec (@tall_ola), registrada nesta foto durante sua passagem pelo Impel Wrocław (@volleywroclaw_) vestindo o uniforme clássico das temporadas 2009/2010 ou 2010/2011. Na época, o clube ainda usava o vermelho as vezes preto, como cor predominante — bem diferente do verde que domina os uniformes atuais do Wrocław. O modelo, com corte cavado e tecido sintético de alta compressão, segue os padrões marcantes dos anos 2000, com a numeração centralizada e detalhes de patrocinadores e logotipos oficiais.

Ayçin Akyol e Britt Bongaerts - Clube Galatasaray Daikin

📸 Na foto, vemos a central turca Ayçin Akyol (@aycinakyol) ao lado da levantadora holandesa Britt Bongaerts (@brittbongaerts), ambas atuando pelo Galatasaray Daikin. A presença de atletas internacionais como Britt reforça o caráter multicultural da liga, enquanto Ayçin representa a nova geração do vôlei turco, unindo força e técnica refinada. 

A atleta Romena (naturalizada turca) Alexia Căruțașu camisa 14 e a atleta Holandesa Britt Bongaerts camisa 4 do renomado clube Turco Galatasaray Daikin

📸A oposta Alexia Căruțașu (@alexiaioanacarutasu) de costas (camisa 14), ao lado da levantadora holandesa Britt Bongaerts (@brittbongaerts) camisa 4 — ambas defendendo o Galatasaray Daikin (@gsvoleybol).

Nos últimos 20 anos, o uniforme composto por camiseta e short justo se consolidou como o padrão no vôlei feminino, tanto em competições nacionais quanto internacionais. Além disso, muitas atletas passaram a adotar o uso de sutiãs esportivos de alta compressão — peças específicas desenvolvidas para oferecer suporte aos seios, reduzindo movimentos bruscos e o desconforto causado por saltos e impactos repetitivos. Esse tipo de vestuário também contribui para uma maior estabilidade do tronco durante ações como bloqueios e defesas, beneficiando especialmente jogadoras com busto mais volumoso.

Embora esse modelo de uniforme seja o mais usado em todo o mundo, alguns clubes e seleções, especialmente em países como Noruega, Estônia e Suécia… optam por uniformes que incluem calças leggings técnicas de compressão, uma peça que oferece maior cobertura, suporte muscular e conforto térmico, adaptando-se às condições climáticas locais ou preferências culturais.

Fato é que o uniforme atual proporciona muito mais flexibilidade e segurança, e as marcas esportivas passaram a investir em design que equilibre estética, funcionalidade, conforto e proteção. As cores e padrões variam conforme a identidade visual de cada equipe e as exigências dos patrocinadores, mas o foco principal permanece: garantir o bem-estar e o desempenho das atletas em quadra.

Resumindo a linha do tempo:

📸 Nesta foto vemos a Alexia Căruțașu de frente e a Líbero Turca Eylül Yatgın. Galatasaray é um dos clubes mais energico da liga turca.

📸 Na foto, vemos a oposta romena naturalizada turca Alexia Căruțașu (@alexiaioanacarutasu) ao lado da líbero turca Eylül Yatgın (@eylulakarcesme), ambas em ação pelo Galatasaray Daikin (@gsvoleybol), um dos clubes mais vibrantes e tradicionais da Sultanlar Ligi

 
  • 1960-1970: Uniformes simples, com saias e blusas. Sem padrão uniforme.
  • 1980-1990: Popularização do uniforme de calcinha e regata justa. Aumento da popularidade do esporte, especialmente com a explosão do vôlei feminino nas competições internacionais.
  • 1990-2000: Início das mudanças, com uniformes mais curtos (mas não tão reveladores) e mais práticos, como shorts justos, tops e regatas/camisetas.
  • 2000 em diante: Consolidação do uniforme de shorts e camiseta, focando no conforto e desempenho das jogadoras, sem comprometer a estética.

7. A Mini Saia (Skort) e a Expressão Visual no Vôlei Feminino

Sheila Castro, BRASIL

📸 Ícone do voleibol brasileiro, Sheilla Castro vestida com o tradicional skort esportivo — peça que mescla a aparência da saia com a estrutura funcional de um short. Sheilla, é uma das maiores opostas da história do esporte. 📷 Fonte: (Instagram) Sheila Castro 

 

Osasco x Gerdau Minas - Semifinal - Fonte: Galeria de fotos da CBV

📸 Registro da semifinal entre Osasco e Gerdau Minas pela Superliga A feminina. 🏐 Na foto, destaque para Thaísa Daher e Jenna Gray no duplo bloqueio, ambas utilizando o skort esportivo, peça que une a leveza de uma saia com a praticidade do short embutido. 📷 Fonte: Galeria de fotos da CBV 

Sofya Kuznetsova no clube Luch Moscou

📸 Aqui vemos a russa Sofya Kuznetsova brilhando com o antigo uniforme do clube Luch Moscou (@vc_luch_moscovo). Durante sua passagem pelo clube, o uso do skort (saia combinada com shorts) marcou uma fase inovadora, unindo estilo e performance em quadra, criando a identidade visual para o Luch Moscou.

Dentro da evolução dos uniformes femininos no vôlei, uma peça que chama atenção é o skort — um modelo técnico que combina a aparência de uma saia com a estrutura de shorts embutidos. Popularmente chamado de “mini saia por cima do shorts”, o skort oferece uma estética mais feminina, sem comprometer a liberdade de movimento exigida pelo esporte.

Embora não seja comum em competições internacionais organizadas pela FIVB (como Olimpíadas, Campeonatos Mundiais ou torneios CEV), seu uso é permitido pelas regras, desde que a vestimenta atenda aos padrões de uniformização, identificação visual e mobilidade. Ainda assim, o que se observa na prática é que o skort aparece majoritariamente em ligas nacionais — com destaque para clubes brasileiros como Brasília Vôlei e Gerdau Minas, além de algumas equipes italianas e russas em seus respectivos campeonatos internos.

Em alguns países como Noruega, Suécia etc... Se usam calças esportivas como uniforme. Fonte da foto: clube Sueco Engelholms Volleybollsällskap - Foto via Instagram: @lowfstopphotos 

📸 Atletas do Engelholms Volleybollsällskap (@engelholmsvolley) que competem na Elitserien — a liga de elite do voleibol feminino da Suécia. 🏐 Nesta foto as três atletas utilizam leggings técnicas de compressão, uma peça que oferece maior cobertura, suporte muscular e conforto térmico, especialmente útil em climas mais frios como o escandinavo. 📷 Foto via Instagram: @lowfstopphotos

 

Por Que Algumas Equipes Optam Pelo Skort?

Sesi Vôlei Bauru📸 Atletas do Sesi Vôlei Bauru em ação pela Superliga A.

🏐 O destaque vai para o uniforme diferenciado adotado pelo clube: todas as jogadoras utilizam skorts de modelagem mais larga, peça que combina a estética da saia com a funcionalidade do short embutido.

📷 Fonte: @sesivoleibauru

 

Para estes clubes o skort vai além do apelo estético — envolve decisões estratégicas relacionadas à imagem da equipe, à cultura local e à influência de patrocinadores. Em certos contextos, o visual mais feminino da peça pode ser visto como uma valorização da identidade das atletas, ampliando a variedade de estilos possíveis sem comprometer o desempenho.

Para algumas jogadoras, o uso da mini saia sobre o shorts representa mais conforto psicológico ou uma preferência pessoal por maior cobertura, além de contribuir com o design visual do time. Já para os clubes, pode se tratar de uma forma de se destacar visualmente dentro da liga, reforçando a identidade do projeto esportivo.

Embora não se trate de uma tendência dominante no cenário internacional, a presença do skort é um exemplo claro de como o uniforme no vôlei feminino pode evoluir, respeitando o desempenho atlético e, ao mesmo tempo, abrindo espaço para diversidade estética e cultural nas quadras.

8. Conclusão

Radomka Radom vs MKS Energa Kalisz - Bloqueio de Oliwia Nastawska

📸 Bloqueio da central polonesa Oliwia Nastawska (@oliwianastawska) durante a partida entre MKS Energa Kalisz (uniforme vermelho) e Radomka Radom (uniforme branco), válida pela Tauron Liga — a elite do voleibol feminino da Polônia. 🏐 Oliwia é uma das jovens promessas do voleibol polonês e integra o elenco principal do Energa MKS Kalisz.

Aqui vemos a turca Hande Baladın, a estrela do voleibol Turco, atuando no clube Eczacıbaşı Dynavit.

📸 Hande Baladın (@handebaladin), estrela do voleibol turco, em ação pelo Eczacıbaşı Dynavit (@eczacibasivolley). 🏐 Formada nas categorias de base do clube, Hande atua como ponteira desde 2014 e é uma das principais jogadoras da equipe e da seleção turca.

Atletas do NAVC Griffins (Sub-17) em ação durante o torneio Alberta Volleyball Premier #3, 2019.📸 Foto: RobertPhotography / via Pinterest - 🏐 Clube: NAVC Griffins – www.navc.ca | Instagram: @navcgriffins

Atletas do NAVC Griffins (Sub-17) em ação durante o torneio Alberta Volleyball Premier #3, 2019.
📸 Foto: RobertPhotography – 🏐 Clube: NAVC Griffins – www.navc.ca | Instagram: @navcgriffins 

A transformação dos uniformes no vôlei feminino ao longo das décadas vai muito além de tecidos ou cortes. Ela acompanha as mudanças na sociedade, na ciência esportiva e na própria visão das mulheres dentro do esporte de alto rendimento. O que antes era guiado por padrões estéticos e até imposições culturais, hoje cede espaço a decisões mais conscientes, que priorizam o desempenho, o conforto e a liberdade das atletas em quadra.

Seja na escolha entre camisetas, regatas, shorts justos ou skorts… cada detalhe do uniforme reflete uma nova fase do vôlei feminino — mais técnico, mais respeitoso com a trajetória das atletas, e cada vez mais aberto à diversidade de estilos e necessidades.

Ao compreender a evolução desses trajes, também enxergamos como o esporte acompanha (ou resiste) às mudanças do mundo. E, como vimos, até detalhes aparentemente simples, podem carregar histórias, simbolismos e debates que merecem ser trazidos à tona.

 

🧠 Curiosidade 1: Por que atletas de vôlei dos EUA usam camisetas de manga longa?

Stanford Women's Volleyball e Oregon Volleyball

📸 Duplo bloqueio impressionante durante o confronto entre  Stanford Cardinal (Site)e Oregon Ducks (Site)pela NCAA Women’s Volleyball. 🏐 As atletas de branco e preto representam a equipe de Stanford, enquanto as de verde compõem o time de Oregon.

 

📸 Atletas do time feminino da Sacramento State University (Hornets Site), dos Estados Unidos, durante partida válida pela NCAA — a liga universitária norte-americana. Um detalhe que chama atenção nos uniformes é o uso frequente de camisetas de manga longa, algo bastante comum nas universidades dos EUA, seja por preferência pessoal, cultural, proteção, estilo da equipe ou adaptação climática. O shorts justo, por outro lado, segue o padrão tradicional do voleibol feminino em competições internacionais.

📸 Atletas do time feminino da Sacramento State University (Hornets Site), dos Estados Unidos, durante partida válida pela NCAA — a liga universitária norte-americana. 

Nos Estados Unidos, especialmente na NCAA (liga universitária), é muito comum ver atletas de vôlei feminino usando camisetas de manga longa e mais folgadas, algo raro em outras partes do mundo. Isso se deve a uma combinação de fatores:

🏀 Influência do basquete:
O estilo esportivo americano valoriza camiseta mais larga e solta, comum também no basquete universitário. Essa estética se espalhou pelo vôlei.


❄️ Clima e conforto térmico:
Ginásios frios em épocas de outono e inverno tornam as mangas longas uma escolha prática para manter o corpo aquecido.


🩹 Proteção na defesa:
Mangas compridas ajudam a evitar queimaduras e arranhões em manchetes e defesas no chão.


🧍‍♀️ Preferência pessoal:
Além de ser quase cultural na liga universitária, muitas atletas se sentem mais confortáveis e confiantes com peças mais soltas na parte superior, enquanto mantêm o short justo para mobilidade (as vezes usam calça esportiva).


🌍 Já no cenário internacional, os uniformes tendem a ser mais justos, curtos e aerodinâmicos — alinhados ao estilo técnico e visual do voleibol profissional.

Na foto vemos Rina Hiratani quando jogava pelo clube japonês Kurobe Aqua Faireis (@kurobeaquafairies)Apesar da sua equipe geralmente usar shorts justo, não é tão comum  nos clubes orientais, quase sempre clubes do Leste Asiático, como Coreia, China — e algumas equipes do Sudeste Asiático, como nas Filipinas e Indonésia... optam por shorts mais folgados, as vezes até lembrando shorts de futebol.

📸 Na foto vemos Rina Hiratani quando jogava pelo clube japonês Kurobe Aqua Faireis (@kurobeaquafairies)Apesar da sua equipe geralmente usar shorts justo, não é tão comum  nos clubes orientais, quase sempre clubes do Leste Asiático, como Coreia, China — e algumas equipes do Sudeste Asiático, como nas Filipinas e Indonésia… optam por shorts mais folgados, as vezes até lembrando shorts de futebol.

 

🧠 Curiosidade 2: O que é esta vestimenta que cobre toda a perna da atleta?

Nesta foto vemos a atleta norte americana Kate Lang (@kate.lang) que atua como levantadora no Clube Havaii (EUA) (@hawaiiwvb). Você já se perguntou que vestimenta é esta em uma de suas pernas que cobre a perna em sua totalidade? veja logo abaixo.

📸 Atleta Kate Lang (@kate.lang), levantadora do clube Havaí (@hawaiiwvb).

Nesta foto, vemos a atleta norte-americana Kate Lang (@kate.lang), capitã e levantadora do time da Universidade do Havaí (@hawaiiwvb). Já reparou nessa peça preta que cobre toda a perna dela? Muita gente tem essa dúvida: afinal, o que é essa vestimenta esportiva usada por várias jogadoras? Descubra logo abaixo.

📸 Nas duas fotos acima, vemos a atleta norte-americana Kate Lang (@kate.lang), capitã e levantadora do time da Universidade do Havaí (@hawaiiwvb). Já reparou nessa peça preta que cobre toda a perna dela? Muita gente tem essa dúvida: afinal, o que é essa vestimenta esportiva usada por várias jogadoras? Descubra logo abaixo.

Você já reparou que algumas jogadoras usam uma espécie de “manga” cobrindo apenas uma das pernas? Podemos ver esta vestimenta na foto acima da levantadora norte-americana Kate Lang, essa peça chama atenção — e tem função técnica!

🧦 Manga de compressão ou meia de compressão:
Esse acessório é muito usado por atletas para melhorar a circulação sanguínea, reduzir a fadiga muscular e ajudar na recuperação física durante e após os jogos.


🦵 Uso em apenas uma perna:
É comum que a peça seja usada em apenas um dos lados. Isso pode estar relacionado a desequilíbrios musculares, lesões antigas ou simplesmente conforto individual. A compressão localizada oferece mais suporte onde a atleta sente necessidade.


🏐 Estabilidade e confiança:
Em esportes de alta intensidade como o vôlei, onde saltos e deslocamentos são constantes, a compressão funciona quase como um reforço invisível. Para muitas atletas, traz sensação de segurança e leve alívio.


👀 Pequeno detalhe, grande impacto:
Embora discreto, esse acessório pode fazer diferença no desempenho e na confiança da jogadora — e por isso tem ganhado espaço dentro das quadras!

 

Sobre o autor:

Apaixonado por vôlei feminino desde os anos 90, acompanho a evolução do esporte dentro e fora das quadras. Este artigo é fruto de anos de observação, pesquisa e respeito por cada atleta e clube que faz parte dessa trajetória. Acredito que conhecer a história dos uniformes é também valorizar a luta, o talento e a identidade de quem veste essas cores.

Se quiser trocar ideias, sugerir temas ou apenas compartilhar sua visão sobre o esporte, será um prazer conversar!

Artigo: Renato Silva

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Golden Set: o desempate do vôlei que poucos conhecem!

Golden Set: o desempate do vôlei que poucos conhecem!

Foto da capa: Bundesliga 1 Feminina Alemanha – Schwarz-Weiss Erfurt x Rote Raben Vilsbiburg – Atleta Rica Maase do clube Schwarz-Weiss Erfurt – Foto via Wikimedia Commons de Steffen Prößdorf.

Se você é fã de vôlei, provavelmente já está familiarizado com o tie-break, o set decisivo que acontece quando uma partida está empatada em 2 a 2. Mas você sabia que existe uma situação especial onde um sexto set pode ser jogado? Esse set é chamado de Golden Set!

O Que é o Golden Set?

O Golden Set (ou “Set de Ouro”, em tradução livre) é um set extra disputado exclusivamente em torneios mata-mata (eliminatórios) quando há empate no número de jogos vencidos entre duas equipes. Diferente do tie-break tradicional, ele é uma forma de desempate que define qual time avança na competição.

Quando o Golden Set Acontece?

O Golden Set ocorre quando uma competição eliminatória é disputada em duas partidas (ida e volta). Se cada equipe vence uma dessas partidas, o regulamento exige um set extra para definir quem avança. Esse formato é comum em torneios europeus, como a Champions League de Vôlei e a Copa CEV.

Como Funciona o Golden Set?

Vôlei, 1ª Bundesliga Feminina Alemanha, Schwarz-Weiss Erfurt x USC Münster. Hanna Hellvig (Schwarz-Weiss Erfurt, 17) atacando com sucesso contra o bloqueio de Mia Kirchhoff (USC Münster, 15). 12 de março de 2022. Foto de Steffen Prößdorf, autossuficiente.

Vôlei, 1ª Bundesliga Feminina Alemanha, Schwarz-Weiss Erfurt x USC Münster. Hanna Hellvig (Schwarz-Weiss Erfurt, 17) atacando com sucesso contra o bloqueio de Mia Kirchhoff (USC Münster, 15). 12 de março de 2022. Foto via Wikimedia Commons de Steffen Prößdorf.

  • O Golden Set é disputado imediatamente após o fim do segundo jogo, sem intervalo longo entre a partida e o set extra.
  • Ele segue as mesmas regras de um tie-break, ou seja, vence o primeiro time que atingir 15 pontos, desde que haja uma diferença de pelo menos dois pontos (exemplo: 15-13 ou 16-14).
  • As equipes mantêm os lados da quadra conforme estavam no fim da partida, mas há troca de lado ao se atingir 8 pontos.

Por Que o Golden Set é Polêmico?

Muitos torcedores e atletas consideram o Golden Set um formato de desempate injusto. Isso porque ele reduz uma disputa de cinco sets a um único set curto, onde pequenos erros podem decidir a classificação de um time. Além disso, não importa o saldo de sets ou pontos ao longo dos dois jogos, apenas a vitória ou derrota.

Exemplos de Jogos com Golden Set

Vôlei, 1ª Bundesliga Feminina Alemanha, USC Münster x Schwarz-Weiss Erfurt. Reunião de equipe e motivação de Schwarz-Weiss Erfurt (SWE). Foto de Steffen Prößdorf, autossuficiente

Vôlei, 1ª Bundesliga Feminina Alemanha, USC Münster x Schwarz-Weiss Erfurt. Reunião de equipe e motivação de Schwarz-Weiss Erfurt (SWE). Foto via Wikimedia Commons de Steffen Prößdorf.

Aqui estão algumas situações reais onde o Golden Set decidiu o futuro das equipes:

  • Champions League 2023: O time turco VakıfBank perdeu o jogo de ida por 3-0, venceu o de volta por 3-0, mas acabou eliminado no Golden Set contra o Fenerbahçe.
  • *Campeonato Paulista 2019: O São Paulo/Barueri venceu o primeiro jogo da semifinal contra o Osasco Audax, mas perdeu o segundo. No Golden Set, levou a melhor por 25-16 e garantiu a vaga na final.
  • Liga Europeia 2015: A seleção da Hungria enfrentou a Turquia na final, com uma vitória para cada lado. No Golden Set, a Hungria venceu por 15-13 e conquistou o título da competição.

*​Atualmente, a Federação Internacional de Voleibol (FIVB) estabelece que o Golden Set seja disputado até 15 pontos, com uma diferença mínima de 2 pontos para definir o vencedor. No entanto, é importante destacar que as regras específicas do Golden Set podem variar conforme o regulamento de cada competição. Portanto, embora a FIVB recomende o formato de 15 pontos, as federações nacionais e organizadores de competições têm a autonomia para ajustar essa regra de acordo com as necessidades específicas de seus torneios.

Conclusão

Vôlei, Atom Trefl Sopot x VK Modranska Prostejov (CZE). Sanja Popovic em ação. 13 de dezembro de 2011. Foto de Grzegorz Jereczek, autossuficiente.

Vôlei, Atom Trefl Sopot x VK Modranska Prostejov (CZE). Sanja Popovic em ação. 13 de dezembro de 2011. Foto de Grzegorz Jereczek

O Golden Set é um elemento emocionante e, ao mesmo tempo, controverso no vôlei. Enquanto alguns apreciam a emoção de um desempate rápido e decisivo, outros questionam a justiça desse sistema. De qualquer forma, agora você sabe que o vôlei pode ter seis sets em uma partida eliminatória!

Você já assistiu a um jogo decidido por Golden Set? O que acha desse formato? Deixe sua opinião nos comentário!

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Galeria de Fotos das Estrelas do Vôlei Feminino

Galeria de Fotos das Estrelas do Vôlei Feminino

📸 Galeria das Estrelas do Vôlei Feminino! 🏐✨

O voleibol feminino é um esporte repleto de talento, emoção e grandes jogadoras que conquistam fãs dentro e fora das quadras. Para celebrar essas atletas incríveis, reunimos aqui algumas das melhores fotos publicadas por elas em suas redes sociais. Nesta galeria, você poderá conferir momentos marcantes, seja em competições ou treinos.

Acompanhe e conheça um pouco mais sobre as estrelas do vôlei! 💙🔥

*Fonte das atletas na foto.

*Página em constante atualização.

 
Cherinchella

Atleta: Chirichella – Nacionalidade: Italiana – Posição: Central – Clube Atual: Imoco Volley Conegliano – Instagram da Atleta: cristinachirichella10 – Instagram do Clube: imocovolley


 
Glayce Kelly - Vôlei Feminino Brasil
Glayce Kelly Minas Tenis Club

Atleta: Glayce Kelly – Nacionalidade: Brasil – Posição: Ponteira – Clube Atual: Gerdau Minas (Brasil) – Instagram da Atleta: mtcvolei – Instagram do Clube: glaycekelly_5


Kate Lang - Hawaii wvb

Atleta: Kate Lang – Nacionalidade: USA – Posição: Levantadora – Clube Atual: Hawaii (USA) – Instagram do Clube: hawaiiwvb – Instagram da Atleta: kate.lang


 

Da esquerda para a direita Yaprak Erkek, Dana Rettke, Tijana Bošković – Clube: Eczacıbaşı Dynavit – Fonte da foto: Site oficial Eczacibasi.


Carolina Pecorari Volley Italian 1
Carolina Pecorari Volley Italian

Atleta: Carolina Pecorari – Nacionalidade: Italiana – Posição: Ponteira – Clube Atual: Bartoccini-Mc Restauri Perugia (Itália) – Instagram da Atleta: carolina_pecorari –  Instagram do Clube: bartocciniperugiavolley


Libero Netta Laaksonen Finlândia

A vida das Líberos

Atleta: Netta Laaksonen  – Nacionalidade: Finlândia – Posição: Líbero MVP – Clube: Hämeenlinnan Lentopallokerho (Finlândia) – Instagram do Clube: lentiskerho – Instagram da Atleta: nettalaaksonen


PSV Salzburg vs Oberbank Steel Volleys Linz 01

Oberbank Steelvolleys Linz-Steg x PSVBG Salzburg – Atletas de camiseta branca são do clube PSVBG Salzburg: 1 Bojana Ubiparip (Central) e a 13 Finja Heins (Oposta). Atletas do outro lado de uniforme preto são do clube Oberbank Steelvolleys Linz-Steg – Clube da Áustria: PSVBG Salzburg – Instagram PSVBG Salzburg Oficial (fonte da foto): @psvbg_salzburg – Instagram das Atletas: Não localizado pelos sistemas de buscas.


Sokol Volleyball Áustria

Sokol x PSVBG Salzburg – Atletas de azul do clube Sokol: Simić (Ponteira) e Knežević (Central). Atleta atacante de camiseta branca do clube PSVBG Salzburg – Clube da Áustria: Sokol Volleyball (Cidade Schwechat) – Instagram Sokol: @sokol_volleyball – Instagram das Atletas não localizado pelos sistemas de buscas.


Gabriela Santin

Atleta: Gabriela Santin – Nacionalidade: Brasileira – Posição: Líbero – Clube: ABEL Moda Vôlei (Brasil) – Instagram da atleta: gabii_santin – Fonte do clube: abelmodavolei


Natalya Vdovina - Super Natulya

Atleta Veterana e Treinadora de Vôlei: Natalya Vdovina – Nacionalidade: Russa –  Mestre em Esportes de Classe Internacional, Campeã Mundial, Treinadora de Vôlei! – Instagram: supernatulya34


Martyna Lazowska 02
Martyna Lazowska

Atleta: Martyna Lazowska – Nacionalidade: Polônia – Posição: Levantadora – Clube: VolleyWroclaw (Polônia) – Instagram da atleta: martynalazowskaa – Instagram do clube: volleywroclaw_


Oliwia Nastawska - Clube Kalisz 05
Oliwia Nastawska

Atleta: Oliwia Nastawska – Nacionalidade: Polônia – Posição: Central – Clube: Energa MKS Kalisz (Clube Polonês) – Instagram: @oliwia_nastawska_fp – Fontes: foto 1 fotobyflashback – foto 2 assinatura na foto – Instagram do Clube: mksvolleyball


Michelle Bachmann - Engel.photograph 01
Michelle Bachmann - Engel.photograph

Atleta: Michelle Bachmann – Nacionalidade: Alemã – Posição: Ponteira – Clube: Potsdam (Alemanha) – Instagram da atleta: michelle_bachm – Instagram do clube: scpotsdambundesliga


Rizu Daimon - Vôlei Feminino - Japonesa

Atleta: Rizu Daimon – Nacionalidade: Japonesa – Posição: Líbero – Clube: Tokyo Sunbeams (Japão) – Instagram da Atleta: @ri01.26zu – Instagram do clube: tokyo_sunbeams


Vôlei Feminino - Atletas Comemorando

Atletas comemorando


Giuditta Lualdi 01
Giuditta Lualdi

Atleta: Giuditta Lualdi – Nacionalidade: Italiana – Posição: Central – Clube: Busto Arsizio (Itália) – Instagram da atleta: @giudilua_– Instagram do Clube: @uybavolley


Julita Piasecka
Julita Piasecka
Julita Piasecka

Atleta: Julita Piasecka – Nacionalidade: Polonesa – Posição: Ponteira – Clube: Bielsko-Biala (Polônia) – Instagram da atleta: @julita.piasecka – Instagram do clube: official_bks_volleyball


Tuğba Şenoğlu
Tuğba Şenoğlu 01

Atleta: Tuğba Şenoğlu – Nacionalidade: Turca – Posição: Ponteira – Clube: Türk Hava Yolları SK (Turquia) – Instagram da Atleta@tugbaasenogluu – Instagram do Clube: thysporkulubu


Júlia Pic
Júlia Pic
Volleyball Girl – Atleta: Júlia Pic  – Fonte TikTok: julia__pic – Fonte Instagram: juliampic
 

Iva Šućurović
Iva Šućurović

Atleta: Iva Šućurović – Nacionalidade: Servia – Posição: Central – Clube: OK Železničar (Servia) – Instagram da Atleta: @ivasucurovic – Instagram do Clube: odbojkaskiklubzeleznicar


Mireia Alarcon - Clube CD Universidad Granada
Mireia Alarcon - Clube CD Universidad Granada 02

Atleta: Mireia Alarcon – Nacionalidade: Espanha – Posição: Ponteira – Clube: CD Universidad Granada (Espanha) – Instagram da Atleta: mireiaalarcon_ – Instagram do Clubecduniversidadgranada


WVB - Mount Royal Cougars VS Calgary Dinos

WVB: Mount Royal Cougars x Calgary Dinos – Partida de Vôlei Feminino da Liga Canadense.


Anastasia Lyashko - Reale Mutua Fenera Chieri
Anastasia Lyashko - Reale Mutua Fenera Chieri 01
Anastasia Lyashko 03

Atleta: Anastasia Lyashko – Nacionalidade: Russa – Posição: Central – Clube: Reale Mutua Fenera Chieri ’76 (Italia) – Cidade: Chieri Instagram do Clube: chieri76 – Instagram da Atleta: anastasia__le17


Zehra Güneş Turkish - Clube Atual Vakifbank
Zehra Gunes
Atleta: Zehra Güneş – Nacionalidade: Turca – Posição: Central – Clube: VakıfBank (Turquia) – Cidade: Istanbul – Instagram da Atleta: @zehragunes – Instagram do Clube: @vakifbanksk
 

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